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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Apresentador conservador Michael Savage anuncia que transformaram Michael Flynn em bode-expiatório

Michael Flynn

Comentário de Julio Severo:
O tenente-general Michael Flynn renunciou ao seu posto importante de assessor de segurança nacional do Presidente Donald Trump. Ele estava ali para ajudar a moldar a política externa dos EUA tirando-a de seu enfoque neocon desgastado e inútil de mirar na Rússia, em vez do terrorismo islâmico, como ameaça principal. A meta dele era mirar no terrorismo islâmico e ter a Rússia como parceira. 

Tal meta estava de acordo com o discurso de campanha de Trump, que não queria seguir as metas neocons. Mas os neocons prevaleceram. Derrubaram Flynn e, com certeza, pressionaram Trump a enviar seu diretor da CIA para premiar a Arábia Saudita na semana passada. Com Flynn fora do caminho, os neocons agora têm mais uma vez liberdade de ação na política externa dos EUA. 

A reportagem a seguir, traduzida por mim e disponibilizada ao Brasil, é do WND (WorldNetDaily):

Michael Flynn é um “bode-expiatório,” argumenta Michael Savage, apresentador de programa de rádio, logo depois da renúncia do franco assessor de segurança nacional.

“A velha ordem mundial quer atritos permanentes com a Rússia,” Savage disse ao WND antes de seu programa nacional de rádio de terça-feira, “The Savage Nation.”

Flynn renunciou na noite de segunda-feira depois de reportagens de que ele havia dado “informações incompletas” para o vice-presidente Mike Pence acerca de sua discussão de final de dezembro com o embaixador russo nos Estados Unidos com relação às sanções [que Obama havia imposto na Rússia].
Pence, baseado em informações de Flynn, havia dito aos meios de comunicação que Flynn não discutira sanções com o embaixador, Sergey I. Kislyak.

Savage comentou que o presidente Obama fora pego numa gafe de microfone dizendo ao presidente russo Dmitry Medvedev, que já estava saindo do cargo, que Vladimir Putin lhe daria mais “espaço” porque Obama teria mais “flexibilidade” para trabalhar com a Rússia depois de sua reeleição em 2012.

“Onde estavam então os protestos dos indivíduos sem cultura nos meios de comunicação?” Savage perguntou.

“Vejo a demonização de Putin, da Rússia e de Flynn como parte de uma campanha dos neocons, das agências de espionagem dos EUA e dos membros do Partido Democrático que querem hostilidade eterna à Rússia,” ele disse.

“É como bombeiros que iniciam incêndios para justificar seus empregos.”

O Presidente Trump, depois de aceitar a renúncia de Flynn, tuitou na terça-feira de manhã: “O caso importante aqui é por que é que há tantos vazamentos ilegais vindo do governo dos EUA?”

Flynn afirmou que pensou nisso na terça-feira de manhã quando a Fox News lhe perguntou se os vazamentos tinham um alvo específico, foram coordenados e possivelmente uma violação da lei.
“Sim, sim e sim,” disse Flynn.

Um rio de vazamentos

Agentes do FBI escreveram um relatório secreto, baseado em interceptações, resumindo as discussões de Flynn com Kislyak. A ex-ministra da Justiça em exercício Sally Yates concluiu que Flynn poderia ser vulnerável à chantagem e suspeitava que ele poderia ter violado a Lei de Logan, que proíbe cidadãos dos EUA de interferirem em disputas diplomáticas com uma nação estrangeira, informou o jornal Washington Post.

Horas antes de sua renúncia, Flynn insistiu numa entrevista à Organização Investigativa da Fundação Noticiosa Daily Caller que ele “não passou dos limites” em sua discussão com o embaixador.
Sua preocupação principal, ele disse, era o rio constante de vazamentos dados a jornalistas com base em informações confidenciais.

“Em alguns desses casos, a questão envolve informações tiradas de um sistema confidencial e entregues a um jornalista. Isso é crime,” ele disse ao Daily Caller.

Flynn é um tenente-general aposentado do Exército que serviu como diretor da Agência de Inteligência de Defesa antes de se tornar o assessor de segurança nacional do Presidente Donald Trump no Dia da Posse.

Ele criticava fortemente a política externa do presidente Obama, inclusive a abordagem 
“politicamente correta” dele de lidar com a ameaça do terrorismo islâmico.

“Estamos cansados dos discursos vazios de Obama e sua retórica equivocada. Isso tem feito com o que o mundo não tenha respeito pela palavra dos EUA nem tema a força dos EUA,” Flynn disse em seu discurso principal na Convenção Nacional Republicana em julho.

“Avançando rápido demais”

Savage, um grande apoiador de Trump durante sua campanha, já expressou preocupação de que o círculo interno está fazendo com que ele avance rápido demais, levando a erros caros.

“Penso que Trump está em perigo a menos que ele desperte para o fato de que os que estão ao redor dele podem não estar agindo, vamos dizer, no melhor interesse dele,” Savage disse aos seus ouvintes.
Savage disse que Trump está “avançando rápido demais e em questões erradas.”
“Ele deveria ter começado com algo menos polêmico do que ele começou, e ele deveria ter ido um pouco mais devagar,” disse Savage.

A mensagem de Savage sobre fronteiras, língua e cultura foi posição firme na campanha, e Trump era convidado frequente no programa de Savage. Savage descreveu seu livro mais recente, “Scorched Earth: Restoring the Country After Obama” (Terra Arrasada: Restaurando o País depois de Obama), como “plano arquitetural para Trump.”

Ele está para lançar um livro sobre o novo presidente “Trump’s War: His Battle for America” (A Guerra de Trump: Sua Batalha pelos EUA).

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Michael Savage: Flynn a “scapegoat”

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