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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Os judeus de Stálin


Josef Stálin

Não devemos nos esquecer de que alguns dos maiores assassinos da história moderna eram judeus

Sever Plocker


Comentário de Julio Severo:
Apresento ao Brasil artigo escrito pelo escritor judeu Sever Plocker e publicado no jornal israelense Ynetnews. Encontrei este artigo depois de buscar uma resposta para uma amiga, que queria saber se o genocida comunista Josef Stálin era especificamente antissemita. 

Mas para que nenhum nazistóide antissemita o use como “prova” de que os judeus estão por trás de todos os males do mundo (como se os judeus só produzissem males), preciso lembrar que os judeus têm um carisma natural dado por Deus que prospera tudo o que eles
fazem, seja bom ou mal. 

De acordo com este artigo, a KGB é apenas um reflexo da entidade antecessora, a NKVD, que muito prosperou (infelizmente, uma prosperidade apenas para objetivos assassinos) quando era composta por quase 40 por cento de judeus. Por outro lado, a grande prosperidade dos EUA se deve ao papel dos judeus no sistema financeiro inicial dos EUA. 

Os judeus (juntamente com uma população americana de 98 por cento de evangélicos durante a fundação de sua república) foram a grande chave de ouro para tornar os EUA grande. Então, onde há judeus, tudo prospera. Por isso, EUA e União Soviética prosperaram. A melhor maneira de usar o carisma de sucesso natural dos judeus é canalizando para coisas boas, pois se canalizarmos para KGBs, vai ser desastroso. 

Eis o artigo israelense:


Eis uma data particularmente triste: Quase 100 anos atrás, entre o século XIX e o século XX de dezembro de 1917, no meio da revolução bolchevique e guerra civil, Lênin assinou um decreto pedindo o estabelecimento da Comissão Extraordinária Russa para Combater Revoluções Contrárias e Sabotagem, também conhecida como Cheka.

Num curto período de tempo, a Cheka se tornou a maior e mais cruel organização estatal de segurança. Sua estrutura organizacional era mudada a cada número de anos, como eram seus nomes: De Cheka para GPU, mais tarde para NKVD, e depois para KGB.

Não dá para sabermos com certeza o número de mortes pelas quais a Cheka era responsável em suas várias manifestações, mas o número é certamente pelo menos 20 milhões, inclusive vítimas de coletivização forçada, fome, grandes expurgos, expulsões, banimentos, execuções e mortes em massa em Gulags [notórios campos de concentração soviéticos].

Populações inteiras foram eliminadas: fazendeiros independentes, minorias étnicas, membros da burguesia, autoridades de nível elevado, intelectuais, artistas, ativistas de movimentos trabalhistas, “membros da oposição” que eram definidos de modo completamente ao acaso e inúmeros membros do próprio Partido Comunista.

Em seu livro novo muito elogiado “The War of the World” (A Guerra do Mundo), o historiador Niall Ferguson escreve que nenhuma revolução na história da humanidade devorou seus filhos com o mesmo apetite descontrolado como fez a revolução soviética. Em seu livro sobre os expurgos stalinistas, o Dr. Igal Halfin da Universidade de Tel Aviv escreve que a violência stalinista era incomparável em que era dirigida internamente.

Lênin, Stálin e seus sucessores não conseguiriam executar suas ações sem uma cooperação de larga escala de “oficiais do terror” disciplinados, interrogadores cruéis, informantes, executores, guardas, juízes, pervertidos e muitas pessoas de bom coração que eram membros da Esquerda ocidental progressista e foram enganadas pelo regime soviético de horror e até lhe deram um certificado kosher.

Todas essas coisas são bem conhecidas até certo ponto ou outro, embora os arquivos da ex-União Soviética não tenham ainda sido totalmente abertos ao público. Mas quem é que sabe sobre isso? Dentro da própria Rússia, muito poucas pessoas foram julgadas por seus crimes no serviço da NKVD e KGB. O discurso público russo hoje ignora completamente a pergunta de “Como é que isso poderia ter acontecido conosco?” Em contraste com as nações da Europa Oriental, os russos não acertaram as contas com seu passado stalinista.

E nós, os judeus? Um estudante israelense termina o segundo grau sem nunca ouvir o nome “Genrikh Yagoda,” o maior assassino judeu do século XX, vice-comandante da GPU e fundador e comandante da NKVD. Yagoda implementou diligentemente as ordens de coletivização de Stálin e é responsável pelas mortes de pelo menos 10 milhões de pessoas. Seus representantes judeus estabeleceram e administraram o sistema Gulag. 

Depois que Stálin não mais o viu de modo favorável, Yagoda foi rebaixado e executado, e foi substituído como principal carrasco em 1936 por Yezhov, conhecido como “anão sanguinário.”

Yezhov não era judeu, mas foi abençoado com uma esposa judia muito atuante. Em seu livro “Stalin: Court of the Red Star” (Stálin: o Tribunal da Estrela Vermelha), o historiador judeu Sebag Montefiore escreve que durante o período mais negro de terror, quando a máquina assassina comunista trabalhava com força total, Stálin estava cercado de belas moças judias.

Os adeptos e camaradas mais próximas de Stálin incluíam Lazar Kaganovich, membro do Comitê Central e do Politburo. Montefiore o caracteriza como o “primeiro stalinista” e acrescenta que as pessoas que estavam morrendo de fome na Ucrânia, uma tragédia incomparável na história da raça humana ao lado dos horrores nazistas e do terror de Mao na China, não comoveram Kaganovich.
Muitos judeus venderam a alma ao diabo da revolução comunista e têm sangue nas mãos eternamente. Mencionaremos somente mais um judeu: Leonid Reichman, diretor do departamento especial da NKVD e chefe de interrogadores dessa organização. Ele era um sadista particularmente cruel.

Em 1934, de acordo com estatísticas publicadas, 38,5 por cento dos que mantinham os cargos mais elevados nos órgãos soviéticos de segurança eram de origem judia. É claro que eles também foram gradualmente eliminados nos próximos expurgos. Numa palestra fascinante numa convenção da Universidade de Tel Aviv, o Dr. Halfin descreveu as ondas de terror soviético como “carnaval de assassinatos em massa” e “fantasia de expurgos.” Resulta que os judeus também, quando ficam cativados por uma ideologia messiânica, podem se tornar grandes assassinos, entre os maiores conhecidos da história moderna.

Os judeus atuantes em órgãos oficiais de terror comunista (na União Soviética e em outros países) e que às vezes foram seus diretores, não fizeram isso, obviamente, como judeus, mas em vez disso, como stalinistas, comunistas e soviéticos. Portanto, achamos fácil ignorar a origem deles e fingir que não sabemos: O que temos a ver com eles? Mas não nos esqueçamos deles. Minha própria perspectiva é diferente. Acho inaceitável que uma pessoa seja considerada membro do povo judeu quando faz grandes coisas, mas não considerada parte de nosso povo quando faz coisas assombrosamente desprezíveis.

Ainda que neguemos, não podemos escapar da natureza judaica de “nossos carrascos,” que serviram no Terror Comunista com lealdade e dedicação desde seu nascimento. Afinal, outros sempre nos recordarão da origem deles.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do jornal israelense Ynetnews (que é o maior jornal eletrônico de Israel): Stalin’s Jews

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