O advogado Rafael Gonçalves, que atua na cidade de São Sebastião do Paraíso (MG), recebeu em seu escritório uma mulher que queria se separar do marido por “uma futilidade”.
Acostumado a lidar com divórcios, ele resolveu agir diferente e ao solicitar os documentos necessários para dar entrada ao pedido de divórcio, fez quatro perguntas a respeito da relação.
“Como de praxe nas minhas consultas, anoto os documentos necessários à propositura da ação em meu bloco de anotações e solicito que o cliente traga a documentação.
Mas esse caso era diferente… Ouvi pacientemente a cliente sobre os motivos que a levavam ao divórcio, e como na maioria das ações desse tipo, era perceptível a ligação do casal e o amor que ainda existia entre as partes”, relatou o advogado em seu perfil no Facebook.
O profissional esclareceu que a decisão de se divorciar ou não é de seus clientes, mas que faz parte das suas atividades resolver conflitos.
“Tratava-se de um momento de conflito único e aquela decisão, ao meu ver, era precipitada! Mas quem sou eu pra interferir na vida alheia? Quem sou eu pra meter a colher na relação do casal? Quem sou eu pra julgar a decisão de ambos? SOU O ADVOGADO! E aprendi ainda na faculdade que devo resolver conflitos, orientar as partes antes da decisão de partir pro campo jurídico. Assim fiz!”
As quatro perguntas que Rafael Gonçalves fez à futura cliente foram:
– Eu fiz tudo o que pude para salvar seu casamento?!
– O divórcio é a melhor opção hoje?
– Quem são minhas maiores influências?
– Quantos momentos superamos juntos e quando nos conhecemos?
Assim que respondesse o questionário e tivesse certeza do divórcio a cliente poderia retornar ao escritório com os documentos em mãos para iniciar o processo.
“Finalizei perguntando se ela tinha expectativa de encontrar alguém que lhe desse tudo que o marido não está dando no momento. Ela afirmou com a cabeça. Encerrei dizendo que, quando a grama do vizinho estiver mais verde, não necessitamos de ir visitá-la, experimentá-la. Basta regar a nossa grama. Na vida é a mesma coisa. Antes de trocar, tente consertar”, disse.
O profissional esclareceu que a decisão de se divorciar ou não é de seus clientes, mas que faz parte das suas atividades resolver conflitos.
“Tratava-se de um momento de conflito único e aquela decisão, ao meu ver, era precipitada! Mas quem sou eu pra interferir na vida alheia? Quem sou eu pra meter a colher na relação do casal? Quem sou eu pra julgar a decisão de ambos? SOU O ADVOGADO! E aprendi ainda na faculdade que devo resolver conflitos, orientar as partes antes da decisão de partir pro campo jurídico. Assim fiz!”
As quatro perguntas que Rafael Gonçalves fez à futura cliente foram:
– Eu fiz tudo o que pude para salvar seu casamento?!
– O divórcio é a melhor opção hoje?
– Quem são minhas maiores influências?
– Quantos momentos superamos juntos e quando nos conhecemos?
Assim que respondesse o questionário e tivesse certeza do divórcio a cliente poderia retornar ao escritório com os documentos em mãos para iniciar o processo.
“Finalizei perguntando se ela tinha expectativa de encontrar alguém que lhe desse tudo que o marido não está dando no momento. Ela afirmou com a cabeça. Encerrei dizendo que, quando a grama do vizinho estiver mais verde, não necessitamos de ir visitá-la, experimentá-la. Basta regar a nossa grama. Na vida é a mesma coisa. Antes de trocar, tente consertar”, disse.
Mas Rafael não ficou triste por perder o caso, pelo contrário. “Perdi a cliente, mas ganhei um casal de amigos. São coisas simples da vida que valem a pena. E que essa história dure o tempo de Deus”, encerrou o profissional.
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