O presidente americano Donald Trump, em 24 de janeiro de 2020, tornou-se o primeiro presidente dos EUA a comparecer pessoalmente e discursar na Marcha pela Vida, que acontece anualmente há 47 anos.
“Sabemos que toda alma humana é divina, e toda vida humana, nascida e em gestação, foi criada conforme a imagem sagrada do Deus Todo-Poderoso,” disse Trump aos milhares reunidos na Alameda Nacional em Washington DC, capital dos EUA.
Ele disse que “os bebês em gestação nunca tiveram um defensor mais forte na Casa Branca,” mas ele não mencionou que sua defesa não inclui algumas categorias de bebês, inclusive bebês concebidos no violento ato de estupro. A líder pró-vida Rebecca Kiessling, que foi concebida em estupro, já abordou a fraqueza da postura pró-vida de Trump.
Se todos os bebês foram “criados conforme a imagem sagrada do Deus Todo-Poderoso,” por que excluir aqueles que não têm culpa de terem sido concebidos no ato violento de um estupro?
Em seu discurso, Trump elogiou bastante políticas apoiadas por evangélicos, como proteções da liberdade religiosa e a nomeação de juízes conservadores — mas, novamente, ele não mencionou nada sobre sua nomeação de juízes homossexualistas.
A Marcha pela Vida começou em 1974, quando ativistas pró-vida tentaram chamar a atenção para a decisão Roe versus Wade do Supremo Tribunal dos EUA que declarou as leis estaduais que proíbem o aborto inconstitucionais em 1973. Desde então, o aborto é legal desde a concepção até o parto nos EUA.
Até os presidentes pró-vida Ronald Reagan e George W. Bush não fizeram uma aparição pessoal na Marcha pela Vida.
Desde 1973, os EUA fizeram mais de 61 milhões abortos, ou seja, mais de 61 milhões de bebês foram sacrificados no altar médico da conveniência.
Apesar dos esforços de Trump, 862.320 abortos ocorreram nos Estados Unidos em 2017, o primeiro ano de seu governo. No segundo ano de seu governo, aproximadamente 876.000 abortos ocorreram nos Estados Unidos em 2018. Cerca de 800.000 bebês foram assassinados em 2019.
Embora os presidentes pró-vida dos EUA façam seus discursos, milhões de bebês americanos continuam sendo sacrificados. Se milhões de americanos inocentes sofressem massacres sistemáticos nas mãos de um grupo estrangeiro, Trump certamente enviaria drones assassinos para resolver esse problema. Aliás, no início de janeiro ele enviou drones assassinos para matar um general iraniano, e a justificativa era que ele havia matado americanos.
Se o assassinato de americanos é uma boa justificativa para o uso de drones assassinos, por que poupar os matadouros de bebês?
Entretanto, matadouros de bebês, especialmente a maior rede de abortos dos EUA, a Federação de Planejamento Familiar, matam ano a ano muitos mais americanos do que grupos terroristas islâmicos já mataram. Se esses grupos terroristas podem receber a merecida visita de drones assassinos, por que não os matadouros de bebês?
Não faz sentido enviar drones assassinos para visitar grupos terroristas islâmicos e deixar que os matadouros de bebês continuem matando milhões de americanos. Terroristas, islâmicos ou matadouros de bebês, não devem ser tratados apenas por discursos. Drones assassinos não devem ser usados apenas contra muçulmanos. Repito: matadouros de bebês matam infinitamente mais americanos inocentes do que terroristas muçulmanos.
Abaixo está uma transcrição completa dos comentários que o Presidente Donald Trump fez na Marcha pela Vida em 2020. Seu discurso marcou a primeira vez que um presidente participou da Marcha pela Vida e discursou para ela pessoalmente:
Muito obrigado e obrigado a você, Jeanne. É uma honra ser o primeiro presidente da história a participar da Marcha pela Vida. [aplausos] Estamos aqui por uma razão muito simples: defender o direito de toda criança, nascida e em gestação, de cumprir seu potencial dado por Deus. [aplausos]
Por 47 anos, americanos de todas as origens viajam de todo o país para defender a vida.
