O vocábulo “INRI” é o acrónimo de Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum,
"Jesus Nazareno Rei dos Judeus".
Estamos iniciando uma nova série de mensagens com o tema “A cruz de Cristo”. Tenho certeza de que seremos mais uma vez desafiados pela Palavra de Deus a vivermos a essência da vida cristã. Uma pergunta que não quer calar é por que Jesus morreu na cruz? Afinal de contas o que o levou até aquela cruz, seria possível evitá-la?
Jesus morreu da pior maneira possível, uma morte vergonhosa, destinada aos piores criminosos de sua época. Ele foi preso, acusado, examinado, sentenciado e executado publicamente. Não teve direito a se defender, tudo o que dissesse poderia ser usado contra ele.
Mas o que fez realmente para que merecesse tamanha crueldade e uma sentença tão terrível? Por que Jesus morreu na cruz?
1. A motivação humana
Ao olharmos a história percebemos que muitas pessoas foram, de certa forma, responsáveis pela morte de Jesus na cruz. Havia fortes motivações humanas para que ele não vivesse. Em algumas ocasiões as pessoas procuraram matá-lo.
Em João 7.1:
“Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo”.
Quando Jesus, por três vezes, diz que Ele é o “EU SOU” em João 8, veja o resultado:
“Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo”
(João 8.59).
Vamos destacar aqui quatro grandes motivações humanas para a morte de Jesus, quatro pecados que todo ser humano precisa vencer.
Vamos destacar aqui quatro grandes motivações humanas para a morte de Jesus, quatro pecados que todo ser humano precisa vencer.
A primeira é a ganância: Judas entregou Jesus às autoridades por dinheiro:
“E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus. Eles, ouvindo-o, alegraram-se e lhe prometeram dinheiro; nesse meio tempo, buscava ele uma boa ocasião para o entregar”
(Marcos 14.10-11).
A segunda é a mentira: os sacerdotes que o acusaram falsamente. Mateus 26.59:
“Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem a morte”.
A terceira a inveja: foi por inveja que as autoridades religiosas o denunciaram a Pilatos:
“Porque sabia que, por inveja o tinham entregado”
(Mateus 27.18).
A quarta é a omissão: Pilatos que o condenou porque foi omisso:
“Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!”
(Mateus 27.24).
A cruz expõe que a humanidade está cheia de pecado e maldade. A cruz expõe o nosso pecado. Ao olharmos para cruz nesta hora, fica evidente que sobre Cristo estava o nosso pecado (Isaías 53.5-7; Hebreus 9.15).
2. A motivação satânica
Havia outra força agindo para que Jesus fosse morto. Não se trata de força humana, de estratégias feitas pela sabedoria de homens, mas trata-se agora das forças espirituais da maldade que atuam nas regiões celestiais. O próprio Satanás, diz Lucas, “entrou em Judas” (Lucas 22.3) e o conduziu para que seu plano de matar o Filho de Deus fosse levado à frente.
Em Efésios 6 somos apresentados pelo apóstolo Paulo a uma nova realidade. A perspectiva de uma batalha que invisível aos nossos olhos naturais que acontecem nas regiões celestiais.
A cruz expõe que a humanidade está cheia de pecado e maldade. A cruz expõe o nosso pecado. Ao olharmos para cruz nesta hora, fica evidente que sobre Cristo estava o nosso pecado (Isaías 53.5-7; Hebreus 9.15).
2. A motivação satânica
Havia outra força agindo para que Jesus fosse morto. Não se trata de força humana, de estratégias feitas pela sabedoria de homens, mas trata-se agora das forças espirituais da maldade que atuam nas regiões celestiais. O próprio Satanás, diz Lucas, “entrou em Judas” (Lucas 22.3) e o conduziu para que seu plano de matar o Filho de Deus fosse levado à frente.
Em Efésios 6 somos apresentados pelo apóstolo Paulo a uma nova realidade. A perspectiva de uma batalha que invisível aos nossos olhos naturais que acontecem nas regiões celestiais.
“Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12).
O próprio Jesus diante desse episódio espiritual com Judas ordena ao traidor:
O próprio Jesus diante desse episódio espiritual com Judas ordena ao traidor:
“E, após o bocado, imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa”
(João 13.27).
Pessoas são manipuladas por Satanás para que seus propósitos se cumpram na terra. Pessoas cujos corações não pertencem a Deus, mas a deuses. Judas, por exemplo, é manipulado pelo dinheiro. Satanás é o deus do dinheiro (Mateus 6.24) e utiliza-se desse meio para submeter Judas aos seus propósitos.
Ao olharmos para cruz percebemos que as forças espirituais da maldade estavam envolvidas no propósito de matar Jesus na cruz. Elas continuam agindo ainda hoje, levando pessoas cativas ao pecado para a morte.
3. A motivação divina
Vimos a motivação humana e a motivação satânica sobre o porque Jesus morreu na cruz. Ambas as visões são superficiais. Olhemos agora para a real motivação da morte de Jesus na cruz. Não foram os homens que o levaram para cruz, não foi o poder das trevas que o matou, mas foi uma entrega espontânea e amorosa do próprio Jesus que o levou à cruz.
Jesus declarou que ninguém poderia tirar sua vida, mas ele a deu por sua própria e espontânea vontade:
Ao olharmos para cruz percebemos que as forças espirituais da maldade estavam envolvidas no propósito de matar Jesus na cruz. Elas continuam agindo ainda hoje, levando pessoas cativas ao pecado para a morte.
3. A motivação divina
Vimos a motivação humana e a motivação satânica sobre o porque Jesus morreu na cruz. Ambas as visões são superficiais. Olhemos agora para a real motivação da morte de Jesus na cruz. Não foram os homens que o levaram para cruz, não foi o poder das trevas que o matou, mas foi uma entrega espontânea e amorosa do próprio Jesus que o levou à cruz.
Jesus declarou que ninguém poderia tirar sua vida, mas ele a deu por sua própria e espontânea vontade:
“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai”
(João 10.17-18).
Jesus sabia absolutamente tudo o que lhe ia acontecer e demonstrava o firme propósito de ir para cruz em obediência a seu Pai. Mateus 16. 21-22:
“Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia”.
Pense comigo, Jesus não podia ser dominado por pessoas. Durante o momento da prisão, seu poder era superior aos soldados, tanto que caíram quando falou (João 18.6) e Jesus declarou que poderia pedir a qualquer momento 12 legiões de anjos (12 x 6.000 = 72.000 anjos) (Mateus 26.53) e também não poderia ser dominado por Satanás pois Cristo se manifestou para destruir as obras do diabo:
Pense comigo, Jesus não podia ser dominado por pessoas. Durante o momento da prisão, seu poder era superior aos soldados, tanto que caíram quando falou (João 18.6) e Jesus declarou que poderia pedir a qualquer momento 12 legiões de anjos (12 x 6.000 = 72.000 anjos) (Mateus 26.53) e também não poderia ser dominado por Satanás pois Cristo se manifestou para destruir as obras do diabo:
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3.8).
O apóstolo Paulo confirma o ensino que Cristo se entregou voluntariamente:
O apóstolo Paulo confirma o ensino que Cristo se entregou voluntariamente:
“e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5.2);
Foi por amor, foi o seu grande amor por nós que o levou à cruz (João 3.16). Que possamos responder a este amor nesta hora.
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25).
Não foi motivação humana e nem satânica, Jesus não foi morto, mas morreu voluntariamente por amor a mim e a você. Ao olharmos para a cruz percebemos e experimentamos o grande amor de Deus por nós.
Foi por amor, foi o seu grande amor por nós que o levou à cruz (João 3.16). Que possamos responder a este amor nesta hora.
Phonte: Igreja Presbiteriana de Londrina
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