Por Alaine Silva
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3:16).
O dicionário da língua portuguesa
atribui ao amor o seguinte significado: “O amor é um sentimento que leva a
desejar o bem de outrem, afeição profunda por alguém ou algo, intensa
inclinação de caráter afetivo, simpatia e amizade, zelo, cuidado”.
O amor é um sentimento lembrado com
frequência nas composições artísticas e manifestações culturais que visam
expressar os bons sentimentos de quem o produz ou causar boas sensações no
receptor da mensagem. Embora possa dar margem para uma discussão filosófica
sobre o que seria “bom” ou não para as pessoas em suas mais variadas percepções
e conceitos, entenda-se aqui a bondade como bem estar, integridade física e
mental, conforto, sensação que extrapola a normalidade cotidiana e causa
impacto para melhora do indivíduo ou do grupo que ama ou se sente amado.
O amor é um sentimento difícil de ser
definido com palavras, pois a própria palavra parece trazer do senso comum uma
carga, uma intensidade, algo que não pode ser desmembrado com sinônimos, onde
quando faltam palavras para definir o tanto que se gosta de algo, as pessoas em
geral costumam dizer que a amam, expressando uma escala máxima do bom
sentimento em relação a alguém ou alguma coisa.
A partir dessa atmosfera um tanto
poética, podemos afirmar que a bíblia é uma grande declaração de amor, uma
carta perfeita de Deus para seu povo, destinada a aqueles que fazem unidade com
Jesus Cristo desde os tempos mais remotos, antes mesmo de sua vinda. Pois a
bíblia relata em sua totalidade a essência cristã de amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo.
Há relatos sobre a vida de cristãos
desde o Velho Testamento porque embora Jesus não estivessem em pessoa na Terra,
pessoas já criam nos profetas e respeitavam as leis de Deus, leis que foram
muitas vezes trazidas diretamente de Deus, por exemplo como ocorreu com Moisés,
que desceu do alto monte trazendo os dez mandamentos esculpidos em pedras.
Há relatos também de pessoas não
cristãs, portanto desprovidas de amor, que buscavam em primeiro lugar o poder.
Por exemplo, Absalão tramou contra o reinado do próprio pai, o Rei Davi, porque
queria assumir o trono. Absalão acabou morrendo em uma batalha contra os
soldados de seu próprio pai e quem herdou o trono foi Salomão, filho que foi
também escolhido por Deus para reconstruir o templo. Foi Salomão quem escreveu
o livro de Provérbios, cheio de sabedoria.
Exemplos como esses, e muitos outros
encontrados entre os livros da bíblia, nos levam a deduzir que o amor acontece
numa atmosfera altruísta, exercido quando se abre mão de si mesmo e de sua
própria vontade, para o bem de outrem. Quando a felicidade e o bem estar de
outra(s) pessoa(s) se torna melhor do que buscar o seu próprio interesse, ou
seu próprio benefício, pode-se dizer que se está a caminho do amor.
“Aquele que não ama não conhece a Deus,
pois Deus é amor” (1 Jo 4-8).
Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por
João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP,
Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.
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