Polícia faz levantamento de ameaças em redes sociais e responsáveis poderão responder na justiça
O pastor da catedral episcopal de Glasgow, capital da Escócia, que convidou uma muçulmana para ler um trecho do Alcorão durante o culto vem sendo criticado por internautas de todo o Reino Unido. Chateado com a repercussão negativa, classificou as mensagens como “discurso de ódio” e “islamofobia”, deixando claro que pretende tomar ações legais.
Em seu blog pessoal ele escreveu: “Recebemos mensagens islamófobicas e outras mensagens cheias de ódio, algumas tão gráficas e tão obscenas que decidimos chamar a polícia”.
A leitura da surata 19, que nega que Jesus seja filho de Deus, chocou muitos cristãos. Logo nos primeiros dias, a maioria dos comentários nas redes sociais censurava a liderança da igreja pela atitude considerada “herética” e “blasfema”.
O reverendo Kelvin Holdsworth, que teve a ideia de convidar a estudante muçulmana para fazer a leitura, defende que seu objetivo era aproximação com a comunidade islâmica. Porém, lamenta que a reação ao ocorrido foi “o maior ódio que já encontrei”.
Mesmo depois de ter removido o vídeo das redes sociais, afirma que continuou recebendo críticas duras, incluindo ameaças de morte. Por isso, decidiu fazer uma denúncia formal à polícia e agora todos os autores dos comentários considerados ofensivos poderão responder criminalmente.
Um representante da polícia escocesa afirmou: “Não toleraremos nenhuma forma de ódio e encorajaremos todas as comunidades a trabalharem juntas para garantir que ninguém se sinta ameaçado ou marginalizado”.
Em seu blog pessoal ele escreveu: “Recebemos mensagens islamófobicas e outras mensagens cheias de ódio, algumas tão gráficas e tão obscenas que decidimos chamar a polícia”.
A leitura da surata 19, que nega que Jesus seja filho de Deus, chocou muitos cristãos. Logo nos primeiros dias, a maioria dos comentários nas redes sociais censurava a liderança da igreja pela atitude considerada “herética” e “blasfema”.
O reverendo Kelvin Holdsworth, que teve a ideia de convidar a estudante muçulmana para fazer a leitura, defende que seu objetivo era aproximação com a comunidade islâmica. Porém, lamenta que a reação ao ocorrido foi “o maior ódio que já encontrei”.
Mesmo depois de ter removido o vídeo das redes sociais, afirma que continuou recebendo críticas duras, incluindo ameaças de morte. Por isso, decidiu fazer uma denúncia formal à polícia e agora todos os autores dos comentários considerados ofensivos poderão responder criminalmente.
Um representante da polícia escocesa afirmou: “Não toleraremos nenhuma forma de ódio e encorajaremos todas as comunidades a trabalharem juntas para garantir que ninguém se sinta ameaçado ou marginalizado”.
O reverendo Kelvin Holdsworth
Ao mesmo tempo, diferentes pastores e teólogos do Reino Unido declararam sua surpresa e revolta ao saber o que dizia a leitura em árabe. Existe um movimento dentro da igreja anglicana para que o reverendo Holdsworth renuncie ao cargo ou seja disciplinado pela denominação.
O Dr. Gavin Ashenden, capelão da rainha, escreveu uma nota pública dizendo: “A falta de consciência de Kevin Holdsworth e sua negligência com a santidade do culto é uma traição aos cristãos em todo o mundo cujas igrejas foram destruídas e profanadas pelo Islã, que repudia energicamente as reivindicações da revelação cristã”.
O pastor Kelvin se nega a dar opinião sobre o fato de a leitura atacar o fundamento da fé cristã. No entanto, os fiéis da catedral dizem que ninguém entendeu a leitura, feita em árabe. Só souberam do que se tratava dias depois, quando a imprensa revelou seu conteúdo.
O reverendo David Chillingworth, que preside a Igreja Episcopal Escocesa, enfatizou o compromisso da denominação com o trabalho inter-religioso e disse que a leitura era uma escolha da catedral e deveria ser respeitada.
Com informações Daily Mail
Phonte: Gospel Prime
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