Dois anos depois que entreguei minha vida a Cristo (em 1986) e fui curado e libertado de 16 anos de escravidão ao álcool e às drogas, Ele me designou para a guerra cultural. Minha área de especialização tem sido a oposição à agenda homossexual global, que me deu um ponto de vantagem na linha de frente da lenta e constante desconstrução da civilização cristã.
Nos primeiros dias, segui a liderança do movimento pró-família na estratégia de enquadrar nossos argumentos em termos seculares, mas com o tempo todas as instituições seculares caíram diante dos ativistas gays e nós, ativistas pró-família, voltamos aos argumentos bíblicos, alguns de nós antes que outros.
Quando a batalha pelo casamento começou a sério, por volta da virada do milênio, e a “teologia gay” começou a fazer sérias incursões nas principais denominações cristãs, comecei a questionar se os conservadores conseguiriam vencer a guerra.
Eu havia sido aprovado na Ordem dos Advogados da Califórnia em 1999 e começado a exercer advocacia em 2000, acreditando que nossa vitória seria nos tribunais. Fundei o Centro Legal Pró-Família e testei minha teoria, pegando um grande caso de liberdade de expressão representando duas mulheres cristãs afro-americanas contra seu empregador, a prefeitura de Oakland, por causa da atitude da prefeitura de fechar sua Associação de Empregados Boas Novas, projetada para oferecer um ponto de vista alternativo pró-família no local de trabalho.
O juiz no tribunal federal do distrito era o homossexual Vaughn Walker, que abusou de seu poder para nos bloquear em violação da Constituição, como faria mais tarde no muito mais famoso caso da Proposição 8 (que se tornou Hollingsworth x Perry) no Supremo Tribunal).
Recorri do caso Boas Novas no tribunal do 9º Circuito e defendi-o diante de um painel de três juízes, o qual se reuniu em uma sessão especial na Universidade de Stanford. Eles apoiaram Walker e depois deixaram nosso caso sem publicar, para que seu argumento jurídico falso nunca pudesse ser citado por nenhum outro jurista — já que eles sabiam que nunca sobreviveria a um recurso honesto.
Esse foi o ponto de virada para mim, quando comecei a considerar seriamente que os últimos dias poderiam realmente estar sobre nós, e o Senhor não iria defender nossos esforços para restaurar a civilização americana e judaico-cristã. Em vez disso, Ele permitiria o aumento da apostasia em cumprimento da profecia.
No entanto, eu sabia que Ele não queria que parássemos de lutar em prol da Verdade, porque essa luta ajudaria a separar as ovelhas dos bodes e ajudaria o remanescente fiel da igreja em desintegração a se identificar.
Quando o movimento populista surgiu na segunda década do milênio, pensei que talvez tivesse julgado mal os eventos mundiais e comecei a esperar que uma coalizão de conservadores populistas e cristãos pudesse derrotar a agenda satânica das elites socialistas globais.
Essa esperança atingiu o pico quando a Federação Russa proibiu a propaganda “gay” para crianças em 2013, porque eu sabia (ainda que a maioria dos conservadores ainda não saiba) que a revolução sexual em geral e a agenda LGBT é a principal arma secreta da elites por semear o caos social e enfraquecer a resistência das nações ao controle globalista (Estratégia de Balaão, Apocalipse 2:14).
Cheguei a ir a Moscou naquele ano, para o comitê de planejamento do Congresso Mundial das Famílias para tentar convencê-los a apoiar a lei russa que proíbe a propaganda gay como legislação modelo para governos conservadores internacionalmente (uma ideia que os russos adoraram, mas os tímidos representantes americanos “pró-família” abateram imediatamente).
Pouco tempo depois, indignado com o desafio de Putin ao ativismo LGBT global ao sancionar essa proibição, o depravado Obama resetou a política americana para com a Rússia e reiniciou a Guerra Fria, orquestrando (com George Soros) o golpe que derrubou o presidente pró-Rússia na Ucrânia e criando a “Crise da Ucrânia,” que ele atribuiu a Putin. O evento do Congresso Mundial de Famílias foi cancelado.
Isso não impediu a revolta populista internacional, que atingiu um segundo pico mais alto em 2016 com o voto do Brexit na Inglaterra e a eleição de Donald Trump.
Isso não impediu a revolta populista internacional, que atingiu um segundo pico mais alto em 2016 com o voto do Brexit na Inglaterra e a eleição de Donald Trump.
Eu estava no meio de uma turnê de 27 nações estudando esse movimento e me encontrando com várias pessoas envolvidas no avanço dele. Eu estava em Londres para apoiar o Brexit e participei de uma sessão de apresentação de líderes ativistas no dia seguinte. Eu estava na Hungria quando Viktor Orban fez resistência à União Europeia contra a imigração. Voltei da Europa para votar em Trump.
Em 2018, concorri para governador de Massachusetts contra Charlie Baker, um democrata progressista com camuflagem republicana, recebendo apoio como “o governador mais popular da América.” Concorri como um conservador cristão assumido e defensor da agenda populista que havia estudado em primeira mão. Obtive 36,1% dos votos nas primárias do Partido Republicano, gastando US$ 140 mil para obter 100 mil votos em comparação com a equipe de Baker que gastou US$ 7 milhões para obter 175 mil votos.
Em outras palavras, nos últimos 30 anos, lutei o máximo que posso na guerra cultural e busquei diligentemente todos os fios de esperança para restaurar a ordem mundial judaico-cristã.
No entanto, também tive uma consciência sempre presente das nuvens de tempestade se acumulando nos últimos dias e lutei de um lado para o outro entre otimismo (meu estado natural) e desânimo.
À medida que avançamos para a segunda metade do último ano desta década importante, acho que finalmente cheguei à conclusão de que a guerra cultural está perdida e que passamos pelo ponto de não retorno no colapso da civilização judaico-cristã.
A era da apostasia está sobre nós e a tribulação espera. Ainda não alcançamos os dias de Noé, mas está chegando perto. Nossa “pausa com Donald Trump” pode continuar em um segundo mandato, mas, mesmo assim, os aspectos mais centrais do eventual governo do Anticristo de acordo com Apocalipse 11:7-8 — homossexualidade e politeísmo — continuam a avançar globalmente sob seu reinado.
Não vou parar de lutar — porque isso continua sendo um testemunho necessário para o mundo e a igreja— mas minha ênfase principal será a preparação espiritual para a volta do Senhor. Já me mudei para Memphis, no coração do Cinturão Bíblico, com um plano para lançar a Faculdade Bíblica do Primeiro Século para promover a unidade nos elementos essenciais e a preocupação de últimos dias da igreja primitiva.
Aplicarei minhas habilidades e experiência para ajudar na reunião dos remanescentes em uma rede pós-denominacional de crentes em todo o mundo e para ensinar e explorar as perspectivas espirituais e culturais dos apóstolos, profecia e visão de mundo bíblica holística.
Acho que esses são realmente os últimos dias e finalmente vou começar a levar isso a sério.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): We’ve now lost the culture war
Phonte: www.juliosevero.com
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