Unico SENHOR E SALVADOR

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sábado, 20 de maio de 2017

Bomba Atômica de Hiroshima – O que não contaram para você

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Vocês já se perguntaram se as famosas histórias descritas nos livros ou até mesmo aquelas contadas por muitos professores são reais? será que os fatos são aqueles mesmo? hoje trago uma postagem que pra mim é polêmica pois traz fatos que muitos nunca ouviram falar.

Atenção o post é grande mas traz um pedaço da história que todos deveriam ler, tire uns minutos e leia com atenção.

A propaganda da União Soviética tem dois enormes sucessos em reescrever a história do mundo ocidental. O segundo é a transformação de Israel em um estado nazista, inimigo de todos, principalmente dos palestinos, uns 20 anos depois da União Soviética ter sido uma das mais importantes apoiadoras da Partilha da Palestina. Dizem os historiadores de esquerda
que a URSS jamais apoiou Israel e o voto pela Partilha era apenas para complicar a vida da Inglaterra.

O primeiro grande sucesso criado no auge da Guerra Fria foi o de transformar os Estados Unidos, o grande inimigo capitalista dos soviéticos, no carrasco cruel dos japoneses. Através de seus aliados oficiais e dos integrantes de partidos comunistas na mídia ocidental, a história da guerra do Pacífico foi reescrita, para deixar uma marca indelével, principalmente nos alunos das escolas ocidentais de que toda a população de Hiroshima e Nagazaki, pobres e pacíficos civis japoneses, foram fulminados e queimados por duas terríveis bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos.

A propaganda transformou os carrascos japoneses, gente que tinha profundo desprezo pela sua própria vida e consideração zero com a vida do inimigo, em santos homens abatidos pelo capitalismo. E a cada ano, no dia 6 de agosto vemos a mesma lenga-lenga de revisionismo histórico soviético ser repetida a um ponto que já se tornou a verdade incontestável.

IMAGENS FORTES



Soldado japonês em uma de suas tarefas rotineiras, matar crianças chinesas com a baioneta

Mas esta não é a verdade dos fatos.

É um erro imaginar que a entrada do Japão na Segunda Guerra Mundial se dá com o ataque a Pearl Harbour, no Havaí em 7 de dezembro de 1941. O Japão era um país governado por um imperador com status de Deus, ao qual todos os cidadãos juravam fidelidade e colocavam suas vidas à disposição.

O desprezo pela vida em nome do imperador e da honra japonesa era incutido nas pessoas desde a mais tenra idade, tanto nas escolas, quanto nos lares. Sendo liderados por Deus, os japoneses cresciam com a certeza de serem a raça superior no planeta e que todas as outras raças eram consideradas de segunda classe ou mesmo com animais não-humanos.

Pode-se dizer que o regime japonês era uma mistura de teocracia com culto à personalidade e fascismo militar.

A Segunda Guerra Mundial no Pacífico se inicia antes da Europa, em 7 de julho de 1937 quando a China é invadida por tropas japonesas. A maioria dos historiadores dissocia (sabe-se lá porque) a Guerra Sino Japonesa do bojo da Segunda Guerra Mundial.

Ela durou até o dia 9 de setembro de 1945, portanto foi encerrada longos 20 dias após a rendição japonesa. Antes disso, desde 1931, o Japão já ocupava a Manchuria.

No final do ano de 1937 as tropas japonesas venceram suas duas mais importantes batalhas e ocuparam Xangai e a capital chinesa, Nanking. As forças japonesas envolvidas nestes 8 anos de guerra chegaram aos 4.100.000 homens, somando-se a eles cerca de 900.000 chineses colaboradores.

Mulheres chinesas estupradas e mortas empilhadas junto com seus pequenos filhos mortos pelos soldados japoneses numa escadaria em Chunking

Ao ocupar Nanking, as tropas japonesas lançaram um programa para executar soldados chineses em roupas civis. O número de estupros de mulheres foi imenso, tudo foi saqueado, e as execuções sumárias chegaram a 200.000 pessoas em seis semanas desta operação.

Dia normal para os chineses moradores de Nanking (Pequim) sob ocupação japonesa

A Guerra Sino Japonesa é responsável por um número gigantesco de mortes. Os japoneses perderam 480.000 soldados e outros 1.900.000 foram feridos. Já do lado chinês, 1.440.000 soldados foram mortos e outros 1.800.000 foram feridos, entre as tropas chinesas nacionalistas e 250.000 soldados chineses comunistas morreram, enquanto outros 290.467 foram feridos.

