Perdoar 70 x 7 vezes (Mt 18,21-35.19,1)
O evangelista Mateus narra o fato do pecador incorrigível, caso extremo, que leva o afastamento de Deus. Mateus quer mostrar um fato contrário dos que normalmente são comuns: Existência do perdão e reconciliação entre os membros da comunidade.
A situação da narrativa nesta passagem bíblica: "Se teu irmão tiver pecado...", O que fazer? O evangelho mostra a parte ofendida falando com o pecador, testemunhas e a comunidade também. A chamada questão da correção fraterna. Outra questão aparece.
Até quantas vezes uma pessoa deve ser perdoada? Pedro, tomando a iniciativa dá uma resposta generosa: "Até sete vezes?" Entretanto Jesus corrige Pedro e surpreende a todos quando responde: setenta vezes sete.
Como entender setenta vezes sete?
Não se deve interpretar ao pé da letra este número 7, devemos entender a partir do simbolismo, que ele traz em si e nos dará uma explicação. O número 7 na Bíblia, tem significado de totalidade, plenitude, complementação.
Como entender setenta vezes sete?
Não se deve interpretar ao pé da letra este número 7, devemos entender a partir do simbolismo, que ele traz em si e nos dará uma explicação. O número 7 na Bíblia, tem significado de totalidade, plenitude, complementação.
Lembro ainda os setenários do Apocalipse: sete taças, sete Igrejas, sete selos, sete trombetas, etc ... Se entende o número sete também a partir da trindade (Pai, Filho e Espírito Santo como sendo o número 3 e o 4 seria os pontos cardeais: norte, sul, oeste, leste totalizando 7. Número perfeito, une o divino com o terreno.
No Antigo Testamento encontramos no livro do Gênesis (Gn 4,24b), o número sete multiplicado por ele mesmo, como no caso de Lamec, vingado por setenta vezes sete, aqui os número não significa excesso, mas na totalidade das ações.
O Novo Testamento também confirma para o número sete a ideia de totalidade como plenitude. No evangelho de Mateus (Mt 15,34.37). são sete os pães e alguns peixes que são multiplicados por Jesus e sete os cestos de pedaços que sobraram O que deve ser apreendido deste trecho é que ao cristão não cabe colocar limites ao perdão.
Concluindo:
O evangelho nos adverte (quando fala em setenta vezes 7) de que o perdão de Deus, e inesgotável, mas está condicionado a nossa disposição interior de saber perdoar os outros. Mostra-nos também que até o perdão concedido por Deus pode ser revogado, se não soubermos, como Ele, perdoar a quem nos ofende. Jesus quer nos ensinar que a misericórdia divina, receberão somente para aqueles que souberem ser misericordiosos com os outros.
Referência:
KONINGS, J., Jesus nos evangelhos sinóticos, subsídios 3,Editora PUC, Porto Alegre, RS, 1974.
No Antigo Testamento encontramos no livro do Gênesis (Gn 4,24b), o número sete multiplicado por ele mesmo, como no caso de Lamec, vingado por setenta vezes sete, aqui os número não significa excesso, mas na totalidade das ações.
O Novo Testamento também confirma para o número sete a ideia de totalidade como plenitude. No evangelho de Mateus (Mt 15,34.37). são sete os pães e alguns peixes que são multiplicados por Jesus e sete os cestos de pedaços que sobraram O que deve ser apreendido deste trecho é que ao cristão não cabe colocar limites ao perdão.
Concluindo:
O evangelho nos adverte (quando fala em setenta vezes 7) de que o perdão de Deus, e inesgotável, mas está condicionado a nossa disposição interior de saber perdoar os outros. Mostra-nos também que até o perdão concedido por Deus pode ser revogado, se não soubermos, como Ele, perdoar a quem nos ofende. Jesus quer nos ensinar que a misericórdia divina, receberão somente para aqueles que souberem ser misericordiosos com os outros.
Referência:
KONINGS, J., Jesus nos evangelhos sinóticos, subsídios 3,Editora PUC, Porto Alegre, RS, 1974.
Phonte: A Bíblia
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