E hoje, como Presidente dos Estados Unidos, estou verdadeiramente orgulhoso de estar com vocês. [aplausos]
Quero dar as boas vindas a dezenas de milhares — é muita gente participando — dezenas de milhares de estudantes do ensino médio e universitários que fizeram longas viagens de ônibus para estar aqui na capital de nosso país. E para fazer vocês se sentirem ainda melhor, há dezenas de milhares de pessoas de fora por onde passamos. Se alguém quiser deixar sua vaga, podemos resolver isso.
Temos um tremendo grupo de pessoas lá fora. Milhares e milhares queriam entrar. Esse é um grande sucesso. [aplausos]
Os jovens são o coração da Marcha pela Vida. E é a sua geração que está fazendo os EUA uma nação pró-família e pró-vida. [aplausos]
O movimento pró-vida é liderado por mulheres fortes, incríveis líderes religiosos e estudantes corajosos que carregam o legado de pioneiros antes de nós que lutaram para conscientizar nossa nação e defender os direitos de nossos cidadãos. Vocês abraçam as mães com cuidado e compaixão.
Vocês são fortalecidos pela oração e motivados pelo seu amor altruísta. Vocês são gratos e muito gratos — essas são pessoas incríveis — por se juntarem ao ministro Alex Azar e Kellyanne Conway. [aplausos]
E obrigado também aos senadores Mike Lee e James Lankford, que estão aqui. Obrigado, pessoal. E os deputados federais Steve Scalise, Chris Smith, Ralph Abraham, Warren Davidson, Bob Latta, John Joyce, Lloyd Smucker, Brian Fitzpatrick e Brad Wenstrup. Obrigado a todos. Eu tenho de dizer — e eu olho e vejo exatamente — temos muito mais políticos na platéia. Mas se vocês não se importarem, eu não vou apresentá-los todos.
Todos nós aqui entendemos uma verdade eterna: toda criança é um dom precioso e sagrado de Deus. [aplausos] Juntos, devemos proteger, valorizar e defender a dignidade e a santidade de toda vida humana. [aplausos]
Quando vemos a imagem de um bebê no útero, vislumbramos a majestade da criação de Deus. [aplausos] Quando seguramos um recém-nascido em nossos braços, conhecemos o amor infinito que cada criança traz para uma família. Quando observamos uma criança crescer, vemos o esplendor que irradia de cada alma humana. Uma vida muda o mundo — da minha família, e posso dizer, eu envio amor e envio muito, muito amor — e desde o primeiro dia no cargo, tomei uma ação histórica de apoiar as famílias dos EUA e proteger os bebês em gestação. [aplausos]
E durante minha primeira semana no cargo, restabeleci e ampliei a Política da Cidade do México e publicamos uma lei pró-vida de referência para governar o uso do financiamento de impostos da Lei Título X. Notifiquei o Congresso que vetaria qualquer legislação que enfraquecesse a política pró-vida ou que incentivasse a destruição da vida humana. [aplausos]
Na ONU, deixei claro que os burocratas globais não têm direito de atacar a soberania das nações que protegem a vida inocente. [aplausos] Os bebês em gestação nunca tiveram um defensor mais forte na Casa Branca. [aplausos]
Como a Bíblia nos diz, cada pessoa foi criada de forma maravilhosa. [aplausos]
Tomamos medidas decisivas para proteger a liberdade religiosa — tão importante — a liberdade religiosa tem sido atacada em todo o mundo e, francamente, fortemente atacada em nossa nação. Vocês veem isso melhor do que ninguém. Mas nós estamos parando isso. E estamos cuidando de médicos, enfermeiras, professores e grupos como as Irmãzinhas dos Pobres. [aplausos]
Estamos preservando a adoção religiosa de crianças e, para defender os documentos dos fundadores dos EUA, nomeamos 187 juízes federais, que aplicam a consulta conforme está escrita, inclusive dois fenomenais juízes da Suprema Corte — Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh. [aplausos]
Estamos protegendo os direitos dos estudantes pró-vida à liberdade de expressão nas universidades. E se as universidades querem dólares de impostos federais, precisam defender seu direito de Primeira Emenda de expressar sua opinião. E se não o fizerem, pagam uma multa financeira muito grande, que não estarão dispostos a pagar. [aplausos]
Infelizmente, a extrema esquerda está trabalhando para apagar nossos direitos dados por Deus, fechar instituições religiosas de caridade, banir líderes religiosos do espaço público e silenciar os americanos que acreditam na santidade da vida. Eles estão me perseguindo porque estou lutando por vocês e estamos lutando por aqueles que não têm voz. E venceremos porque sabemos como vencer. [aplausos] Todos nós sabemos como vencer. Todos sabemos como vencer. Vocês estão vencendo há muito tempo. Vocês estão vencendo há muito tempo.
