Cerca de 85% da população de Uganda é adepta ao cristianismo e 11% ao islamismo. |
Um dia antes do ataque, que aconteceu no dia 23 de novembro, Malik Higenyi, de 30 anos, recebeu ameaças em seu celular, conforme relata o site Morning Star News.
"Fique sabendo que você irá colocar sua vida e de toda sua família em risco se você voltar para casa", disse a mensagem anônima. "Nós amaldiçoamos você e sua família. Você é um apóstata, de acordo com a lei islâmica, e você merece morrer".
O xeique islâmico revelou sua fé cristã numa igreja no dia 13 de novembro. Juntamente com sua família, ele aceitou Jesus secretamente no dia 16 de abril. A notícia de sua confissão chegou imediatamente até uma mesquita próxima ao bairro da congregação.
"Antes de chegar em minha casa, eu fui atacado por três pessoas. Eles começaram a gritar, dizendo que eu era uma vergonha para a fraternidade muçulmana da mesquita de Lubanga", ele lembra. Higenyi sofreu um ferimento na cabeça e teve um osso quebrado na mão direita.
Desde então, os muçulmanos da mesquita de Lubanga fizeram reuniões para discutir a punição de Higenyi. Parentes baniram o ex-muçulmano e o presidente do condado local, Walubi Mailadi, apoiou a oposição à sua conversão.
Agora, o ex-xeique e sua família estão refugiados em um local secreto. "Por favor, orem pela família de Higenyi neste momento difícil, pois eles são emocionalmente perturbados", disse seu pastor (que não foi identificado por razões de segurança).
Cerca de 85% da população de Uganda é adepta ao cristianismo e 11% ao islamismo — que detém áreas específicas do leste do país. Embora a constituição do Estado defenda a liberdade religiosa, os cristãos do leste de Uganda estão sofrendo ataques contínuos por causa de sua fé.
Phonte: Guia-me
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