A presidente Dilma Rousseff reuniu representantes de imprensa internacional para apresentar sua versão dos fatos sobre o que ocorre no Brasil nos dias de hoje. Dilma falou com jornalistas do The New York Times (Estados Unidos), El País (Espanha), The Guardian (Inglaterra), Pagina 12 (Argentina), Le Monde (França) e Die Zeit (Alemanha).
"Alegre", A presidente Dilma procurou demonstrar confiança na entrevista que concedeu a seis jornais estrangeiros, mas acabou exagerando um pouco na dose.
Embora discretos, os jornalistas estranharam sua confiança excessiva, dada a sua situação extremamente delicada perante a opinião pública, o Congresso, onde sofre um processo de impeachment, o TSE, onde tem suas camapnhas investigadas por uso de dinheiro desviado da Petrobras e por último, no STF, onde pode ser investigada por crime de responsabilidade, por ter tentado obstruir a justiça cedendo um ministério à um investigado.
Dilma sequer ficou constrangida quando afirmou aos jornalistas estrangeiros que o pedido de afastamento em curso “não tem fundamentos legais” e que se trata de um golpe. Dilma colocou a culpa no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por aceitar o pedido de impeachment contra ela, e lembrou que ele está envolvido em várias denúncias de corrupção.
Dilma sequer ficou constrangida quando afirmou aos jornalistas estrangeiros que o pedido de afastamento em curso “não tem fundamentos legais” e que se trata de um golpe. Dilma colocou a culpa no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por aceitar o pedido de impeachment contra ela, e lembrou que ele está envolvido em várias denúncias de corrupção.
Ao ser questionada se aceitará a decisão do Congresso, caso venha a ter seu mandato cassado, Dilma afirmou que “apelará com todos os métodos legais possíveis”, fingindo ignorar que neste caso, não há apelação. Caso venha a ser cassada pelo congresso ou pelo TSE, será uma decisão soberana.
Dilma também voltou a acusar a oposição de não aceitar o resultado eleitoral de 2014 e de apostar na estratégia do “quanto pior, melhor” para o país, como se a oposição brasileira tivesse alguma competência.
A imprensa internacional sabe que, com esta narrativa, Dilma tenta ocultar o fato de que todo o repúdio da nação contra ela teve início logo após sua posse, quando os brasileiros constataram que tudo que ela disse durante sua campanha foi mentira e que ela escondeu a gravidade da situação econômica do país. Ela tenta colocar a culpa numa oposição inepta, quando na verdade, todos os políticos, inclusive da oposição, não eram aceitos pelo povo durante as manifestações.
“Nós nunca vimos tanta intolerância no Brasil. Nós não somos um povo intolerante”, disse Dilma, que logo ficou desconcertada após se lembrar que foi alvo das maiores manifestações populares da história do Brasil. Diante do silêncio dos jornalistas, Dilma tentou minimizar o fato, afirmando que menos de 2% da população brasileira foram às ruas.
“Nós nunca vimos tanta intolerância no Brasil. Nós não somos um povo intolerante”, disse Dilma, que logo ficou desconcertada após se lembrar que foi alvo das maiores manifestações populares da história do Brasil. Diante do silêncio dos jornalistas, Dilma tentou minimizar o fato, afirmando que menos de 2% da população brasileira foram às ruas.
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