Clima de ódio e medo
Dr. Scott Lively
Sempre e em todo lugar em que pessoas fazem resistência às campanhas para impor a homossexualidade em toda a sociedade, o movimento LGBT e seus aliados atribuem essa resistência a “um clima de ódio e medo” orquestrado por “homófobos” malignos que exploram os preconceitos dos ignorantes dizendo-lhes mentiras sobre os gays e as lésbicas que “só querem direitos iguais.” Eles predizem uma onda de violência contra as “minorias sexuais” e então começam a criar sua própria evidência em apoio disso, tudo com o objetivo de manipular a opinião pública e os políticos transformando-os em “protetores dos inocentes.”
A perigosa estratégia LGBT agora se globalizou e o alvo é a Federação Russa.
Aos que não reconhecem inteiramente o caráter maquiavélico do movimento LGBT, ou até que ponto os meios de comunicação dos EUA (até mesmo a FOX News, até certo ponto, que vem cada vez mais imitando a grande mídia) se tornaram uma espécie de “Pravda Gay,” o que estou para declarar pode parecer doido, mas seja paciente comigo.
Não que isso também não sirva a outros interesses globalistas, mas vim a crer que proteger e avançar a agenda LGBT é a razão principal por que Barack Obama orquestrou o golpe que iniciou uma guerra civil na Ucrânia. (Veja este excelente artigo sobre o tema de que a política externa de Obama é ideologicamente motivada, embora não trate especificamente da agenda homossexual: “Scott Lively fala sobre a política externa dos EUA.”)
Fizeram-nos lembrar nesta semana de que a agenda LGBT é um “valor fundamental” do governo de Obama quando ele nomeou o primeiro embaixador mundial dos EUA para “direitos gays” (Nota de Julio Severo: confira este artigo: “EUA nomeiam primeiro embaixador mundial da agenda homossexual”). Anteriormente, ele encarregou o Departamento de Estado de tornar a agenda gay uma prioridade da política dos EUA no exterior (Nota de Julio Severo: confira este artigo: “EUA querem combater movimento anti-homossexualismo no mundo inteiro”).
Para o governo de Obama, isso representa, literalmente, “valores americanos,” embora a maioria das pessoas não entenda isso e ainda interprete essa frase como algo benigno e saudável como se fosse valores americanos tradicionais. Para Obama, valores fundamentais não é liberdade de expressão — em seu mundo, isso é claramente menos importante do que “direitos gays.” Nem liberdade econômica — não dá para você dirigir um estabelecimento que recusa fazer bolos, tirar fotos ou fornecer flores para “casamentos gays.” Valores americanos fundamentais para Obama é celebração pública da sodomia e automutilação transexual com ajuda médica.
Nesse compromisso com “direitos gays” Obama está unido e representa um cartel ideológico de elites globalistas que cooperam para forçar o homossexualismo no mundo.
A lei anti-propaganda homossexual da Rússia, aprovada em 11 de junho de 2013, foi a primeira medida internacional verdadeiramente eficaz desde que a agenda gay se globalizou na virada do milênio. Tipicamente, os gays caracterizaram a lei russa como odiosa e incitamento à violência, mas ao fazerem isso eles revelaram que expor crianças à propaganda homossexual faz parte da agenda deles, já que a lei simplesmente classifica “propaganda de relações sexuais não tradicionais” como material que não pode ser distribuído entre menores de idade e manda que o governo proteja as crianças contra essa propaganda. (Nota de Julio Severo: para entender a lei russa contra propaganda homossexual, confira estes artigos: “Em defesa da lei russa contra a propaganda homossexual” e “Uma boa notícia da Rússia: russos fazem agenda gay retroceder em seu país.”)
Logo depois da aprovação dessa lei Barack Obama mudou radicalmente a política americana “reset” (em que a Rússia havia sido reconhecida como parceira igual na comunidade mundial) e em vez disso começou a restabelecer a retórica da guerra fria.
Durante os Jogos Olímpicos de Sochi em fevereiro de 2014, Obama tentou fazer a Rússia se alinhar novamente por meio de táticas de pressão acionadas pelos meios de comunicação (que não funcionam com os russos, que sofreram muito mais sob os soviéticos). (Nota de Julio Severo: para entender esse episódio, confira estes dois artigos: “Os Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia e a Hipocrisia dos Direitos Humanos da Esquerda” e “A controvérsia olímpica de Putin.”)
