Michael Mial afirma que seus supervisores na Unidade de Compromisso Civil para Delinquentes Sexuais (CCUSO, na sigla em inglês), pediram para que ele mantivesse sua religião separada do trabalho, embora sua fé estivesse sendo benéfica aos infratores.
O ex-funcionário iniciou uma ação judicial de discriminação religiosa, afirmando que os supervisores tentaram persuadir suas crenças. “Em inúmeras ocasiões, eles declararam que o agente deveria separar sua fé do trabalho", diz o texto da ação, arquivada nesta segunda-feira (30) pelo tribunal do distrito de Sioux City, nos EUA.
Mial foi contratado pela empresa em 7 de dezembro de 2015, como especialista em segurança psiquiátrica. Ele estava no período de estágio quando começou a usar "Em Cristo" no bloco de assinatura dos e-mails internos.
"Quando seus supervisores se reuniram com ele e entraram nessa questão, o processo começou. Ninguém nunca se queixou aos supervisores sobre Mial e sua assinatura," disse o advogado do ex-agente, Jeffrey Janssen.
Outros funcionários da CCUSO que usavam assinaturas de e-mail como "Semper-Fi" (lema do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) e "Vai Hawkeyes" (torcida de equipes atléticas da Universidade de Iowa) não foram disciplinados, observa Janssen.
Janssen também esclarece que usar termos religiosos na assinatura de e-mail não fere as leis americanas, pelo contrário; as práticas de liberdade de expressão e religião são garantidas pela Primeira Constituição dos EUA.
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