Lula, mesmo sem ser ministro, é ministro. Age como ministro, manda como ministro. Bandidos não ligam para a lei, nem para decisões judiciais. Eles apenas a obedecem para não serem pegos por elas. Se, porém, puderem agir ignorando-as, quando sabem que podem, assim farão.
Por isso, confiar tão somente nas instituições, ainda mais quando elas estão fortemente contaminadas pela influência dos criminosos, é de uma extrema inocência. Todo bom policial sabe que para prender um meliante, muitas vezes, precisa agir à revelia da norma. Sabe que, se segui-la estritamente, sua própria vida estará em risco.
Há momentos, mesmo na política, que a lei é a força. Há momentos que a força é necessária para restaurar a lei.
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Se um bandido invade a sua casa, ameaçando violentar toda sua família, você não entra com uma ação na justiça contra ele, mas faz o que puder, com os instrumentos que tiver a seu alcance, para tentar impedir a violência. Entenda o que a dita oposição política ao PT está fazendo.
Ela tem, pelo menos, duas armas: paralisar o Congresso e negar-se a fazer qualquer tratativa com o governo. Mas, não! A oposição prefere protocolar uma petição no Judiciário.
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O apego obsessivo às minúcias processuais, em detrimento aos fatos indubitáveis que os condenam, é atitude típica dos criminosos. Representa também uma enfermidade brasileira, que privilegia a forma à verdade.
É uma mania tão delirante, que o homicida, que se safa da condenação por um erro procedimental qualquer, é capaz de sair gritando que nunca matou ninguém, xingando seus acusadores de mentirosos, acreditando sinceramente que o assassinato jamais aconteceu.
Isso faz parte do nosso delírio burocrático, que afeta não apenas os atuais bandidos, mas seus inimigos também.
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Aqueles que vestem camisetas vermelhas, carregam bandeiras comunistas e emporcalham as praças com a cor de uma ideologia que matou centenas de milhões de pessoas pelo mundo, gritando palavras de ordem em favor de seus ídolos, não amam o Brasil. Sua paixão não é pela pátria, pelo povo, sequer pelo chão onde pisam. Eles são afeiçoados por uma ideia, apenas.
Ao vestirem-se com uma cor que não possui qualquer relação com a identificação dos símbolos nacionais, afrontam o sentimento patriótico e dão um recado muito claro a todos: de que, o que importa, para eles, é manter viva a ideologia, ainda que seja ao preço de destruir o próprio país.
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Muito se fala de um país dividido, mas, de fato, não é isso que acontece. Há, realmente, uma tensão, mas ela não reflete uma disputa entre iguais. Isso porque, de um lado, estão pessoas comuns, homens e mulheres trabalhadores que refletem a diversidade do povo brasileiro. Há, entre estes, pessoas de todos os tipos e que defendem as mais variadas ideias. São, porém, uma massa tão heterodoxa que é impossível definir sua matiz de pensamento.
Do outro lado, e em número bem menor, existe uma militância, com bandeiras ideológicas muito bem definidas e, por isso, acabam sendo um grupo muitíssimo mais coeso. No entanto, não passa de uma militância que não representa o Brasil, não se identifica com ele e, na verdade, não se importa nem um pouco com o país onde vive.
A única coisa que importa é a manutenção do poder nas mãos de seus líderes. Portanto, não há divisão. Há, sim, uma batalha entre um bando organizado e o resto da nação.
Phonte: Fabio Blanco
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