Grêmio estudantil, Bahia, terra da maior proporção de Bolsa Família no país, movimentos estudantis e raciais, jovens engajados, escola pública: não poderia sair coisa muito boa. O racismo reverso segue a todo vapor no mundo da “marcha das vítimas oprimidas”.
Nos Estados Unidos, o Black Lives Matter incita a violência contra todo o sistema policial, visto como racista, e também contra os brancos, tidos como “demônios”. No Brasil, vemos essas iniciativas fomentando a segregação com base na raça, em vez de tentar unir os indivíduos, os seres humanos em geral.
A moça chama a atenção para a predominância de modelos brancos, e pergunta se é racismo. Não, não é. Existem modelos negros, cada vez mais até. Mas o critério do mundo da moda não é a raça, e não deve ser. Se uma maioria do público se identifica mais com determinado perfil, ele será o escolhido pelos produtores, para atender a demanda.
Qualquer um é livre para investir na contramão, para só contratar modelos negros, inclusive. Mas eis o pequeno detalhe: a “empreendedora” não fez apenas isso, e sim transformou sua atividade em militância ideológica e racial, em movimento político que exclui deliberadamente os outros, o diferente, para fazer seu ponto.
Se ela sente que há uma demanda reprimida no mercado para mais modelos negros, ela é totalmente livre para tentar atender esse hiato. No momento em que ela anuncia que faz isso para protestar, porém, e assume vetar outras raças, ela está sim adotando uma postura claramente racista. Não há dúvidas!
Ou alguém imagina uma loja declarando abertamente que só contrata modelos brancos e só aceita vendedores brancos? Seria o caos, e certamente haveria reação legal, além da mobilização violenta de ativistas como essa moça.
Mas vivemos em tempos estranhos, de duplo padrão seletivo, de muita hipocrisia, de salvo-conduto para as “minorias”, e é bem possível que mesmo brancos culpados comprem na loja para “expiar seus pecados” e se sentir sem preconceitos, enquanto o verdadeiro preconceito vem da própria loja, contra os brancos.
Black Lives Matter? Sim, como White Lives Matter, e como ALL lives matter!
Black Lives Matter? Sim, como White Lives Matter, e como ALL lives matter!
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