O ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi preso em Brasília nesta quarta-feira (19) pela Polícia Federal.
Ao mesmo tempo, foi feita uma operação de busca e apreensão sua casa no Rio de Janeiro. Após Cunha perder o mandato em virtude da cassação, virou réu nas investigações da Lava Jato no Paraná, coube ao juiz federal Sergio Moro tomar a decisão.
A PF estava procurando o peemedebista desde o início da manhã, mas a prisão só ocorreu no início desta tarde, quando foi localizado nos arredores do seu prédio em Brasília. Ele deve chegar à sede da PF em Curitiba entre 17h e 18h.
Cunha é investigado por supostamente ter recebido propinas para liberar recursos da Caixa Econômica Federal e facilitar empreiteiras em contratos com estatais, entre outros crimes.
No escopo da Operação Lava Jato ele deve responder por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele também é acusado de receber R$ 5 milhões em contas na Suíça como propina, em virtude de contratos de exploração de petróleo da Petrobras na África.
O ex-deputado sempre negou irregularidades e afirma que essas contas pertencem a trustes (instrumento jurídico que administra bens e recursos no exterior), e não são dele. Claudia Cruz, mulher do político, é ré pela mesma acusação na Justiça Federal, mas não foi presa hoje.
A defesa do casal ainda não se pronunciou sobre a operação de hoje.
O “fiel” Eduardo Cunha
Dizendo-se ser evangélico e membro da Assembleia de Deus, Cunha envolveu sua igreja em suas manobras políticas. Segundo a delação de Fernando Baiano, existe provas que o lobista Júlio Camargo fez depósitos de pelo menos R$ 250 mil na conta da igreja AD de Campinas, liderada pelo pastor Samuel Cássio Ferreira, filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira.
A Procuradoria-Geral da República acredita que o valor seria parte da propina de US$ 5 milhões recebida por Cunha após a contratação de dois navios-sonda da Petrobras. O pastor Samuel será investigado e pode ser chamado a depor diante na força tarefa em Curitiba, não é formalmente réu e tem amplo direito a defesa.
Em vários momentos de sua trajetória política, Eduardo Cunha fazia menção a sua fé em Deus. Na ocasião de sua afastamento do mandato, quando foi questionado sobre ser fundamental para o impeachment, disse convicto: “Deus que me colocou lá”. Quando a jornalista insistiu na pergunta: “Deus queria o impeachment de Dilma?” Cunha resumiu-se a dizer: “Não sei, nada acontece se não for pela vontade de Deus”.
Membro da bancada evangélica, Cunha foi repreendido várias vezes por parlamentares evangélicos por causa de sua conduta. Cabo Daciolo (PTdoB/RJ) o comparou aos falsos profetas mencionados na Bíblia. Já Clarisse Garotinho (PR/RJ) o classificou de “fariseu” pois colocou vários carros de luxo no nome de uma empresa fundada por ele com o nome de “Jesus.com”.
O deputado Ezequiel Teixeira (PTN/RJ), que é pastor da Igreja Projeto Vida Nova, seguidas vezes disse que Cunha “não representa o povo evangélico”, chamando ao arrependimento todos os líderes religiosos que o apoiaram. O único que ficou ao lado de Eduardo Cunha até o final foi Marco Feliciano (PSC/RJ), que votou contra a cassação e afirmava que estava esperando as denúncias contra o colega serem confirmadas.
Até o momento nenhum membros da Bancada Evangélica deu declarações sobre a prisão de Eduardo Cunha.
A PF estava procurando o peemedebista desde o início da manhã, mas a prisão só ocorreu no início desta tarde, quando foi localizado nos arredores do seu prédio em Brasília. Ele deve chegar à sede da PF em Curitiba entre 17h e 18h.
Cunha é investigado por supostamente ter recebido propinas para liberar recursos da Caixa Econômica Federal e facilitar empreiteiras em contratos com estatais, entre outros crimes.
No escopo da Operação Lava Jato ele deve responder por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele também é acusado de receber R$ 5 milhões em contas na Suíça como propina, em virtude de contratos de exploração de petróleo da Petrobras na África.
O ex-deputado sempre negou irregularidades e afirma que essas contas pertencem a trustes (instrumento jurídico que administra bens e recursos no exterior), e não são dele. Claudia Cruz, mulher do político, é ré pela mesma acusação na Justiça Federal, mas não foi presa hoje.
A defesa do casal ainda não se pronunciou sobre a operação de hoje.
O “fiel” Eduardo Cunha
Dizendo-se ser evangélico e membro da Assembleia de Deus, Cunha envolveu sua igreja em suas manobras políticas. Segundo a delação de Fernando Baiano, existe provas que o lobista Júlio Camargo fez depósitos de pelo menos R$ 250 mil na conta da igreja AD de Campinas, liderada pelo pastor Samuel Cássio Ferreira, filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira.
A Procuradoria-Geral da República acredita que o valor seria parte da propina de US$ 5 milhões recebida por Cunha após a contratação de dois navios-sonda da Petrobras. O pastor Samuel será investigado e pode ser chamado a depor diante na força tarefa em Curitiba, não é formalmente réu e tem amplo direito a defesa.
Em vários momentos de sua trajetória política, Eduardo Cunha fazia menção a sua fé em Deus. Na ocasião de sua afastamento do mandato, quando foi questionado sobre ser fundamental para o impeachment, disse convicto: “Deus que me colocou lá”. Quando a jornalista insistiu na pergunta: “Deus queria o impeachment de Dilma?” Cunha resumiu-se a dizer: “Não sei, nada acontece se não for pela vontade de Deus”.
Membro da bancada evangélica, Cunha foi repreendido várias vezes por parlamentares evangélicos por causa de sua conduta. Cabo Daciolo (PTdoB/RJ) o comparou aos falsos profetas mencionados na Bíblia. Já Clarisse Garotinho (PR/RJ) o classificou de “fariseu” pois colocou vários carros de luxo no nome de uma empresa fundada por ele com o nome de “Jesus.com”.
O deputado Ezequiel Teixeira (PTN/RJ), que é pastor da Igreja Projeto Vida Nova, seguidas vezes disse que Cunha “não representa o povo evangélico”, chamando ao arrependimento todos os líderes religiosos que o apoiaram. O único que ficou ao lado de Eduardo Cunha até o final foi Marco Feliciano (PSC/RJ), que votou contra a cassação e afirmava que estava esperando as denúncias contra o colega serem confirmadas.
Até o momento nenhum membros da Bancada Evangélica deu declarações sobre a prisão de Eduardo Cunha.
Phonte: Gospel Prime
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