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domingo, 20 de março de 2016

Crise desperta chances para socialista Marina Silva na eleição presidencial de 2018


Julio Severo

Em meio à profunda crise política e financeira no Brasil, e protestos em massa contra sua presidente esquerdista Dilma Rousseff — desprezada pela maioria da população que, de acordo com pesquisa do Datafolha, quer o impeachment dela por corrupção e recessão econômica —, um novo cenário e possibilidades políticas começam a emergir.

A ex-candidata presidencial Marina Silva é uma dessas possibilidades. De acordo com outra pesquisa do Datafolha, ela é a escolha preferida da maioria dos eleitores para a eleição presidencial de 2018. Em segundo lugar está Aécio Neves, um social democrata. No último lugar está Luiz Inácio “Lula” da Silva, do PT, partido que ocupa o governo.

Aécio, que também foi candidato presidencial na última eleição, teve sua candidatura construída pelo estrategista marxista David Axelrod, principal assessor de longa data de Obama. Contudo, ele recebeu menos apoio agora do que antes, pois seu nome está também envolvido nos escândalos políticos e financeiros que estão varrendo o governo socialista do Brasil.

Ainda que não diretamente envolvida nesses escândalos, Marina Silva teve suas origens no PT (Partido dos Trabalhadores) e na Teologia da Libertação, e hoje ela está profundamente envolvida em causas ambientalistas internacionais. 

Ela e outros socialistas têm estrategicamente apoiado os protestos no Brasil. Isso é muito diferente de algumas interpretações da realidade política brasileira em alguns sites, que tentam apresentar os protestos brasileiros contra o governo como exclusivamente “antimarxistas.”

A insatisfação popular tem sido provocada por apertos econômicos nos bolsos dos trabalhadores. A escolha de Marina, Aécio e até Lula entre os eleitores é evidência de que o marxismo é uma força dominante nas aspirações do povo.


A retratação da realidade brasileira em alguns sites como protestos contra o marxismo é tão equivocada quanto a retratação de Marina como “conservadora.” Aliás, até mesmo a mídia cristã americana a havia retratado desse jeito na última eleição, talvez porque ela é uma pentecostal da Assembleia de Deus, e os pentecostais geralmente são conservadores.

A origem dela é católica, na Teologia da Libertação, nunca renunciando a essa ideologia. Ainda que a Assembleia de Deus seja a maior denominação evangélica do Brasil, com mais de 15 milhões de membros, Marina Silva não tem recebido seu apoio político.

A maior parte do apoio político dela vem de católicos liberais. O Brasil é a maior nação católica do mundo e sua Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi fundada pelo bispo marxista Dom Hélder Câmara, que está em processo de canonização no Vaticano.

A fundação do PT é creditada a proeminentes bispos da CNBB.

Marina e seu ex-partido são filhos dessa instituição.


Então, se o PT for removido pelo impeachment popular de sua presidente, bispos da CNBB darão um jeito de apoiar um novo presidente com suas convicções socialistas.

O crescimento político de Marina é sintoma de que para sair do buraco do PT, muitos brasileiros estão dispostos a entrar em qualquer outro buraco, seja socialista ou não, sem se importarem que o buraco de Marina não é diferente do buraco do PT.

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