O Japão não perdeu nenhum civil nesta guerra, enquanto matou 22 milhões de civis chineses. Por favor, leia novamente: vinte e dois milhões de civis chineses mortos pelas tropas japonesas!

Sorridente oficial japonês em meio às vítimas que acabou de matar. Na mão direita, sua espada. Na esquerda a cabeça de uma das vítimas.

Acostumado aos Seis Milhões de Judeus mortos no Holocausto, o leitor deve estar impressionado com este número e precisa se perguntar: por que nunca falam disto? Por que na China não se relembra isto? A explicação é simples. O comandante e chefe chinês era o nacionalista Chiang Kai-shek, que ao término da Segunda Guerra Mundial, começou a ser combatido pelo comandante chinês comunista, Mao Zedong.

Quando Mao venceu e estabeleceu o comunismo na China e Chiang fugiu para (a hoje) Taiwan, o novo regime, em sua reforma cultural e expurgos considerou estas 22 milhões de pessoas mortas como um efeito desejável atribuindo a todas elas a pecha de serem nacionalistas, portanto anti-revolucionárias.

Oficial japonês corta a cabeça de um civil chinês enquanto outro aguarda para ser morto. Grande multidão de chineses acompanha a selvageria

Outro ponto importante para se deixar o campo de batalha sino-japonês fora dos livros é o fato de que os Nacionalistas Chineses eram apoiados pela Alemanha Nazista e as fotos de suas tropas são especificamente inconvenientes, por mostrar uma resistência contra o Japão utilizando armas e uniformes alemães.

Na foto em Nanjing temos uma grande massa popular e de soldados chineses nacionalistas, assistindo a execução de um oficial japonês invasor de alta patente. O chinês com uniforme e capacete nazista, disparando uma pistola Mauser alemã, observado à esquerda por dois oficiais que parecem mais saídos de Berlim que Pequim é complicada e incomoda a qualquer um.

Imagem incômoda de soldado nacionalista chinês matando com um disparo de pistola Mauser um oficial japonês. O uso de equipamento alemão pelos nacionalistas chineses faz com que não se publique sobre este teatro de guerra.

Conquistas e atrocidades contra sub-humanos

Aos poucos os japoneses começaram a atacar todos os países asiáticos. Coreia, Indochina Francesa (Vietnã), Birmânia, Filipinas, Nova Guiné, Singapura e um grande número de ilhas. A cada conquista, novas atrocidades. Vamos enumerar apenas algumas e veja você mesmo se algo se parece com o ISIS, que também luta em nome de Deus.

Treinamento comum de soldados japoneses em países asiáticos ocupados. Ao invés de um saco com capim, um prisioneiro civil.

Fevereiro de 1942, no aeroporto da ilha de Ambon, 300 prisioneiros de guerra australianos e holandeses, escolhidos aleatoriamente no campo de prisioneiros próximo foram decapitados. 90 soldados e oficiais japoneses foram julgados por este massacre depois da guerra. Apenas quatro foram condenados a morte.

Prisioneiro norte-americano prestes a ser decapitado. Note os sorrisos de outros soldados japoneses ao fundo.

Em 14 de fevereiro de 1942 um dia antes das tropas britânicas se renderem em Singapura, o hospital militar foi alcançado pelos soldados japoneses. Os 200 soldados ingleses feridos que estavam no hospital, foram levados ao pátio e mortos com baionetas. Cinco se esconderam num esgoto e sobreviveram para contar.

Quando soube do incidente, o comandante japonês, o General Yamashita, prendeu e executou seus homens que participaram do massacre.

Atividade corriqueira dos Kempeitai, a SS japonesa. Percorrer as vilas do interior assassinando civis com crueldade.

As tropas japonesas equivalentes à SS eram os Kempeitai. Entre fevereiro e março 1942, foram os autores da Operação Sook Ching (Purificar Através da Limpeza Étnica) em Singapura. Percorram aldeias no interior do país, assassinando 100.000 civis.

Gloriosos, orgulhosos e limpinhos Kempeitai, o equivalente nipônico da SS nazista

Na ilha de Palau em 14 de dezembro de 1944, a guarnição japonesa imaginou que os americanos haviam desembarcado na ilha (o que não ocorreu) e mandaram seus 150 prisioneiros americanos entrarem em trincheiras. Em seguida jogaram gasolina sobre eles e os queimaram. Os que tentaram fugir das chamas foram mortos à baioneta, a tiros ou a porretadas. Cerca de 10 soldados americanos, ainda assim conseguiram fugir, se jogar no mar e nadar até outra ilha.

