Washington, DC, EUA — Matar um bebê em gestação nunca foi e nunca será aceitável nas religiões judaico-cristãs. Contudo, há aqueles que estão tentando usurpar e distorcer seus ensinamentos religiosos para afirmar que o aborto não é apenas aceitável, mas bom.
“Estamos tentando interromper a ideia de que o Cristianismo é igual a ser anti-escolha,” a Reverenda Katey Zeh, pastora batista e presidente da Coalizão Religiosa pela Escolha Reprodutiva, disse ao site Vice recentemente.
Por “anti-escolha,” Katey quer dizer pró-vida. E a “escolha” específica que ela defende e que muitas religiões se opõem é a opção de matar um bebê no útero, mas os ativistas do aborto geralmente não mencionam esse detalhe importante.
Ela afirmou que a direita cristã “não fala por todos”, e que muitas pessoas religiosas apoiam o aborto. Vice apoiou isso com pesquisas mostrando que os judeus americanos em particular apoiam fortemente o aborto.
Ao comentar que os cristãos pró-vida estão sendo bem-sucedidos em promover a causa da vida, Vice argumentou que muitos outros judeus, cristãos e muçulmanos “acreditam que sua fé permite — e às vezes até exige — aborto sob certas circunstâncias. Eles dizem que o direito ao aborto é constitucional, protegido não apenas pelo direito à privacidade, mas pela liberdade de exercer a religião.”
“Muitas pessoas são pró-aborto ou apoiam a dignidade e a liberdade reprodutiva por causa de sua fé e não apesar disso,” disse Katey à agência de notícias.
Reverenda Katey Zeh
Vice chegou a argumentar: “Como a decisão Roe versus Wade [que legalizou o aborto nos EUA] é ameaçada por leis estaduais cada vez mais restritivas e um Supremo Tribunal agrupado contra [aborto], judeus, muçulmanos e cristãos pró-aborto poderão em breve ser forçados a defender a legalidade do aborto de um jeito como nunca foi discutido antes: como um direito religioso.”
Mas a religião não se baseia na opinião pública ou mesmo nos ensinamentos de seus líderes contemporâneos. Baseia-se em crenças básicas, imutáveis e fundamentais sobre a humanidade e seu valor. Durante séculos, o Cristianismo ensina que toda vida humana é valiosa porque é criada à imagem de Deus.
A Bíblia pode não mencionar especificamente a palavra “aborto,” mas claramente condena essa prática que destrói a vida. Mesmo nos tempos antigos, os bebês no útero eram vistos como valiosos, como é evidente em Lucas 1:41. Jesus valorizou muito as crianças quando outros na sociedade não faziam isso em Mateus 19:14, e Provérbios 6: 16-17 afirma que uma das coisas que Deus mais odeia é o derramamento de sangue inocente. Um dos dez mandamentos proíbe o assassinato.
A verdadeira religião não pisa nos direitos dos seres humanos inocentes. A vida das crianças está em jogo no aborto, e as crianças são sustentadas como valiosas e dignas de proteção nos ensinamentos judaico-cristãos. No entanto, em nome da religião, alguns líderes pró-aborto estão pervertendo a verdade e desencaminhando as pessoas e, ao fazerem isso, estão colocando ainda mais em perigo o futuro de inúmeras crianças na sociedade.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do LifeNews: Baptist Minister: Killing Babies in Abortion Should be a “Religious Right”
Phonte: www.juliosevero.com
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