Os assim chamados “cristãos progressistas” (alcunha que não é nova, e foi usada, por exemplo, na Polônia, nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os católicos que apoiaram os comunistas) se notabilizam, hoje, no Brasil, por defender a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto, maioridade penal e todo tipo de estatismo, como bons devotos de uma ordem religiosa, totalmente leais ao Partido e ao santo graal da Ideia.¹
Todos aqueles que não concordam com eles são tratados, simplesmente, como “não-pessoas”.
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Nota:
[1] O termo “cristão progressista” também foi usado no Brasil nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os adeptos da teologia da libertação, que “pensavam à frente”, contrapondo-se aos “reacionários”, que, por serem conservadores, estariam “amarrando o progresso”. E, na época, era hegemônico equacionar “progresso” com a noção comunista de história.
Divulgação: Bereianos
E alguns de seus autores prediletos são Jürgen Moltmann, Hans Küng, Paul Tillich, Rob Bell, Brian McLaren, John Howard Yoder, Rosemary Radford Ruether, Leonardo Boff, Frei Betto, Gustavo Gutiérrez, Severino Croatto, entre outros.
Mas a defesa veemente desses temas são sinais de um mal maior. Até que ponto esses “cristãos progressistas” não têm reinterpretado profundamente a fé cristã, tornando-a em algo amorfo, totalmente distinto daquilo que se pode receber como revelação de Deus nas Escrituras Sagradas?
Parece que há, da parte desses “cristãos progressistas”, uma clara ruptura com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins); isto é, esses “cristãos progressistas” se caracterizam não só por um afastamento, mas por uma rejeição de todo o ensino consensual entre os cristãos legítimos: a crença no Deus uno e trino, em sua revelação infalível e autoritativa nas Escrituras Sagradas, no pecado original e pessoal, na salvação exclusiva pela livre graça, no nascimento virginal de Cristo Jesus, em seu sacrifício sangrento na cruz, expiatório e substitutivo, em sua ressurreição corporal e em sua segunda vinda, única, visível e pessoal.
Se há, de fato, tal cisão, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos? Até que ponto – mais uma vez, se há um afastamento do ensino consensual cristão, como resumido nos antigos credos, aceitos por todos os ramos da fé cristã – não se deve considerá-los como meros “cavalos de Tróia”? Pois estes têm por alvo subverter os alicerces mais básicos da fé e da ética cristã para que a Igreja seja controlada (Gleichschaltung), subordinando-a à agenda do Partido/Estado, inflexível e colossal.
E, me parece, com a derrocada da esquerda na esfera pública, esses “cristãos progressistas” dobraram a aposta, na esfera eclesial, propagandeando com mais virulência, militantemente, suas crenças e valores.
Ao fim, toda noção de cristianismo parece ter sido subvertida pelos “cristãos progressistas”, subordinados que estão a uma Ideia. Se isso é assim, estes não podem ser reconhecidos como cristãos.
Mas a defesa veemente desses temas são sinais de um mal maior. Até que ponto esses “cristãos progressistas” não têm reinterpretado profundamente a fé cristã, tornando-a em algo amorfo, totalmente distinto daquilo que se pode receber como revelação de Deus nas Escrituras Sagradas?
Parece que há, da parte desses “cristãos progressistas”, uma clara ruptura com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins); isto é, esses “cristãos progressistas” se caracterizam não só por um afastamento, mas por uma rejeição de todo o ensino consensual entre os cristãos legítimos: a crença no Deus uno e trino, em sua revelação infalível e autoritativa nas Escrituras Sagradas, no pecado original e pessoal, na salvação exclusiva pela livre graça, no nascimento virginal de Cristo Jesus, em seu sacrifício sangrento na cruz, expiatório e substitutivo, em sua ressurreição corporal e em sua segunda vinda, única, visível e pessoal.
Se há, de fato, tal cisão, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos? Até que ponto – mais uma vez, se há um afastamento do ensino consensual cristão, como resumido nos antigos credos, aceitos por todos os ramos da fé cristã – não se deve considerá-los como meros “cavalos de Tróia”? Pois estes têm por alvo subverter os alicerces mais básicos da fé e da ética cristã para que a Igreja seja controlada (Gleichschaltung), subordinando-a à agenda do Partido/Estado, inflexível e colossal.
E, me parece, com a derrocada da esquerda na esfera pública, esses “cristãos progressistas” dobraram a aposta, na esfera eclesial, propagandeando com mais virulência, militantemente, suas crenças e valores.
Ao fim, toda noção de cristianismo parece ter sido subvertida pelos “cristãos progressistas”, subordinados que estão a uma Ideia. Se isso é assim, estes não podem ser reconhecidos como cristãos.
Pois eles colocam fé na Ideia, não na Revelação. E gnosticismo não é cristianismo.
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Nota:
[1] O termo “cristão progressista” também foi usado no Brasil nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os adeptos da teologia da libertação, que “pensavam à frente”, contrapondo-se aos “reacionários”, que, por serem conservadores, estariam “amarrando o progresso”. E, na época, era hegemônico equacionar “progresso” com a noção comunista de história.
Os “cristãos progressistas” surgiram nesse momento, supondo que a classe que salvaria o mundo seriam os pobres. Com a derrocada do socialismo no leste europeu, seguindo a nova esquerda, os “cristãos progressistas” entendem que a classe que salvará o mundo será a dos “excluídos” e minorias: mulheres, negros, homossexuais, índios, etc.
Agora, enquanto o esquerdismo do PT sai de moda no Brasil e no restante da América Latina, alguns, atrasados em seis décadas, defendem e propagam o “cristianismo progressista”, na contramão da história.
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Autor: Franklin Ferreira
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Autor: Franklin Ferreira
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