Em 18 de março de 1943, um destróier japonês foi enviado para transportar um grupo de 60 missionários alemães e chineses aliados de Kairuru para Rabaul. No meio da viagem o comando da marinha ordenou por rádio que todos fossem executados acusando-os de espionagem.

O capitão do navio de guerra, levou os prisioneiros, um a um para a parte de trás do navio, onde foram executados com um tiro na cabeça e lançados ao mar. Duas crianças que estavam com o grupo foram jogadas vivas ao mar. A execução durou mais de 3 horas.

Em um acampamento militar japonês na China, coveiros vestindo roupas com suásticas orientais não nazistas, conduzem carroça com corpos de mulheres chinesas estupradas por soldados e depois mortas.

Em 18 de março de 1944, um navio de guerra japonês afundou o navio mercante inglês Behar no Oceano Índico. 108 tripulantes e passageiros sobreviveram. A noite, o capitão japonês dividiu o grupo. Colocou 36 deles, incluindo o capitão inglês e seus oficias em outro barco e os libertou.

Os outros 72, praticamente todos civis, foram considerados ‘prisioneiros inúteis’, decapitados e tiveram seus corpos jogados ao mar. Posteriormente o capitão japonês foi enforcado por crimes de guerra.

Em 26 de março de 1944 um submarino japonês afundou um navio mercante holandês na região de Sri Lanka. 103 tripulantes sobreviveram e foram massacrados com espadas e marretas. Os que não tinham morrido foram deixados sobre o casco do submarino que mergulhou com a intenção de afoga-los. Ainda assim, cinco sobreviveram.

Civis numa vala sendo mortos à baioneta por soldados japoneses enquanto outros soldados se reúnem para não perder a diversão.

Entre fevereiro e março de 1945, quando os americanos retornavam às Filipinas e chegaram a capital Manila, o general Yamashita ordenou a retirada das tropas, mas dois almirantes no comando local recusaram as ordens e mandaram as tropas resistirem até a morte.

Os americanos apenas lançaram alguns ataques de artilharia contra posições japonesas, inicialmente e as tropas de ocupação começaram a pilhar, estuprar e matar os civis filipinos, decapitando-os, matando-os com baionetas, metralhando grupos inteiros e ateando fogo em prédios cheios de gente.

No final da batalha, todos os japoneses estavam mortos e com eles 100.000 civis filipinos. Manila foi a segunda cidade mais destruída na guerra, perdendo apenas para Varsóvia.

Treinamento de tiro ao alvo de soldados japoneses. Ao invés de papel, prisioneiros siks em Singapura.

Se você chegou até aqui, é provável que esteja mudando sua perspectiva sobre as pobres vítimas japonesas do satan americano. Mas tem mais. Na Birmânia principalmente, mas também em outros países da região asiática as tropas japonesas treinavam tiro ao alvo contra prisioneiros civis amarrados em tocos de madeira e documentavam isso. As fotos estão aqui na matéria.

Mas apenas isto não bastava à raça superior nipônica. Treinamentos com baionetas também eram realizados contra civis das áreas ocupadas e uma das fotos OFICIAIS mais perversas da guerra é a que abre esta matéria, com um bebê filipino atravessado na baioneta de um soldado japonês.

Experiências médicas

Da mesma forma que os nazistas fizeram experimentos médicos bárbaros e terríveis contra judeus em campos de concentração o Japão estava interessado em desenvolver armas biológicas e criou a Unidade 731 na China.

Suas tarefas básicas era infectar prisioneiros chineses com as mais diversas doenças para estudar sua transição, velocidade de propagação e efeitos, a também o que o corpo humano suportava de altas e baixas temperaturas.

Fazia parte do estudo a dissecação das vítimas que era feita não em cadáveres mais nas vítimas vivas. Cólera, febre tifoide, disenteria e antrax foram lançadas como testes sobre cidades chinesas e as epidemias duraram até 1948. Mais de 200.000 pessoas foram mortas.

Antes da bomba

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Em abril de 1944 inicia-se o ataque às Ilhas Japonesas com a invasão de Iwo Jima. Esta batalha, demonstraria em definitivo o conceito japonês não só de lutar até a morte, mas de lançar-se a morte sem objetivo militar para morrer e não ser capturado, além do simples suicídio ritual de soldados que não entraram em combate e não foram mortos pelo inimigo.

