O médico de extrema-esquerda Dráuzio Varela lançou um o terceiro livro de sua trilogia que já tinha as obras “Estação Carandiru” e “Carcereiros”.
No livro, ele apresenta a tese de que o PCC ajudou a “reduzir a violência” em São Paulo.
Ao ser questionado sobre a tese pela Veja, Drauzio deu essa resposta:
No livro, o senhor indica que o PCC teve influência na queda da criminalidade no Estado de São Paulo. Poderia explicar melhor isso? O governador acha que não, que foi pelo policiamento.
Nos anos 1990, o índice de homicídio no Estado de São Paulo era de 60 por 100 000, um número altíssimo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que mais do que 10 por 100 000 é inadmissível. Hoje, São Paulo tem 8,75, segundo a última estatística.
Você diz ‘Puxa, diminuiu muito’, e as autoridades dizem que foi pelo aumento do policiamento, mas o número de assaltos e furtos aumentou, algo que o policiamento também conseguiria diminuir. E, em se tratando de homicídio, há casos que a polícia não consegue conter. Você tem crimes passionais, tem o cara que está bêbado e briga no bar.
Quem consegue conter isso é o crime organizado porque ele proíbe. Você não pode matar ninguém no seu bairro sem autorização ou você morre. Você não pode matar a sua mulher se descobre uma traição, porque é proibido.
Curiosamente, a resposta não traz evidência alguma de sua tese. Ele não explica, por exemplo, que organizações como o PCC existem por todo o país, sendo responsáveis inclusive pelos massacres nas prisões deste ano.
Com essas organizações existindo por todo o país, e com o fato de que a violência só aumenta a cada ano, a tese de Drauzio é uma gozação perversa.
Phonte: Jornal Livre
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