O lobby da pedofilia não dá trégua ao redor do mundo. O objetivo de sexualizar e perverter crianças e adolescentes é o foco desses ativistas, que não têm papas na língua quando o assunto é promover o seu ideal nefasto. Foi o que fez um professor de sexologia da Universidade Aalborg, na Dinamarca. Ele defende a ideia de que, para “melhor compreensão da sexualidade”, as crianças devem assistir pornografia explícita nas escolas.
Christian Graugaard defende a tese de que, ao assistir os vídeos, as crianças “possam perceber” as diferenças entre as cenas mostradas e o “sexo na vida real”.
“Ao invés de termos uma educação sexual chata e técnica, em que se põe uma camisinha em um pepino, eu preferiria educar nossas crianças a serem consumidoras críticas, que assistem pornografia com uma certa distância e reflexão”, afirmou Graugaard.
O sexólogo afirmou ainda à rede de TV dinamarquesa DR que, caso as crianças tentem “colocar em prática” o que veem nesses filmes, isso resultaria em “decepção”. Por isso, ele acredita que “os adolescentes devem distinguir pornografia da vida real”. Segundo ele, para isso, o necessário não seria a redução da exposição à pornografia, mas o aumento desta.
Estudos realizados na própria Dinamarca apontam que quase a totalidade dos adolescentes meninos e 86% das meninas já assistiram pornografia. Outra pesquisa, realizada em 2014, informa que três quartos dos homens e um terço das mulheres dinamarquesas assistem pornografia regularmente.
Todavia, muitos estudos demonstram que, ao contrário do que afirma Christian Graugaard, o consumo regular de pornografia causa sérios danos ao indivíduo. De acordo com a Dra. Jill Manning, terapeuta de família especializada no estudo dos efeitos da pornografia, o consumo de pornografia por crianças e adolescentes pode ter efeitos negativos e traumáticos duradouros, afetando os sensos de segurança e sexualidade da criança. “[A pornografia] promove a crença de que a satisfação sexual plena pode ser alcançada sem que haja afeto algum pelo parceiro, reforçando, assim, a banalização do sexo e objetificação do ser humano. Crianças expostas a isso têm um risco ainda maior de desenvolver compulsões sexuais e vícios”, afirmou Manning.
Cathy Clever Ruse, da Family Research Council, explicou ainda que a pornografia afeta não apenas quem assiste, mas toda a família.
“A pornografia devasta casamentos, já que os maridos afirmam que amam menos as suas esposas por causa do vício”, disse Ruse. “Isso não apenas acaba com uma vida familiar afetuosa. As crianças podem ter traumas relacionados à descoberta de material pornográfico consumido por seus pais.”
Phonte: Consciência Cristã
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