Sim: menos uma semana.
O mesmo prazo que qualquer órgão público brasileiro leva para pensar em responder uma solicitação de reparo de via. E geralmente com aqueles saquinhos de massa “tapa-buraco”, que vão se soltar com a próxima chuva.
No último dia 8 de novembro, um possível erro na obra no metrô de Fukuoka, no Japão, resultou em uma cratera de 30 metros de largura e 15 metros de profundidade em uma das principais avenidas do distrito de Hakata.
Acredita-se que a obra tenha atingido um ou mais pilares de sustentação próximos aos
edifícios vizinhos, resultando no colapso da avenida.
Assista:
Felizmente ninguém morreu ou se machucou gravemente. Apenas os prédios vizinhos foram evacuados por uma questão de segurança. Além do imenso deslocamento de terra e asfalto, o incidente também afetou as redes de gás, eletricidade, telefone, água e esgoto da região.
Um verdadeiro caos que poderia afetar a vida das pessoas que vivem e trabalham ali por meses.
Só que estamos falando do Japão, país tão conhecido por suas artes e cultura milenar quanto por sua extrema eficiência, e em exatamente uma semana após a formação da cratera, a avenida foi reaberta para o tráfego, com todos os sistemas operando normalmente, como se nada tivesse acontecido.
Só que estamos falando do Japão, país tão conhecido por suas artes e cultura milenar quanto por sua extrema eficiência, e em exatamente uma semana após a formação da cratera, a avenida foi reaberta para o tráfego, com todos os sistemas operando normalmente, como se nada tivesse acontecido.
Nestes sete dias os engenheiros avaliaram as condições geológicas e estruturais, e iniciaram as obras. Operários se alternaram em turnos contínuos para preencher o buraco com 6.200 m³ de areia, terra e concreto. Considerando que caminhões basculantes transportam, no máximo, 32 m³, foram quase 200 carregamentos de material para preenchimento da cratera. Tudo isso em 48 horas.
Sim: a obra começou no último domingo e terminou nesta terça-feira (15). E além do preenchimento da cratera ela incluiu a reconstrução das redes de telefonia, saneamento, eletricidade, do asfalto, e da sinalização (pintura, placas e semáforos).
E se você (como o resto do mundo) ficou impressionado com a eficiência dos gestores japoneses, saiba que, segundo o prefeito de Fukuoka, o local está 30 vezes mais resistente que antes do colapso. Ou seja: além de reparar o estrago, eles aproveitaram para reforçar a estrutura para que as obras do metrô não afetem novamente o local.
“Um acidente como esse é algo inédito por aqui, e nunca deveria ter acontecido. Precisamos prevenir mais acidentes e faremos nosso melhor para restaurar nossa importante infra-estrutura”, disse o prefeito Soichiro Takashima.
Phonte: Flat Out
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