No livro A Façanha da Liberdade, publicado em 1985, o liberal venezuelano Carlos Rangel – que era chamado de “lacaio do imperialismo americano” em sua terra natal e de cujo estranho suicídio em 1988 trataremos em outro artigo – participou enviando um artigo exclusivo.
Um dos pontos de destaque desse artigo, lúcido em sua análise da tragédia latino-americana por sua herança estatista e sua facilidade em cair no canto da sereia socialista, foi o de nos lembrar das potencialidades do capitalismo liberal em gerar riquezas, na visão de ninguém menos que Karl Marx.
Aqui vai o trecho de sua análise, lembrando-nos de algo pouco percebido e comentado:
É certo que, com relação à capacidade criadora de riqueza do capitalismo, seguindo as pegadas de Adam Smith, ninguém a reconheceu com tanta força como Marx, no “Manifesto Comunista” , onde lemos que “no curto século que a coloca como classe soberana (ele escreveu isso em 1847), a burguesia criou energias produtivas muito mais grandiosas e colossais que todas as gerações anteriores juntas”. E também afirmou que “ninguém nos séculos passados poderia suspeitar que no seio da sociedade fecundada pelo trabalho humano ficassem soterradas tantas e tais energias e elementos de produção”.
Também por isso, reafirmo sempre que nós, os liberais clássicos, não defendemos o capitalismo. Nossa preocupação é sempre a de apenas constatar a inexorabilidade desse sistema, uma construção natural e espontânea da convivência humana. E a de rechaçar as alternativas que até agora nos foram oferecidas. Estas se provaram calamitosas, utopias revolucionárias saídas de mentes deturpadas.
O capitalismo está longe da perfeição, mas é mesmo o único sistema que, uma vez livre das injunções destrambelhadas dos tecnocratas estatistas, possui a capacidade de fomentar as riquezas que podem e devem realizar o bem estar geral. Até o fundador do marxismo sabia disso.
Sobre o autor: Claudir Franciatto é jornalista e escritor. Autor e organizador do livro A FAÇANHA DA LIBERDADE, obra editada pelo jornal O Estado de S. Paulo, com participação de liberais brasileiros e mais Mário Vargas Llosa, Octavio Paz, Carlos Rangel, entre outros.
É certo que, com relação à capacidade criadora de riqueza do capitalismo, seguindo as pegadas de Adam Smith, ninguém a reconheceu com tanta força como Marx, no “Manifesto Comunista” , onde lemos que “no curto século que a coloca como classe soberana (ele escreveu isso em 1847), a burguesia criou energias produtivas muito mais grandiosas e colossais que todas as gerações anteriores juntas”. E também afirmou que “ninguém nos séculos passados poderia suspeitar que no seio da sociedade fecundada pelo trabalho humano ficassem soterradas tantas e tais energias e elementos de produção”.
Também por isso, reafirmo sempre que nós, os liberais clássicos, não defendemos o capitalismo. Nossa preocupação é sempre a de apenas constatar a inexorabilidade desse sistema, uma construção natural e espontânea da convivência humana. E a de rechaçar as alternativas que até agora nos foram oferecidas. Estas se provaram calamitosas, utopias revolucionárias saídas de mentes deturpadas.
O capitalismo está longe da perfeição, mas é mesmo o único sistema que, uma vez livre das injunções destrambelhadas dos tecnocratas estatistas, possui a capacidade de fomentar as riquezas que podem e devem realizar o bem estar geral. Até o fundador do marxismo sabia disso.
Sobre o autor: Claudir Franciatto é jornalista e escritor. Autor e organizador do livro A FAÇANHA DA LIBERDADE, obra editada pelo jornal O Estado de S. Paulo, com participação de liberais brasileiros e mais Mário Vargas Llosa, Octavio Paz, Carlos Rangel, entre outros.
Phonte: Instituto Liberal
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