Irineu Siqueira Neto
Meu irmão, minha irmã, em nossa atuação apologética temos encontrado um front na coluna semanal do espirita José Reis Chaves, no Jornal O Tempo.
Como não podia deixar de ser, conheci vários irmãos na fé, não obstante, quero ressaltar dois em especial o Carlos Michalski, nosso velho conhecido por seus vídeos apologéticos.
E agora quero lhes apresentar um crente de amplo conhecimento Bíblico, nosso irmão Diego Romualdo. Ambos possuem uma atuação brilhante nos debates na coluna supra citada.
Para que vocês conheçam um pouco de como é esse comportamento do Diego, segue uma resposta formidável que ele deu a um kardecista.
Em primeiro lugar a pergunta em vermelho e em seguida a resposta do Diego em azul.
Confira:
Por Giovani C. S.
Alguns seriam privilegiados pelo Divino se fosse verdade o ato de apenas aceitar Jesus para ser salvo. Por exemplo: Para o filho de um evangélico, com certeza é passada a doutrinada da crença de seus pais. A chance de ele ir para a igreja e, ao apelo do pastor, levantar a mão e dizer que aceita Jesus como Salvador, é enorme.
Já para os filhos de pessoas de outras crenças a chance é bem menor, porque para eles será passado outro ensinamento. Por exemplo, o filho de um muçulmano.
Se for verdade, Deus usou da sorte. E esta pendeu para o lado dos evangélicos.
É como as bolinhas no sorteio da mega sena, a que subir é número premiado.
Então, onde nascer e a crença dos pais faria diferença.
Imaginem um muçulmano chegando perante Deus no julgamento final.
Ele vai dizer: - Deus, eu fui doutrinado a crer em alá, visitar meca, e outras coisas mais. Deus vai dizer: - sinto muito, mas você creu no deus errado.
- Mas Deus, porque o Senhor não me falou mais claramente?
- Tinha o profeta Valdemiro, o profeta Silas Malafaia, o profeta Edir Macedo e outros meus profetas, era só você crer!
Como diz o ceguinho. é mui difici.
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A resposta do Diego Romualdo:
Sobre a questão de se aceitar a Jesus para ser salvo, é um ponto que merece cuidado em sua análise. Antes de apresentar meus argumentos, quero deixar bem claro que "aceitar a Jesus" não significa que a pessoa está dispensada de realizar boas obras. A diferença das boas obras espíritas e as boas obras bíblicas está na motivação.
Enquanto as boas obras para o espírita são uma forma de promover a evolução própria e a do mundo, as boas obras para a Bíblia é a demonstração prática da fé (Tiago 2.18). E assim, se aquela pessoa que "aceitou Jesus" não apresenta boas obras, provavelmente ela não aceitou a Jesus de forma sincera. Digo isso para que não se perverta esse conceito tão sublime descrito na Bíblia.
Por outro lado, temos na Bíblia diversas pessoas que foram consideradas salvas ainda antes do nascimento de Jesus. Elas foram salvas pela sua fé em Deus e em sua Palavra, acreditando que um dia o Messias viria. Após a vinda, vida e morte de Jesus, ele mesmo passou a exigir que o Evangelho fosse pregado em toda a terra. Quem cresse seria salvo, quem não cresse estaria condenado.
Mas surge essa questão que você levantou: muitos povos ainda não ouviram a mensagem do Evangelho e, sequer, possuem um trecho da Bíblia em sua língua nativa. Como Deus fará o julgamento dessa pessoa? Será desprezada por que não teve a "sorte" de nascer numa era em que o Evangelho era pregado incisivamente, como hoje? Não creio que será assim
A Bíblia é clara em dizer que cada um será julgado pelas suas obras. Por isso, elas são importantes, também para o protestante que aceitou Jesus. Afinal, se suas obras não forem boas, ele terá vivido como uma pessoa que jamais conheceu a Deus. E sendo protestante ou não, as obras de uma pessoa estão sendo levadas em consideração por Deus, justamente para apresentá-las à pessoa no Dia do Juízo.
Mas existe uma coisa que cultura nenhuma, por mais simples que seja, poderá negar: Existe um Deus. E creio que esse deve ser o ponto de partida do julgamento que Deus realizará no último dia. Afinal a Bíblia diz que todas as pessoas são indesculpáveis quando alegam desconhecer a Deus, pois ele sempre esteve revelado nas coisas criadas e existentes nesse Universo tão grande e vasto (Romanos 1.20).
Assim, se por uma questão de "sorte", a pessoa não teve a oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho, Deus a julgará conforme a luz que teve à sua disposição, dentro de sua cultura. Mas se a pessoa teve a "má-sorte" de ouvir o Evangelho e, ainda assim, endureceu o seu coração para a revelação mais sublime de Deus... ela será condenada por ter deixado de crer.
Aqui vemos o cumprimento de uma alegoria nas palavras de Jesus: "a quem muito é dado, muito será cobrado" (Lucas 12.48). O que o cristão não pode deixar de fazer é pregar o Evangelho a todas as culturas, a fim de iluminar a senda daqueles que perderam o direcionamento de Deus em razão de uma cultura simples ou fechada para o Evangelho.