Juntos, somos a voz dos que não têm voz. Quando se trata de aborto — e vocês sabem disso, já viram o que aconteceu — os democratas adotam as posturas mais radicais e extremas adotadas e vistas neste país há anos e décadas, e vocês podem até dizer, há séculos.
Quase todos os principais democratas do Congresso agora apoiam o aborto financiado por impostos até o momento do nascimento. No ano passado, os legisladores de Nova Iorque aplaudiram com satisfação a aprovação de lei que permitiria que um bebê fosse arrancado do útero da mãe até o momento do parto.
Então, tivemos o caso do governador democrata no estado da Virgínia, a comunidade da Virgínia. E nós amamos a comunidade da Virgínia, mas o que está acontecendo na Virgínia? O que está acontecendo? O governador afirmou que executaria um bebê depois do nascimento. Vocês se lembram disso.
Os democratas do Senado chegaram a bloquear a legislação que daria assistência médica a bebês que sobrevivem a tentativas de aborto. E foi por isso que convoquei o Congresso — dois de nossos grandes senadores aqui, tantos de nossos congressistas aqui — os convidei a defender a dignidade da vida e a aprovar uma legislação que proíbe o aborto de bebês nos últimos três meses de gestação que podem sentir dor no ventre de sua mãe. [aplausos]
Neste ano, a Marcha pela Vida está comemorando o 100º aniversário da 19ª emenda, que consagrou para sempre o direito de voto das mulheres nos Estados Unidos e concedido pela constituição dos Estados Unidos. Um evento tão grande. Hoje, milhões de mulheres extraordinárias nos EUA estão usando o poder de seus votos para lutar pelo direito e por todos os seus direitos, conforme indicado na Declaração de Independência — é o direito à vida. [aplausos]
A todas as mulheres aqui hoje, sua devoção e sua liderança elevam toda a nação e agradecemos por isso. As dezenas de milhares de americanos reunidos hoje não apenas defendem a vida — é realmente aqui que eles a defendem com tanto orgulho juntos. E quero agradecer a todos por isso. Vocês defendem a vida todos os dias. Vocês fornecem moradia, educação, emprego e assistência médica às mulheres que vocês servem. Vocês encontram famílias amorosas para crianças que precisam de um lar para sempre. Vocês fazem chás de bebê para mães que estão grávidas. Vocês fazem — vocês apenas fazem da missão da sua vida ajudar a espalhar a graça de Deus.
E para todas as mães aqui hoje, celebramos vocês e declaramos que as mães são heroínas. [aplausos] Sua força, devoção e estímulo é o que dá energia à nossa nação. Por sua causa, nosso país foi abençoado com almas incríveis que mudaram o curso da história da humanidade.
Não podemos saber o que nossos cidadãos em gestação realizarão. Os sonhos que eles vão imaginar. As obras-primas que eles criarão. As descobertas que eles farão. Mas sabemos disso: toda vida traz amor para este mundo. Toda criança traz alegria a uma família. Vale a pena proteger toda pessoa.
E, acima de tudo, sabemos que toda alma humana é divina e toda vida humana, nascida e em gestação, foi criada conforme a imagem santa do Deus Todo-Poderoso. [aplausos]
Juntos, defenderemos essa verdade em toda a nossa terra magnífica. Vamos liberar os sonhos do nosso povo. E com esperança determinada, esperamos ansiosamente todas as bênçãos que virão da beleza, talento, propósito, nobreza e graça de todas as crianças americanas.
Eu quero agradecer a vocês. Este é um momento muito especial. É ótimo representar vocês. Eu amo todos vocês. [aplausos] E digo com uma verdadeira paixão: obrigado, que Deus os abençoe e que Deus abençoe os EUA. Obrigado a todos. Obrigado. [aplausos]
Com informações do WorldNetDaily e LifeNews.
Phonte: www.juliosevero.com
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