O cristãos, quando envolvidos em suas atividades religiosas, costumam ser bastante confiantes em relação a sua fé. Adoram a Deus com convicção, pedem suas bênçãos com certeza, acreditam seriamente em sua salvação e evangelizam os incrédulos, certos que estão oferecendo algo realmente bom para eles.
No entanto, quando esses mesmos cristãos se encontram em um ambiente secular, onde sua fé não é considerada relevante, muitos costumam se retrair, evitando apresentar publicamente assuntos religiosos ou mantendo-os apenas como matéria eminentemente privada.
A ideia corrente é que religião não se discute e que o que o cristianismo tem a oferecer é algo superior, que não afeta em nada as questões este mundo.
Quando os cristãos aceitam isso, eles até conseguem muito bem falar de sua fé, de como Jesus Cristo mudou suas vidas, de como há uma real esperança de salvação em suas vidas, porém, quando são instados a enfrentar os valores mundanos e as certezas naturalistas que se confrontam com os ensinamentos do cristianismo, ficam paralisados.
Isso acontece porque, no entendimento deles, o cristianismo tem a solução para as questões superiores, mas para os problemas deste mundo ele não teria resposta alguma. É uma convicção bastante comum de que apenas a ciência está capacitada a responder sobre as coisas da natureza, enquanto o cristianismo deve se ater apenas às questões espirituais.
O cristianismo, assim, torna-se irrelevante no debate científico, como se não tivesse nada a oferecer, senão uma mera esperança.
Ocorre que o cristianismo não é meramente uma religião, nem apenas uma promessa. Ele é a resposta e a solução para todas as questões da existência. O cristianismo apresenta os fundamentos para a vida, inclusive para as ciências. Quando o cristianismo é ignorado, todos sofrem, inclusive os cientistas e intelectuais. Quando a verdade apresentada pelo cristianismo é emudecida, o mundo arca com as consequências disso e a vida perde o sentido.
Os cristãos precisam entender que a cosmovisão cristã é mais do que uma doutrina religiosa; é, de fato, a maneira correta de enxergar a vida e o guia para entendê-la. Eles precisam compreender também que o cristianismo lhes oferece fundamentos e instrumentos que os permitem se colocar no debate público com inteligência, com argumentos sólidos e com material suficiente para desbancar as ideias materialistas que se opõem à verdade divina.
É necessário, portanto, que se perca, entre os cristãos, a sensação de serem pessoas de segunda classe quando se trata de assuntos públicos, como política, filosofia, história e ciências em geral. Eles precisam aprender que o cristianismo, quando bem entendido e vivido, torna as pessoas mais inteligentes e mais capacitadas para compreender tudo.
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