Sinais dos tempos e um aviso? Estranha formação de nuvem Funil no Rio de Janeiro ontem à noite
Formação de nuvem Funil no Rio de Janeiro ontem ao por do sol
Fotos que mostram uma nuvem funil vista em torno do horário do por do sol, ontem, dia 7 de fevereiro de 2017, no Rio de Janeiro, Brasil. Nenhum tornado, tempestade ou mesmo chuva foi relatado após o fenômeno.
Nuvem funil é o tornado na sua fase inicial, quando começa a descer da base da nuvem, ainda sem tocar no solo. Se uma nuvem funil tocar o solo, torna-se um tornado.
Helio C. Vital no Rio de Janeiro, Brasil capturou essas fotos ontem ao por do sol (7 de fevereiro de 2017). Ele escreveu:
“Elas mostram formações de nuvens muito interessantes que faziam parte de uma célula de tempestade se aproximando ao pôr-do-sol no entardecer. As formações ameaçadoras incluíam uma nuvem funil muito interessante e também nuvens lenticulares.
As fotos foram tiradas com a minha Canon PowerShot SX60 HS com amplificações de zoom alto e baixo ISO (100-250). O pós-processamento foi de 5 a 1 ou 3 a 1 empilhamento e a imagem resultante teve seu contraste melhorado com o PhotoScape, a fim de tornar a estrutura das nuvens sobre o Rio mais facilmente perceptível. Apesar da aparência ameaçadora das nuvens, nenhum furacão, tempestade ou mesmo chuva foi relatado seguindo à formação das nuvens”.
É o tornado na sua fase inicial, quando começa a descer da base da nuvem, ainda sem tocar no solo. É também chamado de tuba e pode ocorrer em Cumulonimbus e muito raramente em Cumulus. Se uma nuvem funil toca o solo, torna-se um tornado. A maioria dos tornados começam como uma nuvem funil, mas muitas nuvens funil não fazem contato com o solo, e por isso não se tornam tornados.
Existe também o funil de ar frio, que, ao contrário do fenômeno associado a tempestades severas, é geralmente associado a um céu parcialmente nublado, na esteira de frentes frias, onde a instabilidade atmosférica e a umidade são suficientes para suportar imponentes nuvens Cumulus congestus, mas sem precipitação.
A mistura entre ar mais frio na parte inferior da troposfera e ar que flui em uma direção diferente na troposfera média faz com que haja rotação sobre um eixo horizontal, que, quando desviado verticalmente por condições atmosféricas, pode tornar-se uma nuvem funil.
Nuvens funil de ar frio são de curta duração e, geralmente, muito mais fracas do que os funis comuns, produzidos por supercélulas. Apesar de raramente fazerem contato com o solo, eles podem chegar brevemente ao solo e tornar-se tornados fracos. Eles são uma visão comum ao longo da costa oeste dos Estados Unidos, particularmente na primavera e no outono.
Tornado cunha
O tornado cunha (ou wedge) é um dos tipos mais comuns. É reto nas laterais, em forma de funil. Geralmente é mais largo que alto. Esses monstros não são necessariamente mais fortes do que os outros, mas deixam um rastro mais largo no solo. Eles são tão grandes que, por vezes, são irreconhecíveis de perto como um tornado.
Helio C. Vital no Rio de Janeiro, Brasil capturou essas fotos ontem ao por do sol (7 de fevereiro de 2017). Ele escreveu:
“Elas mostram formações de nuvens muito interessantes que faziam parte de uma célula de tempestade se aproximando ao pôr-do-sol no entardecer. As formações ameaçadoras incluíam uma nuvem funil muito interessante e também nuvens lenticulares.
Formação de nuvem funil, 07 de fevereiro de 2017 photo by
Helio C. Vital no Rio de Janeiro
As fotos foram tiradas com a minha Canon PowerShot SX60 HS com amplificações de zoom alto e baixo ISO (100-250). O pós-processamento foi de 5 a 1 ou 3 a 1 empilhamento e a imagem resultante teve seu contraste melhorado com o PhotoScape, a fim de tornar a estrutura das nuvens sobre o Rio mais facilmente perceptível. Apesar da aparência ameaçadora das nuvens, nenhum furacão, tempestade ou mesmo chuva foi relatado seguindo à formação das nuvens”.
É o tornado na sua fase inicial, quando começa a descer da base da nuvem, ainda sem tocar no solo. É também chamado de tuba e pode ocorrer em Cumulonimbus e muito raramente em Cumulus. Se uma nuvem funil toca o solo, torna-se um tornado. A maioria dos tornados começam como uma nuvem funil, mas muitas nuvens funil não fazem contato com o solo, e por isso não se tornam tornados.
Em 07 de fevereiro de 2017 photo by
Helio C. Vital no Rio.
Existe também o funil de ar frio, que, ao contrário do fenômeno associado a tempestades severas, é geralmente associado a um céu parcialmente nublado, na esteira de frentes frias, onde a instabilidade atmosférica e a umidade são suficientes para suportar imponentes nuvens Cumulus congestus, mas sem precipitação.
A mistura entre ar mais frio na parte inferior da troposfera e ar que flui em uma direção diferente na troposfera média faz com que haja rotação sobre um eixo horizontal, que, quando desviado verticalmente por condições atmosféricas, pode tornar-se uma nuvem funil.
Formação de nuvem funil, 07 de fevereiro de 2017 photo by
Helio C. Vital no Rio de Janeiro
Nuvens funil de ar frio são de curta duração e, geralmente, muito mais fracas do que os funis comuns, produzidos por supercélulas. Apesar de raramente fazerem contato com o solo, eles podem chegar brevemente ao solo e tornar-se tornados fracos. Eles são uma visão comum ao longo da costa oeste dos Estados Unidos, particularmente na primavera e no outono.
Tornado cunha
O tornado cunha (ou wedge) é um dos tipos mais comuns. É reto nas laterais, em forma de funil. Geralmente é mais largo que alto. Esses monstros não são necessariamente mais fortes do que os outros, mas deixam um rastro mais largo no solo. Eles são tão grandes que, por vezes, são irreconhecíveis de perto como um tornado.
Impressionante!
ResponderExcluirBelas imagens de um interesante fenômeno. Achei seu blog dando uma busca no Google por essas imagens depois de ter visto matéria a respeito no site Climatempo onde as imagens aparecem com baixa resolução e mal dá para apreciá-las. A quarta imagem, para quem não tem a vista treinada, dá a impresão de um grande funil porém me parece que houve uma superposição involuntária da nuvem funil com um cúmulo distante que toca o teto de nuvens acima por detrás dela, e por ambas estarem na mesma linha dá essa falsa impressão. A nuvem cúmulo está longe, alguns quilômetros por detrás do morro que aparece ao fundo, sendo parcialmente iluminada pelo sol poente com sua área sombreada na cor cinza claro, já a nuvem funil, que na verdade parece mais com uma nuvem lenticular, tem suas áreas sombreadas na cor cinza escuro azulado e se encontra quase acima daquele morro (ou até mais perto) e sua base parece ser ao redor daquela área escura semelhante a um olho que pode ser vista um terço acima da base da foto.
ResponderExcluirMuito obrigado Gerardo!
ExcluirFique a vontade!