O estudo, liderado pelo professor Benjamin Purzychi, da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), contou com a participação de psicólogos e antropólogos, e revelou uma íntima relação entre fé em Deus e honestidade. O resultado dessa pesquisa me trouxe à memória algumas leituras que realizei há alguns meses.
Em seu livro Apologética Contemporânea, o filósofo cristão William Lane Craig faz uma síntese do pensamento de outros filósofos – ateus, agnósticos e cristãos – a respeito da íntima relação entre a existência de Deus e o conceito de moralidade objetiva.
Ele comenta que mesmo filósofos ateus, a exemplo de Richard Taylor, admitem que “o conceito de obrigação moral [é] incompreensível sem a ideia de Deus”.
Desse modo, ele argumenta que “em um mundo sem Deus, não pode haver certo e errado objetivos, somente nossos juízos subjetivos, cultural e pessoalmente relativos. Isso significa que é impossível condenar guerra, opressão ou crime como maus. Também não podemos louvar fraternidade, igualdade e amor como bons. Porque, em um universo sem Deus, bem e mal não existem – existe apenas o fato nu e sem valor da existência, e não há ninguém para dizer que você está certo e eu errado”.
Em outras palavras, Craig está tentando dizer que, se Deus existe, o certo e o errado também existem. Como afirmou o escritor russo Fiódor Dostoievski: “Se não há imortalidade [e só há imortalidade porque Deus existe], todas as coisas são permitidas.” Mais do que isso, se o certo e o errado só existem porque Deus existe, é razoável pensar que Deus é quem os determina.
Desse modo, ele argumenta que “em um mundo sem Deus, não pode haver certo e errado objetivos, somente nossos juízos subjetivos, cultural e pessoalmente relativos. Isso significa que é impossível condenar guerra, opressão ou crime como maus. Também não podemos louvar fraternidade, igualdade e amor como bons. Porque, em um universo sem Deus, bem e mal não existem – existe apenas o fato nu e sem valor da existência, e não há ninguém para dizer que você está certo e eu errado”.
Em outras palavras, Craig está tentando dizer que, se Deus existe, o certo e o errado também existem. Como afirmou o escritor russo Fiódor Dostoievski: “Se não há imortalidade [e só há imortalidade porque Deus existe], todas as coisas são permitidas.” Mais do que isso, se o certo e o errado só existem porque Deus existe, é razoável pensar que Deus é quem os determina.
Algumas pessoas podem pensar que Deus age de maneira arbitrária ao estabelecer aquilo que devemos ou não fazer, e que essa é uma forma de exercer Sua autoridade e domínio sobre o homem. Porém, basta olhar para as atuais condições do mundo para se perceber que, na verdade, Deus está simplesmente tentando evitar que nos machuquemos.
Como disse o escritor Loron Wade, “a tormenta que irrompe sobre nosso planeta está se intensificando, e começa a atingir o mundo particular de cada pessoa. [...] Quem não percebe que hoje somos todos vulneráveis?” (Os Dez Mandamentos: Princípios divinos para melhorar seus relacionamentos, p. 7).
Wade comenta que o avanço da tecnologia fez com que as pessoas do século 19 imaginassem que o mundo estava melhorando. Porém, ninguém mais pensa assim. Afinal, “com tanta informação e tantos avanços incríveis na compreensão do Universo, como é possível que a fome, a opressão e a tirania ainda dominem o cenário?”, ele pergunta.
Para o autor, a única resposta plausível é que “os piores problemas da nossa época não são de natureza científica, e sim moral”. Por exemplo, “há pessoas famintas não por causa da escassez de alimento no mundo, mas por causa de uma terrível desigualdade na sua distribuição”.
Wade comenta que o avanço da tecnologia fez com que as pessoas do século 19 imaginassem que o mundo estava melhorando. Porém, ninguém mais pensa assim. Afinal, “com tanta informação e tantos avanços incríveis na compreensão do Universo, como é possível que a fome, a opressão e a tirania ainda dominem o cenário?”, ele pergunta.
Para o autor, a única resposta plausível é que “os piores problemas da nossa época não são de natureza científica, e sim moral”. Por exemplo, “há pessoas famintas não por causa da escassez de alimento no mundo, mas por causa de uma terrível desigualdade na sua distribuição”.
Ele continua: “O mesmo acontece com a violência doméstica, o aborto, os vícios e o estilo de vida que tornou a aids a maior pandemia da história. Se esses fossem problemas científicos ou tecnológicos, já teriam sido resolvidos há muito tempo, pois somos realmente bons nisso” (Idem, p. 8, 9).
Será que a nossa sociedade, no auge de sua arrogância, não estaria pondo de lado um antigo código moral, cujo esquecimento abriu margens para o quadro que visualizamos hoje? As estatísticas demonstram que o mundo não está melhorando; ao contrário, o crime aumentou, as famílias estão se esfacelando e o estresse tomou conta da população mundial.
Será que a nossa sociedade, no auge de sua arrogância, não estaria pondo de lado um antigo código moral, cujo esquecimento abriu margens para o quadro que visualizamos hoje? As estatísticas demonstram que o mundo não está melhorando; ao contrário, o crime aumentou, as famílias estão se esfacelando e o estresse tomou conta da população mundial.
Enquanto isso, em diversos lugares, a sociedade aguarda a elaboração de leis mais rígidas, que defendam efetivamente a propriedade, a integridade física e o bem-estar da família. Um mundo sem leis seria uma completa anarquia e um lugar inseguro, no qual ninguém gostaria de viver.
A Bíblia aponta para antigos princípios, os quais são conhecidos como “Os Dez Mandamentos”. Eles podem fazer a diferença. Talvez, você se pergunte: “Será que realmente eles podem mudar a condição do mundo?” Com bastante respeito, não acredito que essa seja a pergunta ideal. Uma pergunta mais pessoal precisa ser formulada: “Será que esses princípios podem mudar a minha vida?” Então, respondo: “É preciso experimentar!”
Adenilton Tavares é mestre em Ciências da Religião e professor de grego e Novo Testamento na Faculdade de Teologia da Bahia
A Bíblia aponta para antigos princípios, os quais são conhecidos como “Os Dez Mandamentos”. Eles podem fazer a diferença. Talvez, você se pergunte: “Será que realmente eles podem mudar a condição do mundo?” Com bastante respeito, não acredito que essa seja a pergunta ideal. Uma pergunta mais pessoal precisa ser formulada: “Será que esses princípios podem mudar a minha vida?” Então, respondo: “É preciso experimentar!”
Adenilton Tavares é mestre em Ciências da Religião e professor de grego e Novo Testamento na Faculdade de Teologia da Bahia
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