Em 21 de fevereiro de 2009, durante o evento da VINACC em
Campina Grande, na Paraíba, pude participar do programa de rádio da VINACC em
que no debate ao vivo entrou o assunto da desordem e falta de autoridade que há
hoje nas escolas. Muitos alunos só querem bagunçar e o professor se sente
impotente nessa zona de guerra. Atribuí esse clima caótico ao excesso de
intervenção estatal.
Declarei que no passado, as crianças iam para a escola para aprender e a autoridade do pai era inquestionável e suficiente para impor ordem e respeito. Bagunça em casa ou na escola? Nem pensar! A desobediência e a irresponsabilidade eram tratadas eficazmente na vara de marmelo.
Hoje, com políticas intervencionistas que transformam pais
em meros escravos dos caprichos estatais diante do mau comportamento dos
filhos, as escolas se tornaram zoológicos sem jaulas, uma terra sem lei, onde a
autoridade maior é o direito de “livre expressão” das crianças. Ali, é proibido
proibir — a não ser que o assunto seja devolver aos pais o direito de aplicar uma
boa disciplina física para eliminar a bagunça e trazer a ordem.Declarei que no passado, as crianças iam para a escola para aprender e a autoridade do pai era inquestionável e suficiente para impor ordem e respeito. Bagunça em casa ou na escola? Nem pensar! A desobediência e a irresponsabilidade eram tratadas eficazmente na vara de marmelo.
O mais notável é que durante o debate de rádio da VINACC,
uma conhecida psicóloga evangélica deu sua opinião, declarando que crianças
problemáticas na escola — que desafiam a autoridade — devem ser encaminhadas a
psicólogos e psiquiatras. Por que não encaminhá-las a pastores? Dar ao público
da rádio a sugestão de encaminhar crianças a psicólogos e psiquiatras é
convidar, em grande parte, novos problemas ao cenário, pois a perspectiva de
psicólogos e psiquiatras é muitas vezes contrária aos valores cristãos.
Como exemplo, uso a própria psicóloga que deu essa sugestão
impensada. Por defender a reorientação de homossexuais, ela vem sofrendo
perseguição do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Isto é, o CFP, que
representa a vontade da maioria dos psicólogos do Brasil, não concorda e não
aceita que ela ajude um homem a sair do homossexualismo. O CFP tem outras posições radicais que são hostis ao Cristianismo e ao próprio bom senso.
Essa psicóloga sabe que se ela própria fosse encaminhada a
outro psicólogo ou psiquiatra para uma avaliação de suas questões, ela seria
vítima de preconceito de sua própria classe. Mesmo assim, ela não teve receio
de recomendar o encaminhamento de crianças a esses profissionais do preconceito
anticristão. Ela própria não quer ser jogada à cova dos leões, mas atira ali
alunos e seus pais, como se um psicólogo ou psiquiatra possuísse poderes
divinos, acima de todos os outros seres humanos, para identificar e apontar
soluções miraculosas para as questões humanas.
Nessa contradição, quem acaba sofrendo são os inocentes.E se, seguindo o conselho da psicóloga evangélica, crianças com dilemas sexuais ou comportamentais forem encaminhadas a um psicólogo ou psiquiatra pró-homossexualismo? Em análise final, o conselho da psicóloga evangélica acaba contribuindo para jogar os inocentes diretamente nos braços de profissionais do preconceito anticristão e anti-família natural.
Talvez a preocupação da psicóloga evangélica fosse a
detecção de abusos sexuais. Esses crimes realmente ocorrem, e uma das melhores
soluções seria o Estado aplicar pena capital nos estupradores. Mas os abusos
sexuais não ocorrem na maioria das famílias e não podem ser usados como
desculpa para um intervencionismo estatal absoluto em tudo e em todos.
Portanto, encaminhar automaticamente crianças a psicólogos a
fim de se detectar possível abuso é expô-las ao abuso estatal que hoje condena
os valores morais contrários ao homossexualismo e outras perversões sexuais. Ao
se deparar com uma criança cristã que tem esses valores, o psicólogo humanista
a classificará como vítima dos “valores preconceituosos dos pais”, requerendo
tratamento e reorientação.
Assim, onde não houver abusos, o psicólogo se encarregará de
cometê-los, em nome de ideologias politicamente corretas. Durante a avaliação
de uma criança por um psicólogo humanista, o pai ou mãe que for descoberto
ensinando os filhos sobre a intrínseca perversão dos atos homossexuais será
rotulado de “homófobo” e, se aprovadas leis anti-“homofobia”, será denunciado
por abuso psicológico aos órgãos estatais. Durante a avaliação de uma criança
por um psicólogo humanista, o pai ou mãe que for descoberto fazendo uso da vara
da disciplina nos filhos será denunciado por abuso físico aos órgãos estatais.
É claro que uma minoria de psicólogos é cristã. Mas mesmo
entre estes, há muita confusão e pouco consenso na Palavra de Deus. E entre os
que parecem ter consenso cristão, há contradições. Raríssima exceção é o Dr.
James Dobson, que acertadamente defende o uso da disciplina física nos filhos e
se opõe ao doutrinamento homossexual das crianças nas escolas.Psicólogos humanistas parecem ser mais coerentes, pois jamais encaminham crianças e seus pais a pastores ou padres. Contudo, psicólogos cristãos que encaminham crianças e seus pais a outros psicólogos servem, conscientemente ou não, como idiotas úteis de um sistema de valores que desorienta espiritualmente, reorientando-os a uma vida onde o centro de tudo é o próprio homem, não Deus.
A psicóloga evangélica veria como extrema crueldade e desumanidade
a sugestão de que ela mesma deveria ser encaminhada para uma avaliação de seus
colegas profissionais. Mas o que ela não quer para si, ela recomenda para as
crianças e seus pais: que eles sejam encaminhados para os que a perseguem! É de
admirar então que ela seja defensora do ECA, o maior documento anti-família do
Brasil?
Não é hora de repensar as contradições dos psicólogos
evangélicos e a idolatria que a igreja vem prestando no altar da psicologia?
Fonte: www.juliosevero.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça um blogueiro feliz, comente!!
Porém...
Todo comentário que possuir qualquer tipo de ofensa, ataque pessoal e palavrão, será excluído sem aviso prévio!