Mas, eu não quero meditar no assunto pelo ângulo político. Há coisas muito mais profundas e edificantes neste milagre que uma abordagem política.
Com certeza havia muitos "lázaros" moribundos ou mortos em Jerusalém e aldeias circunvizinhas. Por que o milagre ficou restrito à casa de Lázaro? Há mais de uma resposta. Uma delas, porque era assim a vontade de Deus, mas vou ficar com a seguinte: A casa de Lázaro, inteira, amava Jesus e este amor não brotou apenas nos dias da ressurreição. Ele já havia fincado raízes há mais tempo.
No tempo da grande adversidade, em que o favor de Deus é um requisito imediato, há alguma coisa em nós ou em nossa casa que possa chamar a atenção de Deus em nosso favor - principalmente se formos conhecedores da sua palavra?
Bem, nunca é tarde para começar. E provamos nosso amor pelo Senhor quando procuramos nos achar envolvidos - sempre - com alguma coisa que agrada seu Espírito. E se ainda não sabemos no que nos envolver, é porque temos colocado a sua vontade em segundo ou terceiro planos.
Isso pode levar a um final muito triste. No dia que você estiver mais precisando, também ser deixado em segundo plano. É daí que vêm as desculpas de naufrágio na fé: "Orei, clamei, bati... mas como Deus não me ouviu , é porque não se importa."
A família de Lázaro amava Jesus. Uma das provas disso está registra em três livros do Evangelho. Houve um Jantar também em Betânia. Na casa de Simão, o leproso. Naquela oportunidade ela entrou com um vaso de alabastro nas mãos, e derramou o mais puro nardo nos pés de Jesus, e com os longos cabelos os enxugou. Interessante! Havia tantos discípulos, e só uma pessoa se colocou no centro da vontade de Deus para ungir o corpo de Jesus - ainda em vida.
Ungiu com um espírito voluntário. Sem interesses mesquinhos.
A ressurreição de Lázaro, se não foi o maior, foi um dos maiores milagres operados por Jesus. E ele efervesceu inteiramente a cidade de Jerusalém. Foi a última oportunidade que os Judeus tiveram para se reconciliar com Deus. Mas eles não estavam interessados em reconciliação.
O grande milagre da ressurreição de Lázaro não aconteceu em qualquer casa nem em qualquer família. Deus preparou o tempo, a hora e o lugar para atender um pedido de oração de uma casa que amava e honrava profundamente seu filho - o Senhor Jesus Cristo.
Jesus confrontou a morte para trazer Lázaro de volta à vida, para atender à vontade do Pai. E agora quero terminar este texto, citando os três últimos versículos do Salmo 91, onde a condição da vitória da família de Lázaro está no versículo 14:
"14. Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em um alto retiro, porque conheceu o meu nome. 15. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei. 16. Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação!"
Autor: João Cruzué
O milagre não chegou à casa de Lázaro aleatoriamente. Ele veio, ao meu ver, porque a casa de
Lázaro estava na condição descrita pelo versículo 14, do Salmo 91.
A Bíblia diz que Jesus era amigo íntimo desta família. Em algum momento que desconheço, o Senhor passou a frequentar aquela casa; imagino que algum de seus discípulos os apresentara, ou mesmo, passando a caminho de Jerusalém, tivesse pousado ali, já por ser muito tarde. E foi por causa desta amizade que Jesus, fugindo de sérias ameaças de morte, voltou para cuidar de Lázaro.
Trazendo este fato para nossos dias, posso ver que vale muito a pena investir tempo para conversar com Jesus. Como você observou, evitei o uso do verbo "orar" e preferi um outro que denota diálogo. De alguma forma sei, que um dos caminhos que nos transportam à presença do Senhor é a oração. Nada novo, pois, era assim que Jesus fazia. Buscar a presença de Jesus.
Lázaro estava na condição descrita pelo versículo 14, do Salmo 91.
A Bíblia diz que Jesus era amigo íntimo desta família. Em algum momento que desconheço, o Senhor passou a frequentar aquela casa; imagino que algum de seus discípulos os apresentara, ou mesmo, passando a caminho de Jerusalém, tivesse pousado ali, já por ser muito tarde. E foi por causa desta amizade que Jesus, fugindo de sérias ameaças de morte, voltou para cuidar de Lázaro.
Trazendo este fato para nossos dias, posso ver que vale muito a pena investir tempo para conversar com Jesus. Como você observou, evitei o uso do verbo "orar" e preferi um outro que denota diálogo. De alguma forma sei, que um dos caminhos que nos transportam à presença do Senhor é a oração. Nada novo, pois, era assim que Jesus fazia. Buscar a presença de Jesus.
Se obedecermos seus mandamentos, primeira condição, quanto mais tempo passarmos com ele, mas da sua presença estará em nós. E para quê? Para que no dia "D", um dia da grande necessidade, sua voz não soar estranha aos ouvidos de Deus.
