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sábado, 6 de agosto de 2016

Clérigo alerta muçulmanos europeus: “A guerra está chegando”


Imã explica a discípulos que eles podem terem escravas sexuais, mesmo que a lei inglesa não permita


A pregação de um líder muçulmano extremista, acusado de ter radicalizado três jovens britânicos, chocou os ingleses no último final de semana. Durante uma prédica na mesquita Al-Manar, em Cardiff, país de Gales, ele traçou um quadro sombrio para os próximos meses.

Tornado público pelo jornal Daily Mail, o discurso do imã Ali Hammuda ensina que o Islã permite que os homens mantenham escravas sexuais, mesmo que a lei do Reino Unido não permita.

A surata 4 do Alcorão, chamada de Na Nissá [As Mulheres], diz no verso 25: “Quem, dentre vós, não possuir recursos suficientes para casar-se com as fiéis livres, poderá fazê-lo com uma crédula, dentre vossas cativas fiéis”.

A fala do clérigo foi gravada por um repórter disfarçado. O Imã falava aos seus alunos sobre a interpretação do hadiths [tradição], que inclui profecias atribuídas a Maomé. “O dia do julgamento está próximo”, bradou.

“No final dos tempos haverá muitas guerras, como as que vemos hoje. Nessas guerras, mulheres serão tomadas como prisioneiras e elas serão escravas. O objetivo é ter relações sexuais com elas. Sim, o Islã permite termos relações com as escravas ou esposas”, pregou Hammuda para uma plateia formada majoritariamente por adolescentes.

Nascido na Palestina, mas educado no Reino Unido, o imã é responsabilizado pela radicalização de três jovens de Cardiff, com idades entre 17 e 20 anos, que foram para a Síria em 2014 lutar pelo Estado Islâmico. Os irmãos Nasser e Aseel Muthana, na época tinham 20 e 17 anos, respectivamente, foram acompanhados de Reyaad Khan, 20, que morreu em um ataque de drone naquele ano.

Repórter faz denúncias
Rizwan Syed, o jornalista que fez as gravações enquanto visitava a mesquita disfarçado conta que na sala de estudos existe muita literatura extremista disponível, que condenam a música e a diversão, além de material que fala sobre os castigos previstos pela Lei Islâmica sharia, detalhando as penas de execução, amputação e apedrejamento.

O repórter explica que viu “livros que pregam a violência brutal, o sexismo, a homofobia, a jihad que ensina a violência, o desmembramento e pena capital implementadas pelo Estado. Isso reforça a ideia que estes grupos militantes estão tentando legitimar suas atitudes usando a história do Islã’.

Uma das fotos tiradas no local mostra que o encontro era para jovens entre 13 e 18 anos. Depois do seu encerramento estava marcada uma partida de futebol na quadra da mesquita. 

Com informações de Breitbart

Phonte: Gospel Prime

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