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sábado, 6 de abril de 2019

E se o governo for seu médico?

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Dra. Jane M. Orient

As pessoas costumavam saber quem era seu médico. Seu nome e telefone estavam na parede ou na geladeira ao lado do telefone. Ele estava à disposição para ajudar você e poderia dar um jeito na maioria dos seus problemas.

Quando eu tinha cerca de 13 anos, minha mãe me levou ao nosso pediatra para tratar uma dor na minha barriga. Ele estava de saída, já na porta, mas parou para cuidar de mim. Ele diagnosticou apendicite baseado em histórico e exame físico. 

Ele chamou seu cirurgião favorito (“Billy”, uma lenda de Tucson), que veio do campo de golfe para me encontrar na sala de emergência. Em poucas horas, meu apêndice estava em uma jarra. Meus pais pagaram a conta do hospital (US$ 150 — que era 10 dias de salário de um trabalhador da construção civil), pois recebi alta alguns dias depois.

Hoje, o paciente com dor abdominal pode esperar por horas para consultar o médico do pronto socorro — possivelmente uma profissional de enfermagem ou assistente médico que nunca tenha visto um caso de apendicite aguda. Ela provavelmente fará uma tomografia computadorizada, depois de outra espera. Eventualmente, o médico de emergência poderá levar o paciente para a sala de cirurgia, esperançosamente antes que o apêndice se rompa. E a conta estará além dos meios das pessoas comuns.

Eu costumava poder internar os pacientes diretamente do meu consultório e enviá-los com um conjunto de ordens para o escritório do hospital que cuida de internamentos. Mas durante anos, isso tem sido impossível. O hospital é decididamente hostil a médicos independentes. Agora há um porteiro na sala de emergência e a maioria dos pacientes está sob o controle de um hospitalista.

Este hospital, ainda católico pelo menos no nome, é agora propriedade de um enorme conglomerado nacional. Recentemente, frustrou todos os esforços para evitar que um paciente fosse desidratado até a morte, apesar da falta de uma diretriz antecipada ou permissão do parente mais próximo. A mãe do paciente contestou o diagnóstico de morte cerebral. 

O gastroenterologista de sua escolha estava disposto e apto a colocar um tubo de alimentação, necessário para transferir o paciente para uma enfermaria especializada, mas o hospital não quis permitir. Uma médica externa, para a qual a mãe tinha telefonado, foi retirada do quarto do paciente pelo segurança, quando ela estava só orando com a mãe. A mãe não conseguia receber em resposta nenhum telefonema de um médico assistente. Quem foi o médico? Aparentemente, o sistema hospitalar.

Recentemente, um médico me ligou sobre sua mãe, que aparentemente era uma prisioneira em um hospital de renome mundial. Ela estava preocupada com o estado nutricional da mãe e com a queda do nível de oxigênio. Ela não conseguia falar com o médico assistente.

Em grande parte impulsionado pela política do governo, o sistema está cada vez mais no controle. Um novo nível de intrusão está sendo proposto na Califórnia em um projeto de lei (SB 276) que proibiria todas as isenções médicas para vacinas, a menos que uma autoridade de saúde pública aprove cada uma, com base na lista muito restrita de contraindicações aceitas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CCPD).

Os médicos tradicionalmente fazem um juramento de não prejudicar os pacientes e são responsabilizados se o fizerem. Mas autoridades governamentais são imunes à prestação de contas, mesmo se invalidam a opinião de um médico de que um paciente em particular enfrenta um risco inaceitável de dano de uma vacina.

Se você não concordar com o seu médico particular, você pode demiti-lo ou simplesmente recusar-se a seguir o seu conselho. Mas e se o governo for seu médico?

No Arizona, policiais com equipamentos táticos arrombaram a porta de uma casa onde crianças estavam dormindo, entraram empunhando armas de fogo e levaram três crianças pequenas para longe de seus pais. O motivo declarado: a mãe decidiu não seguir o conselho de um médico para levar a filha de dois anos para a sala de emergência por febre, porque a febre baixou e a criança ficou muito melhor logo depois de sair do consultório. A principal preocupação parecia ser que a criança não estava vacinada.

Os americanos precisam defender seu direito de ter um médico independente, de escolher seu médico e tipo de atendimento, e de dar ou negar o consentimento informado para tratamentos médicos. Caso contrário, seu “médico” será um protocolo em um sistema composto por autômatos intercambiáveis. Tratamentos serão inacessíveis ou necessários, adaptados para atender às necessidades e crenças do sistema.

Se o governo é a autoridade suprema em sua “assistência médica,” lembre-se de que suas ferramentas para verificar se uma criança tem uma doença com risco de vida, como meningite, incluem aríetes e rifles de assalto.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): What if the government is your doctor?

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