Jesus e os discípulos estavam fugindo de Jerusalém, depois daquele confronto com os judeus no Alpendre de Salomão. Confronto que poderia terminar em muitas pedradas e prisões. Iam se afastando, quando um mensageiro chegou e disse que Lázaro estava à beira da morte. Contrariando os conselhos dos discípulos, e esquecendo-se do perigo, deu meia volta por causa do amor que sentia por Lázaro. E por este amor, tudo o mais fora relevado como secundário.
Tenho recebido alguns e-mails de pessoas contando de situações desesperadoras. Alguns perguntando: E agora, confio no Senhor e espero ou jogo tudo para o alto?
Minha experiência de vida é bem pequena em relação a tantos cristãos, mas eu aprendi a servir ao Senhor tanto com o bolso cheio quanto vazio. Onze anos vazio, para ser exato.
O que eu posso dizer? Bem, a resposta está no Salmo 91, v.14, onde a providência de Deus está condicionada ao nosso amor por Ele.
Jesus e os discípulos estavam fugindo de Jerusalém, depois daquele confronto com os judeus no Alpendre de Salomão. Confronto que poderia terminar em muitas pedradas e prisões. Iam se afastando, quando um mensageiro chegou e disse que Lázaro estava à beira da morte. Contrariando os conselhos dos discípulos, e esquecendo-se do perigo, deu meia volta por causa do amor que sentia por Lázaro. E por este amor, tudo o mais fora relevado como secundário.
Tenho recebido alguns e-mails de pessoas contando de situações desesperadoras. Alguns perguntando: E agora, confio no Senhor e espero ou jogo tudo para o alto?
Minha experiência de vida é bem pequena em relação a tantos cristãos, mas eu aprendi a servir ao Senhor tanto com o bolso cheio quanto vazio. Onze anos vazio, para ser exato.
O que eu posso dizer? Bem, a resposta está no Salmo 91, v.14, onde a providência de Deus está condicionada ao nosso amor por Ele.
Com certeza havia muitos "lázaros" moribundos ou mortos em Jerusalém e aldeias circunvizinhas. Por que o milagre ficou restrito à casa de Lázaro? Há mais de uma resposta. Uma delas, porque era assim a vontade de Deus, mas vou ficar com a seguinte: A casa de Lázaro, inteira, amava Jesus e este amor não brotou apenas nos dias da ressurreição. Ele já havia fincado raízes há mais tempo.
No tempo da grande adversidade, em que o favor de Deus é um requisito imediato, há alguma coisa em nós ou em nossa casa que possa chamar a atenção de Deus em nosso favor - principalmente se formos conhecedores da sua palavra?
Bem, nunca é tarde para começar. E provamos nosso amor pelo Senhor quando procuramos nos achar envolvidos - sempre - com alguma coisa que agrada seu Espírito. E se ainda não sabemos no que nos envolver, é porque temos colocado a sua vontade em segundo ou terceiro planos.
Isso pode levar a um final muito triste. No dia que você estiver mais precisando, também ser deixado em segundo plano. É daí que vêm as desculpas de naufrágio na fé: "Orei, clamei, bati... mas como Deus não me ouviu , é porque não se importa."
A família de Lázaro amava Jesus. Uma das provas disso está registra em três livros do Evangelho. Houve um Jantar também em Betânia. Na casa de Simão, o leproso. Naquela oportunidade ela entrou com um vaso de alabastro nas mãos, e derramou o mais puro nardo nos pés de Jesus, e com os longos cabelos os enxugou. Interessante! Havia tantos discípulos, e só uma pessoa se colocou no centro da vontade de Deus para ungir o corpo de Jesus - ainda em vida.
Ungiu com um espírito voluntário. Sem interesses mesquinhos.
A ressurreição de Lázaro, se não foi o maior, foi um dos maiores milagres operados por Jesus. E ele efervesceu inteiramente a cidade de Jerusalém. Foi a última oportunidade que os Judeus tiveram para se reconciliar com Deus. Mas eles não estavam interessados em reconciliação.
O grande milagre da ressurreição de Lázaro não aconteceu em qualquer casa nem em qualquer família. Deus preparou o tempo, a hora e o lugar para atender um pedido de oração de uma casa que amava e honrava profundamente seu filho - o Senhor Jesus Cristo.
Jesus confrontou a morte para trazer Lázaro de volta à vida, para atender à vontade do Pai. E agora quero terminar este texto, citando os três últimos versículos do Salmo 91, onde a condição da vitória da família de Lázaro está no versículo 14:
"14. Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em um alto retiro, porque conheceu o meu nome. 15. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei. 16. Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação!"
Autor: João Cruzué
Com Informações: www.estudosgospel.com.br
Maravilhosa explicacao!!🙌🏻
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