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terça-feira, 11 de abril de 2017

Marvel tenta ser “prafrentex” e descobre que seus leitores querem o clássico mesmo


Sou fã dos filmes da Marvel e já fui das histórias em quadrinhos quando mais novo. Lembro até hoje da minha primeira Graphic Novel dos X-Men, da sensação de tê-la em mãos, da história. Mas a Marvel tem flertado perigosamente com o “progressismo”, e isso não é aceitável. Nem para mim, nem para milhões de outros fãs e leitores.

A empresa tentou criar “heróis” adequados aos tempos modernos, encaixando-os nos estereótipos politicamente corretos da esquerda. “Deu ruim”, como dizem. O público não gostou nada das mudanças, e os “justiceiros sociais” ficaram revoltados quando o diretor da Marvel reconheceu o tiro fora do alvo:

A Marvel Comics havia iniciado um processo de mudança em seus quadrinhos. Lançou uma Miss Marvel muçulmana de origem paquistanesa (Khamala Khan), criou um universo onde Tony Stark é uma garota negra chamada Natasha Stark, tirou o martelo Mjollnir das mãos de Thor Odinson e o colocou nas mãos de Jane Foster, substituíram Peter Parker pelo negro-hispânico Miles Morales e arrumaram um Lanterna Verde homossexual. 

Para completar, o maior símbolo de patriotismo do estúdio traiu seu país: o Capitão América se tornou aliado da Hydra.

As medidas arrojadas adotadas pela Marvel logo surtiram efeito: foram elogiadas mundo afora por veículos como BuzzFeed, Catraca Livre, UOL, Huffington Post, The Guardian, The Independent, New York Times, CNN e afins. Foram tantos confetes que só faltou um prêmio para os roteiristas progressistas, com direito ao Justin Trudeau saindo de dentro de um bolo gigante de maconha para cumprimentar os gênios da raça. Uma nova era se desenhava, onde os quadrinhos passariam a representar este novo tempo…

O problema é que ninguém combinou com os leitores, que se sentiram afugentados por toda aquela pantomina. A descaracterização de personagens clássicos, a excessiva politização e a diversidade forçada desagradaram e as vendas despencaram. Foi o que levou o diretor David Gabriel a expor os dados negativos, como consta nesta matéria do The Guardian. Destaque para uma das falas de David Gabriel:

Vimos as vendas de qualquer personagem que fosse diverso, qualquer personagem que fosse novo, nossos personagens femininos, qualquer coisa que não fosse um personagem principal da Marvel, as pessoas estavam virando o nariz contra. Isso foi difícil para nós, porque tínhamos muitas idéias frescas, novas e excitantes que estávamos tentando e nada de novo realmente funcionou…

Pois é, ele admitiu o fracasso de vendas. Mas adivinhem qual foi a reação? Todos os portais situados a esquerda passaram a vender a narrativa de que David Gabriel havia “culpado a diversidade dos personagens” pelo fracasso, enquanto outros o chamaram de conformista pela admissão de fracasso. Daí o sujeito teve que se retratar diante da chuva de chorume progressista. 

Seguem aqui links do The Independent, Jovem Nerd, Nerdist, Gizmodo e The Verge enxovalhando o diretor. 

Vale a pena ver a que ponto a loucura pode chegar. Já nas redes sociais, Gabriel é chamado de fascista para baixo. Alguns até o associam a Donald Trump. Detalhe: o próprio executivo foi um dos fiadores das séries politicamente corretas. Os corvos criados pela Marvel voltarão para comer os olhos de seu diretor. 

Um dia o “progressismo” vai se voltar contra praticamente todos os progressistas, pelo simples fato de que é impossível atender a todas as demandas do politicamente correto. Sempre haverá uma “minoria” de fora, um ato que não foi exatamente dentro das expectativas da turba mimada. Feministas, movimento gay, movimento racial, transgêneros, combatentes da “islamofobia” e por aí vai: como se curvar diante de tantos grupos organizados e contraditórios?

O caso da Marvel foi tema para um ótimo artigo de Ricardo Bordin também, que é colaborador do Instituto Liberal. Bordin brinca com a situação, até porque só o humor pode salvar a sanidade nesses momentos tão bizarros em que o mundo passa. Diz o autor:

É incrível como esse povo “descolado” (da realidade) não aprende nunca: cada vez que eles percebem que existe um mundo além de sua bolha apartada do senso comum, de seu safe space, tomam um susto de cair o queixo. Quer dizer que foi surpreendente os leitores terem parado de comprar as revistas assim que elas viraram folhetim de proselitismo ideológico? Que coisa: para mim foi bem normal.

Afinal, o consumidor deste tipo de literatura de ficção busca identificar nos personagens basicamente uma característica: força incomum, seja qual for sua faceta, sua natureza. Ela pode manifestar-se como a inteligência de Tony Stark, os poderes exóticos de Peter Parker, as garras de Logan, os dons absolutamente sobrenaturais de Clark Kent. Enfim, ele quer ver indivíduos com capacidades acima da média das pessoas comuns. Em uma palavra: mérito.

Eis que os produtores, inadvertidamente, jogam no colo do leitor uma dúzia de figuras automaticamente associáveis ao modorrento mimimi nosso de cada dia, nas quais é impossível passar os olhos sem remeter de pronto às ladainhas das minorias cantadas em verso, prosa e chatice rotineiramente (e que juntas totalizam 80% da população), esperando eles, em retorno, ouvirem aplausos efusivos. Tem como não trocar de gibi no ato reflexo? Só eles não sabiam disso, ao que parece.

[…]

Se a moda pega, uma versão desarmamentista do Rambo vai começar a enfrentar vietnamitas na base do diálogo (e sem xingar, pois palavras machucam), Batgirl vai engravidar aos doze anos e abortar aos seis meses de gestação, os zumbis vão virar veganos, os dragões serão levados semanalmente ao petshop e Robin vai alegar que é uma Mulher Maravilha em corpo de homem e fazer cirurgia de troca de sexo – e passará a usar nome social condizente com seu gênero. 

E caso um único personagem consiga reunir tudo isso em si mesmo, será mais poderoso que o Apocalipse.

E a gente brinca, mas a coisa é séria. Esse texto, por exemplo, mostra como um artista muçulmano ocultou nos desenhos da Marvel mensagens de ódio ao cristianismo e ao judaísmo. O artista da Indonésia contratado pela Marvel jogou no meio de quadrinhos versos e suras que contêm ataques aos adeptos de religiões diferentes.

Na camiseta do homem com taco Alcorão 5-51: 
"Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. 
Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; 
e Deus não encaminha os iníquos."

O número 212 e 51 aparece em uma cena de X-Men Gold # 1 do artista indonésio Ardian Syaf , publicado na última quarta-feira, com a personagem de quadrinhos Kitty Pryde abordando a multidão. Vamos aumentar o zoom.
Esse seria o personagem judeu Kitty Pryde, numa cena falando sobre ser a nova líder dos X-Men.

Os X-Men foram criados nos anos sessenta pelos criadores judeus Stan Lee e Jack Kirby , em um quadrinho escrito por Marc Guggenheim , criado judeu.

Enquanto os “progressistas” da Marvel tentam acariciar os egos da esquerda caviar presa em sua bolha, em nome da “diversidade” e da “tolerância”, um de seus autores espalha mensagens de ódio às duas religiões formadoras do Ocidente. E ai de quem reclamar: prova de ismamofobia!

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