Garoto é forçado a cortar a garganta de refém em vídeo de propaganda do Estado Islâmico.
Eles sabiam que seriam severamente punidos por se recusarem a obedecer às ordens de seus superiores. Apesar disso, duas "crianças-soldado" do Estado Islâmico (ISIS) corajosamente ousaram recusar uma ordem direta de executar dois reféns civis.
Apesar da punição violenta, o Estado Islâmico considera que decepar as mãos de seus 'pequenos soldados' ainda é um castigo "misericordioso" diante da "gravidade da desobediência". Os dois garotos tiveram suas amputadas.
Em um relatório esboçado com uma foto de acompanhamento divulgado na quinta-feira, o jornal 'Iraqi News' informou que "membros do grupo terrorista islâmico amputaram as mãos de dois garotos, que se recusarem a cumprir a sentença de execução contra dois civis na frente de suas famílias".
Citando uma fonte local, a agência de notícias online iraquiana disse que as duas crianças que receberam a punição de amputação de mão tinham 10 e 12 anos de idade.
Eles fazem parte de um grupo de crianças que estão sendo treinadas em campos de do Estado Islâmico em Nínive (Iraque), segundo o relatório.
O grupo terrorista chama estas crianças em treinamento de "Cachorrinhos do Califado" e os exibe em seus vídeos de propaganda, enquanto são forçados a matar prisioneiros do grupo jihadista.
Em dezembro de 2016, um terrorista que foi preso após tentar realizar um ataque suicida informou que o Estado Islâmico está treinando crianças para preencher as esgotadas fileiras do grupo, enquanto seus combatentes estão sob ataques implacáveis do Iraque e de outras forças da coalizão.
O garoto iraquiano de 15 anos chamado Mahmoud Ahmed teve dúvidas em realizar uma missão suicida em Kirkuk, no Iraque, em agosto do ano passado. Ele foi posteriormente preso pelas forças curdas.
Ahmed confessou que ele foi uma das dezenas de outros garotos que estavam sendo doutrinados sob a ideologia jihadista e treinados como jovens guerreiros.
Funcionários de inteligência curdos disseram que há milhares de outras crianças no Iraque e Síria que estão sendo treinadas pelo Estado Islâmico para lutar e realizar ataques suicidas. Algumas das crianças têm nove anos, acrescentaram os funcionários.
Um dos funcionários disse que o grupo terrorista está usando 'crianças-soldados', porque são mais difíceis de serem detectadas pelas forças inimigas e porque esses garotos podem ser mais facilmente enganados.
Em novembro de 2016, o Estado Islâmico lançou um vídeo mostrando crianças sendo forçadas a realizar execuções de prisioneiros.
O vídeo também mostrou líderes do grupo terrorista crucificando supostos traidores em uma tentativa de aterrorizar a população restante sob seu controle.
Phonte: Guia-me
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