O site Ahram Online afirma que Mahmoud queimou a Bíblia como forma de protesto contra o filme anti-islã “A inocência dos muçulmanos”, produzido nos Estados Unidos e que estaria sendo usado como arma de protestos contra os islâmicos. Porém, algum tempo depois foi revelado que o produtor do filme é um egípcio copta cristão, o que aumentou ainda mais a ira dos muçulmanos e protestos antiamericanos dentro do mundo islâmico.
O filho do líder muçulmano também foi condenado pelo mesmo crime, por ter participado do ato contra a Bíblia e ajudado o pai. Ambos recorreram à decisão judicial e irão permanecer em liberdade enquanto aguardam o julgamento final.
O crime de blasfêmia é previsto na constituição egípcia, assinada em dezembro de 2012, em seu artigo 44.
- Insultos ou abuso de todos os mensageiros e profetas religiosos são proibidos – diz o texto da lei.
Segundo o The Christian Post, prisões por insultos ao islã são comuns no Egito, mas são raros os casos em que a fé cristã é envolvida e, normalmente, são casos de perseguição religiosa.
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