Camila Mantovani, ativista pró-aborto que se auto-intitula “evangélica”
O jornal O Globo, em matéria de 25 de novembro de 2017, disse:
“Uma interpretação de uma passagem do livro Êxodo, na Bíblia, virou uma ferramenta na luta de Camila Mantovani, 22 anos, frequentadora da Igreja Batista do Caminho, em Niterói, para defender a descriminalização do aborto.
O Livro Sagrado, geralmente usado para defender o contrário, virou fonte de argumentos para religiosas como ela, que lutam pela liberação do aborto sem se afastar de suas denominações. Camila é uma das mulheres que criou há dois meses a Frente Evangélica pela Legalização do Aborto, com cerca de 30 integrantes no Rio.
Ela segue o caminho das Católicas pelo Direito de Decidir. São mulheres que tentam convencer membros de suas denominações de que defender a vida pode significar garantir o acesso das mulheres a procedimentos legais e seguros para a interrupção da gravidez.”
É lamentável que O Globo tenha dado voz de importância para ativistas pró-aborto que se consideram evangélicas quando de forma alguma essas ativistas falam em nome da vasta maioria das igrejas evangélicas do Brasil. Se um grupo pequeno de jornalistas do jornal O Globo dissesse, em nome desse jornal, que o direito à vida é sagrado desde a concepção, esse jornal abortista chamaria o pequeno grupo de desonestos.
Os evangélicos podem agir da mesma forma. Podem chamar de desonesto qualquer grupo pró-aborto pequeno que se auto-intitula de “evangélico.”
A abortista que se rotula evangélica disse ao Globo:
— Algo que tem funcionado para conseguir apoio nessa pauta é trabalhar com dados. Mostrar porque a criminalização não funcionou e explicar que defender a legalização é diferente de defender a prática. Resgatamos alguns trechos da Bíblia, como uma do Êxodo (capitulo 21, versículos 22 e 23), no qual fica claro que a vida da mulher está muito acima da do feto, quando diz que a vida dela deve ser paga com outra.
Enquanto no caso da perda do feto, o agressor deveria ser “multado”. Temos na Bíblia um exemplo do quanto a vida da mulher vale mais do que a de um embrião — argumenta Camila, estudante de licenciatura em educação, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que sofreu violência sexual aos 12 anos.
Quanto ao uso e abuso de Êxodo para justificar o assassinato de bebês inocentes, vejamos o que a própria Bíblia diz:
“Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.”
(Êxodo 21:22 NVI)
“Se dois homens brigarem e um deles atingir, por acidente, uma mulher grávida e ela der à luz prematuramente, sem que haja outros danos, o homem que atingiu a mulher pagará a indenização que o marido dela exigir e os juízes aprovarem.”
(Êxodo 21:22 NVT)
“Se homens brigarem uns com os outros e ferirem uma mulher grávida de modo que ela dê à luz prematuramente [e o bebê viva], mas não haja nenhum dano adicional, aquele que a feriu deverá ser castigado com uma multa [paga] ao marido da mulher, tanto quanto os juízes decidirem.”
(Êxodo 21:22 Bíblia Ampliada)
E se o bebê ou a mulher morrer? A Bíblia diz:
“Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida.”
(Êxodo 21:23 NVI)
A declaração “a criminalização não funcionou” com relação ao aborto é tão sem sustentação quanto dizer que a criminalização do assassinato não funcionou, só porque há milhares de assassinatos.
— O argumento é muito simples: enquanto cristãos, a defesa da vida tem que estar em primeiro lugar.
Se prezamos pela vida, temos de garantir que as mulheres não sejam mortas — defende Camila, que milita no PSOL, partido autor de uma ação no Supremo Tribunal Federal que pede a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação.
— A criminalização não impede que os abortos aconteçam e assassina as mulheres que o praticam. Ser a favor da legislação atual é uma contradição com a sacralização da vida. Precisamos de uma redução de danos, de um sistema que mate menos pessoas. Por isso argumentamos pela legalização.
A criminalização do aborto de fato não impede que os abortos aconteçam, assim como a criminalização do estupro não impede que estupros aconteçam. Mesmo assim, a lei precisa continuar criminalizando o aborto e o estupro. Sem a lei, tanto o aborto quanto o estupro teriam um aumento estratosférico.
O jornal O Globo também entrevistou uma abortista que se rotula católica. Tanto no caso católico quanto no caso evangélico O Globo foi desonesto, pois abortistas, mesmo quando usam uma máscara cristã, não representam o Cristianismo e seu valores.
Abortistas podem livremente falar em nome de movimentos abortistas e satanistas, mas jamais em nome de Jesus Cristo e da Bíblia.
Jesus disse que ele veio para dar vida, e vida em abundância. A vida jamais inclui o aborto. Em contraste, o diabo veio para matar. O aborto deliberado sempre inclui matar.
Quando O Globo apoia o aborto, faz o que lhe é da natureza. Mas evangélicos e católicos que defendem o aborto estão agindo contra a natureza do Cristianismo, que tem como base a Bíblia que em nenhuma parte mostra abertura para matar inocentes, por meio do aborto ou não.
As abortistas que estão explorando o Cristianismo para seu ativismo nojento deveriam se mudar para o satanismo, que é majoritariamente pró-aborto.
Com informações de O Globo.
Phonte: www.juliosevero.com
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