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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Hank Hanegraaff, o maior apologeta calvinista americano contra a Teologia da Prosperidade, abandona o calvinismo


Julio Severo

Conhecido como o “Homem das Respostas da Bíblia,” Hank Hanegraaff foi recebido nesta semana, por meio de crisma, na Igreja Ortodoxa. 

Originalmente um presbiteriano reformado, ele se tornou famoso no Christian Research Institute (CRI), o ministério protestante conservador apologético contra seitas que Walter Martin fundou em 1960. O CRI significa Instituto Cristão de Pesquisas e deu origem no Brasil ao Instituto Cristão de Pesquisas.

Enquanto o fundador do CRI focava em heresias reais, depois da morte de Martin Hanegraaff se tornou presidente do CRI e expandiu seu foco para heresias percebidas, especialmente entre os pentecostais, renovados, neopentecostais e carismáticos. Diferentemente de Martin, a Teologia da Prosperidade era a atenção negativa especial de Hanegraaff.

Em contraste, sua atenção positiva especial era o calvinismo. O CRI publicou o artigo “Por que Sou Calvinista,” que disse: “Não tenho medo de ser chamado de calvinista. Li as Institutas múltiplas vezes, a maioria dos comentários de Calvino e meus colegas de seminário me escolheram como ‘Clone de Calvino.’ Dou graças a Deus por Calvino.”

Hanegraaff transformou o CRI numa máquina de guerra contra a Teologia da Prosperidade. Ele se tornou uma referência principal contra essa teologia. Até o Movimento Lausanne, do Congresso Lausanne de Evangelização Mundial, o citou no artigo “Teologia da Prosperidade: Uma Crítica do Modo como a Bíblia é Usada,” dizendo que “Hank Hanegraaff traçou as raízes de muitos desses que ensinam prosperidade e fé até às seitas metafísicas.”

A reunião mais importante realizada pelo Movimento Lausanne contra a Teologia da Prosperidade aconteceu no Brasil em 2014, e foi liderada pelo Rev. Valdir Steuernagel, um pastor luterano brasileiro que é militante da Teologia da Missão Integral (TMI), que é a versão protestante da Teologia da Libertação.

A denominação de Steuernagel no Brasil está muito envolvida na Teologia da Libertação, Teologia Gay e TMI, mas a preocupação dele é a Teologia da Prosperidade, que não está presente na igreja dele nem trouxe a Teologia Gay para sua denominação.

No Brasil, os marxistas e os militantes da TMI odeiam a Teologia da Prosperidade e a filósofa marxista Marilena Chaui disse que essa teologia é o inimigo número 1 da revolução socialista no Brasil. Não entendo essa teologia completamente, mas vejo positivamente que ela é uma resistência à revolução socialista no Brasil.

Na lista de heresias do CRI está o “movimento pentecostal, renovado, neopentecostal e carismático.” Hanegraaff chega a criticar John Wimber por causa de sinais e prodígios. Wimber era calvinista.

Que tipo de calvinista era Hanegraaff se ele não conseguia aceitar o calvinista Wimber fazendo sinais e prodígios no nome de Jesus? Será que sinais e prodígios são contra a Bíblia? Se são, Jesus e seus apóstolos estavam contra a Bíblia.

Mas Hanegraaff não parece ter dificuldade para apoiarativistas protestantes que lutam contra Israel e promovem a causa palestina.

Hanegraaff era fiel e sólido em sua fé calvinista. O que foi que aconteceu? Não sei, mas no Brasil muitos calvinistas cessacionistas que dizem que têm um “ministério apologético” focam na Teologia da Prosperidade. O que é interessante é que essa teologia não afeta nenhuma igreja calvinista no Brasil, na Europa e nos EUA. Mesmo assim, essas igrejas são vítimas do liberalismo teológico trazido principalmente pelo Evangelho Social (muito semelhante à TMI), e o resultado é: apoio ao aborto, sodomia, posturas contra Israel, etc.

A Teologia da Prosperidade tem influência zero nesses problemas liberais em igrejas calvinistas. Então é de surpreender que ministérios apologéticos calvinistas foquem nessa teologia e em grande parte descartem a TMI, que afeta essas igrejas.

Hanegraaff parece ter se esgotado defendendo o calvinismo e combatendo o movimento pentecostal, renovado, carismático e neopentecostal. Se ele queria tradicionalismo, de fato uma igreja presbiteriana é só meio caminho para isso. 

A Igreja Católica, ou a Igreja Ortodoxa, é o único caminho para aqueles que querem adotar o tradicionalismo total. Essa foi a escolha de Hanegraaff.

Hank Hanegraaff sendo recebido na Igreja Ortodoxa

Não me entenda mal. Aprecio o calvinismo de Wimber. Mas um Cristianismo sem sinais e prodígios deixa seus adeptos confusos e secos. Esse foi o caso de Hanegraaff.

Hanegraaff transformou o Instituto Cristão de Pesquisas dos EUA numa máquina de guerra contra os pentecostais, carismáticos, renovados e neopentecostais porque ele era calvinista.

Hanegraaff transformou o Instituto Cristão de Pesquisas dos EUA numa máquina de guerra contra a Teologia da Prosperidade porque ele era calvinista.

E agora que ele abandonou o calvinismo?

Para ele, o calvinismo estava afinal das contas errado?

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