Quando isso não funcionou, Obama começou a guerra civil na Ucrânia para forçar a Rússia na atual crise que vai terminar em fracasso e desapontamento. Diplomatas dos EUA foram pegos em flagrante nas fases iniciais da mudança no governo ucraniano. (Nota de Julio Severo: confira este artigo: “Conservador americano denuncia intromissão sórdida de neocons americanos na Ucrânia.”)
A ministra americana Victoria Nuland disse “Que a União Europeia vá tomar no **.” Ela disse isso porque a União Europeia estava se opondo ao plano americano de forçar uma mudança de governo na Ucrânia. A União Europeia estava vendo o uso da força como prejudicial aos seus interesses comerciais. Mas em minha opinião os EUA não se importaram porque seus interesses eram ideológicos e punitivos.
Obama sabia, é claro, que, para os russos, a Ucrânia era o equivalente estratégico de Cuba, ou até mesmo o Havaí, para os EUA e que eles jamais poderiam simplesmente concordar com a transferência de seu porto mais crucial na Crimeia e interesses petrolíferos no leste para um governo hostil controlado pelos EUA.
Os russos foram deliberadamente empurrados para uma situação em que pudessem ser retratados como agressores — da mesma forma como uma dupla de ativistas gays fez uma armação para pintar o estado conservador do Texas como agressor. Essa dupla teria orquestrado sua própria prisão por sodomia de modo que pudessem se exibir como vítimas para uma maioria do Supremo Tribunal (liderados por Kennedy de novo) buscando uma chance de derrubar as leis antissodomia. Daí veio a decisão Lawrence versus Texas de 2003, a qual foi usada como o “incentivo moral” para aprovar a primeira lei de “casamento gay” em Massachusetts em 2004.
O Texas não estava arrombando a casa de ninguém para cumprir sua lei antissodomia (da mesma forma como os russos não estavam agredindo os ucranianos antes do golpe orquestrado pelos EUA), mas foi empurrado para essa situação por agentes provocadores do movimento LGBT. Ninguém produz melhores agentes provocadores do que o movimento LGBT, cujos ativistas estão presumivelmente muito bem representados nas agências americanas de inteligência desde que o presidente Bill Clinton revogou uma lei que impedia os homossexuais de trabalharem em agências ultrassecretas em 2 de agosto de 1995.
Depois do golpe de Estado na Ucrânia, Obama e suas marionetes da mídia então se uniram aos traidores anti-família do Partido Republicano (John McCain e seus camaradas neo-cons com suas marionetes da mídia) numa campanha implacável de propaganda de guerra com o tema de que a Rússia está determinada a reconstruir o maligno império soviético. Em pouco mais de um ano, Obama, McCain e outros transformaram a Rússia num país isolado na visão do povo-gado dos EUA e UE, baseados em nada mais do que retratações maliciosas da crise ucraniana e alarmismo sem base de que a Rússia planeja aventuras militares contra os países bálticos.
Casualmente, Steve Schmidt, que era o principal estrategista de John McCain, foi contratado em 2013 pela organização esquerdista anticristã ACLU “para desenvolver no Partido Republicano apoio para legalizar o ‘casamento gay’ em todos os estados dos EUA [em cinco anos]” (a fonte em inglês está aqui).
E já que o assunto é o Partido Republicano, não acredite nem mesmo por um segundo que a elite do Partido Republicano não está se prostrando diante dos direitos gays nos bastidores exatamente como o Partido Democrático faz abertamente. Até mesmo durante o governo pretensamente pró-família de George W. Bush o Departamento de Estado estava promovendo a agenda homossexual no mundo inteiro. Eu confrontei pessoalmente os diplomatas da Embaixada dos EUA em Riga, na Letônia, em 2007 por ajudarem a organizar uma parada gay, pois eles estavam desafiando uma maioria esmagadoramente pró-família dessa nação conservadora.
Ao que tudo indica, a dinastia Bush decidiu agora que é hora de parar de esconder seu amor pelo homossexualismo. Jeb Bush contratou um importante ativista LGBT como seu diretor de comunicações (a informação em inglês está aqui). (Nota de Julio Severo: confira este artigo: “Revista gay louva Jeb Bush.”)
E há outra notícia devastadora que os meios de comunicação conservadores dos EUA estão ignorando. A Campanha pelos Direitos Humanos (a maior organização homossexual dos EUA) está empenhada em caracterizar o ativismo pró-família americano em países estrangeiros como fomentador de “ódio e medo” (uma campanha que me rotula de inimigo público número 1). Todo esse empenho está sendo financiado por Paul Singer e Daniel Loeb, mega-financiadores do Partido Republicano (confira em inglês aqui).