A questão não é fechada na Bíblia, mas é assim que penso. E nesse ponto específico, é possível que o Carlos e o Irineu possam pensar diferente. Entretanto, essa é uma interpretação bastante aceitável.
Forte abraço
Por outro lado, temos na Bíblia diversas pessoas que foram consideradas salvas ainda antes do nascimento de Jesus. Elas foram salvas pela sua fé em Deus e em sua Palavra, acreditando que um dia o Messias viria. Após a vinda, vida e morte de Jesus, ele mesmo passou a exigir que o Evangelho fosse pregado em toda a terra. Quem cresse seria salvo, quem não cresse estaria condenado.
Mas surge essa questão que você levantou: muitos povos ainda não ouviram a mensagem do Evangelho e, sequer, possuem um trecho da Bíblia em sua língua nativa. Como Deus fará o julgamento dessa pessoa? Será desprezada por que não teve a "sorte" de nascer numa era em que o Evangelho era pregado incisivamente, como hoje? Não creio que será assim
A Bíblia é clara em dizer que cada um será julgado pelas suas obras. Por isso, elas são importantes, também para o protestante que aceitou Jesus. Afinal, se suas obras não forem boas, ele terá vivido como uma pessoa que jamais conheceu a Deus. E sendo protestante ou não, as obras de uma pessoa estão sendo levadas em consideração por Deus, justamente para apresentá-las à pessoa no Dia do Juízo.
Mas existe uma coisa que cultura nenhuma, por mais simples que seja, poderá negar: Existe um Deus. E creio que esse deve ser o ponto de partida do julgamento que Deus realizará no último dia. Afinal a Bíblia diz que todas as pessoas são indesculpáveis quando alegam desconhecer a Deus, pois ele sempre esteve revelado nas coisas criadas e existentes nesse Universo tão grande e vasto (Romanos 1.20).
Assim, se por uma questão de "sorte", a pessoa não teve a oportunidade de ouvir a mensagem do Evangelho, Deus a julgará conforme a luz que teve à sua disposição, dentro de sua cultura. Mas se a pessoa teve a "má-sorte" de ouvir o Evangelho e, ainda assim, endureceu o seu coração para a revelação mais sublime de Deus... ela será condenada por ter deixado de crer.
Aqui vemos o cumprimento de uma alegoria nas palavras de Jesus: "a quem muito é dado, muito será cobrado" (Lucas 12.48). O que o cristão não pode deixar de fazer é pregar o Evangelho a todas as culturas, a fim de iluminar a senda daqueles que perderam o direcionamento de Deus em razão de uma cultura simples ou fechada para o Evangelho.
A questão não é fechada na Bíblia, mas é assim que penso. E nesse ponto específico, é possível que o Carlos e o Irineu possam pensar diferente. Entretanto, essa é uma interpretação bastante aceitável.
Forte abraço
Caro Irineu.
ResponderExcluirComo você é partidário da “Salvação pela Graça”, e como você disse em relação à resposta dada pelo Nosso amigo Diego Romualdo “Para que vocês conheçam um pouco de como é esse comportamento do Diego, segue uma resposta formidável que ele deu a um kardecista.”, lembro que o nosso amigo Diego diz, de pronto:
“Antes de apresentar meus argumentos, quero deixar bem claro que "aceitar a Jesus" não significa que a pessoa está dispensada de realizar boas obras.”
Logo, meu caro Irineu, sequer o Diego toca em “salvação pela graça”; não bastasse isso, ele ainda diz:
“A Bíblia é clara em dizer que cada um será julgado pelas suas obras. Por isso, elas são importantes, também para o protestante que aceitou Jesus. Afinal, se suas obras não forem boas, ele terá vivido como uma pessoa que jamais conheceu a Deus. E sendo protestante ou não, as obras de uma pessoa estão sendo levadas em consideração por Deus, justamente para apresentá-las à pessoa no Dia do Juízo.”
Se você tiver um pouco de acuidade perceptiva, verificará que, textualmente, ele diz que “A BÍBLIA É CLARA EM DIZER QUE CADA UM SERÁ JULGADO PELAS SUAS OBRAS”, acrescentando:
“Por isso, elas [obras] são importantes, também para o protestante que aceitou Jesus.” e, concluindo, diz:
“A questão não é fechada na Bíblia, mas é assim que penso. E nesse ponto específico, é possível que o Carlos e o Irineu possam pensar diferente. Entretanto, essa é uma interpretação bastante aceitável.”
Daí, eu pergunto: onde o Diego demonstra concordância com o ponto de vista do segmento religioso a que você pertence, para você ter usado a sua resposta ao Giovani, como se o Diego fosse partidário da salvação pela graça, sem que ele tenha aventado essa hipótese?...
Abraços. Frazão
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPorque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.
ExcluirNão provém das obras, para que ninguém se glorie.
Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos.
Efésios 2:8-10
Salvação é pela graça em Cristo!