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sexta-feira, 7 de abril de 2017

O marxista sabe que a narrativa dele é pura palhaçada, mas a conquista do poder é levada a sério

O marxista sabe que a narrativa dele é pura palhaçada, mas a conquista do poder é levada a sério

Por Luciano Ayan

Dirigido por Alex de la Iglesia em 1995, “O Dia da Besta” (no original, “El dia de la Bestia”) é um filme espanhol que mistura humor e um clima de terror trash, com tons de “O Incrível Exército de Brancaleone” e “Dom Quixote”.

No filme, estão juntos um padre católico, Cura (Alex Ângulo), um fã de black metal, José Maria (Santiago Segura), e um apresentador de TV ligado ao ocultismo, Cavan (Armando de Razza). Eles se aliam para evitar o nascimento da Besta e, com isso, o fim do mundo.

A certo momento, Cavan (o ocultista picareta, no centro da foto) organiza um ritual para invocar uma entidade. Após um longo preparo e algumas dancinhas, o padre Cura pergunta: “Ué, mas a entidade não apareceu?”. Cavan diz: “Claro que não, pois tudo isso aqui é uma palhaçada”.

Essa seria uma discussão honesta com um líder marxista que tenha tomado a tal pílula da honestidade. Alguém perguntaria: “Ué, mas a sociedade sem classes não vai vir, certo?”. Resposta: “Claro que não, pois toda essa narrativa é uma palhaçada”. Mas ele concluirá: “Mas o poder totalitário vem, e é isso que importa”.

É assim que devemos entender o discurso socialista. Não se deve dizer que “eles ambicionam uma sociedade sem classes” ou “querem o socialismo pelo mundo todo para que ele dê certo”. Discursos assim são apenas encenações para disfarçar o objetivo único: poder totalitário.

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