"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à Verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu Ministério." 2 Timóteo 4:3-5 |
Ele sabia que o tema despertava todo tipo de reação, mas não esperava esse tipo de reação de sua comunidade. Mesmo assim, continuou pregando. A mensagem faz parte da série de sermões “Firestarters” [Fazedores de fogo]. “Eu usei Elias como exemplo desse ‘Fogo de Deus’, e de nossa necessidade de levantarmos uma geração tomada pelo ‘Fogo de Deus’, que não tem medo de enfrentar as falsas religiões (como o islamismo) e a cultura corrupta”, explicou Bates à revista Charisma.
Afirmou estar cansado de ver membros da comunidade LGBT dizer coisas negativas sobre o cristianismo e não serem criticados. Pelo contrário, por vezes recebem elogios. O mesmo acontece quando o assunto é a religião islâmica.
Para ele, a sociedade em geral está acostumada a isso. “Se nós [cristãos], falamos contra, somos chamados de intolerantes e nos censuram e dizem que não estamos sendo politicamente corretos“.
T.L. Bates
À frente da Igreja da Fé, de Oklahoma City, relata que desafiou os crentes para se levantarem “como uma geração que está espiritualmente em chamas, não sendo intimidados pelas falsas religiões nem cultura enganosa”.
Ao afirmar que, como cristãos tinham a obrigação de pregar “a verdade em amor e sem desculpas”, notou que as pessoas começaram a se levantar, muitos balançando a cabeça em desaprovação. Ele calcula que entre 50 e 75 pessoas, de todas as idades e raças saíram.
Mesmo após o fim do culto, o pastor continuou enfrentando críticas por causa dessa mensagem. Uma pessoa deixou um bilhete anônimo no para-brisa do seu carro, reclamando de sua “intolerância”. Outros ameaçaram parar de entregar seus dízimos. Um grupo simplesmente nunca mais voltou.
Apesar de tudo isso, Bates disse que não irá ceder. “Ao longo de quase 40 anos de ministério pastoral, tenho visto que as coisas uma geração tolera, a próxima geração aceita como natural e a geração seguinte começa a participar. Na minha opinião pessoal, creio que a comunidade LGBT, assim como os islâmicos e muitos outros grupos possuem uma agenda que já não quer que sejamos tolerantes como seu estilo de vida e crenças, mas que o aceitemos e imitemos”, resume Bates.
O pastor acredita que é chegada a hora de a igreja estabelecer limites claros. “Essa questão dos banheiros trans é apenas a ponta do iceberg. Precisamos traçar uma linha e nos recusarmos a ficar escondidos atrás da ideia de tolerância e aceitação, mas corajosamente declararmos a Palavra de Deus, sem medo de homens”, sublinha.
Exorta os cristãos, em especial os pastores de todo o mundo, que parem de ser complacentes com “estilos de vida ímpios e as falsas religiões e não temam em falar o que é certo”.
Analisando o que ocorreu em sua própria igreja, dispara: “É apenas mais uma evidência de que vivemos os últimos dias antes da vinda do Senhor e o julgamento final de Deus.”
Phonte: Gopel Prime
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