Voltemos ao assunto da Rússia. Recentemente, fui entrevistado pela BBC para um documentário que os produtores disseram era sobre a “guerra cultural global.” No entanto, o entrevistador focou muito em minha reação aos relatórios — surpresa! — de um alegado aumento na violência contra homossexuais em países que aprovaram leis contra a homossexualidade, principalmente a Rússia e Uganda. Esses relatórios (que eles nunca realmente me mostraram) teriam sido preparados pelo Observatório dos Direitos Humanos, Anistia Internacional, ONU e pela entidade Minorias Sexuais Uganda (MSU), alegados bastiões de toda imparcialidade. (A propósito, a MSU está me processando por “Crimes contra a Humanidade” por pregar contra a homossexualidade em seu país).
Isso nos leva ao princípio do tema deste artigo. Eu disse ao entrevistador da BBC que eu não via nenhuma dessas fontes como dignas de confiança sobre a questão da homossexualidade e citei os assassinatos de Matthew Shepard e David Kato como evidência. Aliás, eu já havia acusado o Observatório de Direitos Humanos de ceder à propaganda pró-homossexualismo em seu primeiro vídeo que pretendia mostrar violência russa contra os homossexuais (divulgado para coincidir com os Jogos Olímpicos de Sochi), onde expus a fraude do movimento LGBT em suas caracterizações dos incidentes de Shepard e Kato (em inglês, aqui). (Nota de Julio Severo: para ler em português material sobre Shepard e Kato, confira estes artigos: sobre Shepard: “Cai um Símbolo Gay?” Sobre Kato: “Ativista gay de Uganda é assassinado por parceiro sexual.”)
Então, eis o momento crítico para os analistas e líderes pró-família. Você realmente compreende até que ponto os líderes e ativistas LGBT irão para satisfazer seus interesses? Você já viu o que eles fazem com as pessoas comuns, contra lojas cristãs, etc. Como é que essa diabolice se pareceria em nível internacional se, digamos, o presidente dos Estados Unidos fosse um ativista homossexual?
Em agosto de 2013 enviei uma carta aberta ao presidente Putin, agradecendo a ele por sancionar a lei contra propaganda homossexual. Na carta, eu o preveni “a não presumir que você resolveu totalmente o problema com a sanção dessa lei. A batalha para proteger sua sociedade da homossexualização apenas começou, e você poderá ficar surpreso de descobrir nos próximos meses e anos que muitos líderes mundiais começarão a trabalhar agressivamente para tentar intimidar você e forçar você a se render às exigências homossexualistas.” Confira a carta completa aqui: “Carta aberta ao presidente Vladimir Putin.”
Independente de qual for a nossa postura sobre a Ucrânia ou Vladimir Putin, apenas pare para considerar onde o movimento pró-família estaria se não tivesse havido o golpe na Ucrânia. A Rússia ainda seria (falando de modo relativo) um membro respeitado da comunidade internacional oferecendo um modelo alternativo genuinamente pró-família de política social. Provavelmente haveria pelo menos uma dúzia de países que teriam adotado para si a lei contra propaganda homossexual (com mais considerando-a) e haveria um debate internacional saudável ocorrendo entre as visões pró-família e LGBT para o futuro. Creio que a maré provavelmente teria começado a virar em nosso favor, pelo menos no cenário mundial, ainda que não ainda nos EUA ou na União Europeia.
É realmente tão absurdo crer que Obama (um cara moralmente maligno, imperialista, discípulo de Saul Alinsky e que provavelmente é homossexual) começou a guerra civil da Ucrânia para castigar a Rússia por se opor ao “valor fundamental” dos EUA, o qual é a prioridade do Departamento de Estado de Obama? Ou (mais importante para os homossexuais) impedir os russos de liderar a contrarrevolução pró-família no mundo?
Você, como conservador pró-família, vai aceitar a palavra de Barack Obama, John McCain e da grande mídia americana de que a Rússia é o bandido nessa história? Se você aceitar, você realmente não conhece seu inimigo — e não estou falando de Putin.
Da próxima vez que você ouvir a implicação de que a Rússia criou “um clima de ódio e medo” na Ucrânia, na Rússia e em outros países, apenas recorde quem está por trás dessa estratégia sempre útil de enlamear, prejudicar e lesar seus inimigos e como essa gente está entrincheirada nos meios de comunicação dos EUA, Casa Branca e agora também na elite do Partido Republicano.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Dr. Scott Lively: Russia vs. the LGBT Globalists
Fonte: www.juliosevero.com
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