Imagem Ilustrativa
O desfile do grupo paramilitar contou com a participação do antigo primeiro-ministro do Estado palestino, Ismail Haniyeh, um dos mais importantes líderes do Hamas. A notícia sobre a exibição da arma antiaérea em poder do grupo acusado de colaborar com o Estado Islâmico foi divulgada pelo portal de notícias norte-americano Breitbart, hoje, dia 2.
Conforme o site Breitbart, as imagens foram divulgadas pelo Hamas apenas nesta semana - o veículo de comunicação informa que a arma trata-se de "um canhão antiaéreo de dois canos Gryazev-Shipunov GSh-23, que começou a ser utilizado pelo exército soviético em 1965 e possui grande eficácia contra helicópteros. Se a arma realmente estiver em atividade, nas mãos do grupo terrorista, ela ainda pode representar uma ameaça para os helicópteros militares israelenses que estão em operação na faixa de Gaza".
O correspondente do portal de notícias em Israel recebeu informações de uma fonte ligada ao chamado "braço militar" do grupo Hamas - o entrevistado afirmou que "a arma antiaérea, obtida na Líbia, foi recentemente levada até o território dominado pelo Estado palestino através de uma operação de tráfico de armas coordenada por militantes extremistas simpáticos à ideologia conhecida como salafismo, que estão em atividade na Península do Sinai.
Antigo primeiro-ministro do Estado palestino, Ismail Haniyeh,
participou do desfile das tropas do Hamas
Imagem: Samaa TV
Conforme o site Breitbart, as imagens foram divulgadas pelo Hamas apenas nesta semana - o veículo de comunicação informa que a arma trata-se de "um canhão antiaéreo de dois canos Gryazev-Shipunov GSh-23, que começou a ser utilizado pelo exército soviético em 1965 e possui grande eficácia contra helicópteros. Se a arma realmente estiver em atividade, nas mãos do grupo terrorista, ela ainda pode representar uma ameaça para os helicópteros militares israelenses que estão em operação na faixa de Gaza".
O correspondente do portal de notícias em Israel recebeu informações de uma fonte ligada ao chamado "braço militar" do grupo Hamas - o entrevistado afirmou que "a arma antiaérea, obtida na Líbia, foi recentemente levada até o território dominado pelo Estado palestino através de uma operação de tráfico de armas coordenada por militantes extremistas simpáticos à ideologia conhecida como salafismo, que estão em atividade na Península do Sinai.
A arma chegou ao movimento antissemita, apesar dos esforços do governo egípcio para conter a circulação de armas fomentada pelas organizações terroristas que existem na região - o exército do país árabe, recentemente, reforçou o patrulhamento da fronteira.
As medidas de ampliação do controle sobre esse território incluíram demolições na parte egípcia de Rafah, reconstrução dessas casas a dezenas de quilômetros da fronteira com a Autoridade palestina e a inundação da 'área-tampão' com água do mar, para evitar novas construções que possam ser utilizadas no tráfico".
Como consequência do endurecimento das medidas das forças armadas egípcias contra o terrorismo, o grupo Hamas articulou com dissidentes jihadistas do país árabe a operação que levou o canhão antiaéreo soviético ao território palestino. Os extremistas do Egito teriam colaborado com o movimento antissemita como forma de "pagamento" pela libertação de militantes islâmicos detidos em território palestino, segundo a fonte entrevistada pelo veículo de comunicação.
Ainda conforme a reportagem publicada pelo site Breitbart, uma grande quantidade de armamentos está em posse do grupo Estado Islâmico, que atua no Sinai. O ISIS, assim como outros grupos radicais, participam de esquemas de tráfico de armas na Síria, no Iraque e, atualmente, com grande força, na Líbia, onde a organização já controla uma extensão significativa da costa, e possui bases no leste e no oeste do país africano.
Como consequência do endurecimento das medidas das forças armadas egípcias contra o terrorismo, o grupo Hamas articulou com dissidentes jihadistas do país árabe a operação que levou o canhão antiaéreo soviético ao território palestino. Os extremistas do Egito teriam colaborado com o movimento antissemita como forma de "pagamento" pela libertação de militantes islâmicos detidos em território palestino, segundo a fonte entrevistada pelo veículo de comunicação.
Ainda conforme a reportagem publicada pelo site Breitbart, uma grande quantidade de armamentos está em posse do grupo Estado Islâmico, que atua no Sinai. O ISIS, assim como outros grupos radicais, participam de esquemas de tráfico de armas na Síria, no Iraque e, atualmente, com grande força, na Líbia, onde a organização já controla uma extensão significativa da costa, e possui bases no leste e no oeste do país africano.
Os dois movimentos se declaram leais à ideologia salafista - uma das vertentes do chamado "totalitarismo islâmico", ou "islam político".
Canhão antiaéreo de fabricação soviética em posse do Hamas - arma pertencia ao exército líbio, e foi levada à palestina
através de sistema de tráfico de armas entre salafistas egípcios e o Hamas. Canhão é uma ameaça para helicópteros.
Imagem: Wael Abo Omar / Breitbart
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