Unico SENHOR E SALVADOR

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domingo, 16 de outubro de 2016

Brasileiro muçulmano, recém-converso, faz apologia ao crime do apedrejamento


Um dos problemas do islamismo é que ele conduz pessoas aparentemente normais a defenderem o indefensável e a promoverem ações que, para mais de 80% da população mundial, são consideradas crimes hediondos.

Exemplo em questão, um vídeo feito por um brasileiro, Ariel Lanes, que se tornou muçulmano e se arabizou, adotando a alcunha de Abdul Majeed. Ele criou um canal no YouTube onde tenta higienizar o islamismo. Mas é impossível higienizar o que é podre por natureza.

Um vídeo em particular chamou a atenção, tendo como título "Por que só mulheres são apedrejadas no Islam?"

Neste vídeo, o seu autor tenta passar três mensagens:

1 Ele defende o apedrejamento como uma punição válida para certos tipos de crime, dentre eles o adultério.

2 Já que a punição via apedrejamento pode ser aplicada também a homens, o islamismo é igualitário para homens e mulheres. 

3 E, de quebra, ele ainda diz que o Brasil é um país violento contra as mulheres, logo, 'cale a boa e não critique os outros' (ou seja, ele usou a falácia lógica do tu quoque*, estratégia comum para quem não tem argumentos). 

* Tu quoque, latim para "você também", é uma falácia lógica usada para tentar silenciar críticos acusando-os de praticarem a mesma coisa que criticam.

Então, vamos discutir as mensagens que Ariel Abdul tentou passar.

Item 1, o apedrejamento é uma punição válida


O apedrejamento é uma punição hedionda. Não interessa se o Alcorão, ou mesmo o Antigo Testamento, o mencionem. O apedrejamento é uma punição hedionda e deve ser banido da face da Terra.

Jesus Cristo aboliu o apedrejamento. Que bom! Os homens de bem também.

Mas o islamismo o sedimentou porque Maomé o praticou. E, dentro da lógica tortuosa do islamismo, se Maomé praticou não se pode criticar pois estaria-se criticando o próprio Maomé, o que é uma blasfêmia. Logo, o apedrejamento se faz presente na lei islâmica, e, pode ser prescrito por um tribunal islâmico. Qualquer um.

O jovem Ariel Abdul deveria estar condenando o apedrejamento. Mas ele não faz isso. Pelo contrário. Ele o defende, e, ao fazer isso, ele o promove.

No Brasil, apedrejamento é crime.

Do mesmo modo que é crime as punições descritas no Alcorão 5:34: 

A recompensa daqueles que lutam contra Alá e Seu Mensageiro e espalham corrupção na terra, é apenas que eles devam ser mortos ou crucificados, ou tenham as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou sejam exilados da terra. Essa é a sua desgraça neste mundo, e um grande tormento é deles na outra vida.

PS. "Espalhar corrupção na terra" significa desobecer a Sharia (leia mais sobre isso neste artigo).

No Brasil não existe pena de morte, e crucificação, cortar pés e mãos ou exilar por qualquer motivo, são crimes. No Brasil, promover um crime é, por sí, só um ato criminoso.

Agora, imagina estas punições sórdidas sendo aplicadas sobre inocentes. Não é apenas uma questão de "não quer ser punido, não cometa crime." O caso é como reverter a punição hedionda se tiver existido um erro no julgamento? A pessoa condenada erradamente já estará morta ou sem a mão.

Além do mais, uma pessoa que perde a mão (ou é apedrejada) deixa de ser útil para a sociedade. Não existe chance dela se recuperar do "crime" que cometeu. Ela vai ficar sem a mão para o resto da vida.

Além de hediondas, as punições islâmicas são burras e prejudicam a sociedade. 


Leia sobre o apedrejamento neste artigo.

Item 2. O islão promove a igualdade de gênero, já que tanto homens quanto mulheres podem ser apedrejados


É realmente muita audácia tentar dizer que existe igualdade entre homens e mulheres porque ambos podem ser apedrejados se tiverem cometido adultério.

O fato é que o islamismo é uma ideologia que perpetua a desigualdade entre homens e mulheres, e abaixo seguem alguns exemplos (uma lista mais completa pode ser encontrada aqui):

Maridos podem bater nas esposas;
Homens podem se casar com quem quiserem; mulheres apenas com muçulmanos;
Em termos de herança, mulheres recebem a metade do que o homem recebe
O testemunho de duas mulheres equivale ao testemunho de um único homem
Maridos podem se divorciar das esposas dizendo "eu me divorcio" 3 vezes; elas não tem o mesmo direito.
Por conta disso, os homens podem se casar com quantas mulheres quiserem (mantendo um máximo de 4 a cada instante), além de poderem ter escravas que "sua mão direita possuir."
Em caso de estupro, a mulher precisa do testemunho de 4 homens, caso contrário, ela é quem acaba sendo acusada de sexo ilícito.
Exceto na frente de parentes, as mulheres devem se cobrir mostrando apenas os olhos e as mãos, e, dependendo da jurisprudência, o rosto.

O problema é muito mais sério do que se pensa.

Item 3, a falsa equivalência moral do 'não critique, pois no Brasil é pior'

E, finalmente, o jovem muçulmano Ariel Lanes Abdul Majeed tenta desviar a crítica contra o apedrejamento usando da falácia lógica do tu quoque, usando de uma falsa equivalência moral. Ele diz que "no seu país, mulheres morrem bem mais." Ele também diz que são cristãos quem matam as mulheres no Brasil.

Acontece, Abdul, que no mundo islâmico, as pessoas são punidas de forma hedionda segundo a aplicação da lei islâmica Sharia. A punição é aplicada pelo governo do país muçulmano, em diversos níveis, ou por representantes legais, por exemplo, xeiques em um tribunal islâmico.

No Brasil, matar é um crime! Nem o governo tem o direito de matar! As leis do Brasil proíbem que se mate. Quem mata é criminoso!

De modo que a comparação correta seria a seguinte. Enquanto que no Brasil quem mata é considerado criminoso, nos países islâmicos quem mata é considerado um sábio muçulmano que está aplicando a lei islâmica Sharia.

E quanto aos criminosos serem cristãos, vai aqui um lembrete para você, Ariel Abdul. Maomé foi um criminoso, de modo que os bons muçulmanos o imitam ou tentam justificar os crimes de Maomé. Ao passo que os cristãos que cometem crimes estão desobedencendo os ensinamentos de Jesus Cristo.

E para finalizar, a Constituição do meu país prevê apenas uma situação na qual pode-se aplicar a pena de morte: em tempo de guerra. Dentre os motivos estão lutar pelo inimigo, favorecer o inimigo, promover desordem e entrar em conluio com o inimigo (Âmbito Jurídico). Preste atenção. Conluio com o inimigo.

O vídeo em questão se encontra aqui.

Uma nota. Ariel Abdul se diz recém-converso. Mas o trabalho dele não é de quem se converteu a pouco tempo. 

Ou ele já se converteu faz tempo, tendo tido tempo de aprender a lógica tortuosa do islamismo a ponto de regurgitá-la, ou ele está fazendo vídeos sob orientação ou texto de outros. As idéias e os argumentos utilizados são batidos.

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