Em 38 dias de batalha por uma pequena ilha de cinzas vulcânicas, praticamente plana com uma montanha em uma de suas extremidades, os americanos desembarcaram 70.000 soldados dos quais 26.638 foram baixas, incluindo 7 mil mortos (10%) da força de ataque.

Por seu lado, a defesa contava com 21.000 soldados japoneses, dos quais apenas 1%, 216 homens, foram capturados. 3.000 ficaram escondidos em cavernas e bunkers e foram aparecendo ao longo do tempo muito depois da batalha terminar e todos os outros morreram. A relação entre ataque e defesa foi de 3,3 soldados atacando para cada defensor.

Depois disso foi a vez da Ilha de Okinawa, a maior ilha mais ao sul do Japão, com terreno diversificado, florestas, montanhas população local etc. Apesar desta batalha ser mais importante para entender a lógica que levou ao emprego das armas nucleares, Ivo Jima é que é retratada pelo cinema.

Se os americanos acharam que os 38 dias de Ivo foram muito, Okinawa levou 82 dias, terminando no meio de junho de 1944 menos de dois meses antes da Bomba. Os americanos, desta vez lançaram 250.000 soldados contra ilha, dos quais 5% morreram (12.520) e outros 82.000 ficaram feridos).

A defesa japonesa foi também um teste para o Império em como defender as ilhas principais, o passo lógico seguinte na guerra. Havia 77.000 soldados regulares na ilha e 40.000 civis foram alistados e armados para a defesa. 24 mil deles compuseram uma milícia chamada Boeitai, 15.000 trabalhadores lutaram sem uniformes, 1.500 alunos de escolas, menores de idade, compuseram uma unidade de combates chamadas de “Ferro e Sangue”.

Sete ataques com aviões kamikaze foram lançados contra as tropas de invasão envolvendo 1.500 aeronaves. Sem contar com estes pilotos mortos, os homens em armas no solo chegaram a 117.000, dos quais somente 6% (7.000) foram capturados. Os outros 110.000 foram mortos ou se mataram em ataques sem efeito militar ou em rituais de suicídio. Adicionalmente, 150.000 civis morreram.

Okinawa é definidor para compreender as bombas atômicas. Os americanos lançaram 2,3 soldados no ataque para cada soldado na defesa. Porcentagem praticamente 50% menor que na batalha anterior.

Os japoneses tinham 3 milhões de soldados para defender suas ilhas principais, mais o esquema de milícias de adultos e adolescentes, mais mulheres treinadas para atacar os invasores satânicos com lanças de bambu. Mantida a proporção de Okinawa, o que é uma estimativa baixa, haveria mais de 5 milhões de soldados e civis armados à espera das tropas norte-americanas.

Para garantir a força de 2,3 para um, os americanos deveriam obrigatoriamente desembarcar 11,5 milhões de soldados no Japão, força que não existia, que se existisse não poderia ser nem transportada nem abastecida. Portanto, pela experiência de Okinawa, mesmo com a certeza confortável de vencer um inimigo que preferia desperdiçar suas tropas a obter ganhos reais, um ataque em tal escala era simplesmente impossível.

Ainda assim as baixas ao nível de Okinawa previstas para 37% atingiriam o número assustador de 4.255.000 americanos, dos quais, 1.100.000 seriam mortos. Totalmente inviabilizador. Pelo lado japonês as baixas esperadas seriam de 4.700.000 soldados mortos outros 7.000.000 de civis mortos.

Estes números não são exatos, mas simplesmente uma extrapolação estratégica em relação a última batalha com uma perspectiva otimista.

Numa abordagem pessimista os números seriam consideravelmente maiores. Conta semelhante foi realizada tanto pelo comando americano quando pelo japonês, que sentiu-se muito confortável com a perspectiva, que demonstrava claramente que os americanos não teriam nem homens nem equipamentos para conquistar o Japão e que este impacto de 12 milhões de vítimas japonesas nunca se realizaria, mas se fosse necessário poderia ser absorvido e ainda estava muito longe dos mais de 22 milhões de civis chineses que os nipônicos mataram.

A submissão pelo ataque aéreo

Tanto alemães quanto aliados tinham como estratégia de guerra a destruição das principais cidades uns dos outros imaginando que isso iria gerar um desejo nas populações civis de depor suas lideranças e terminar a guerra, rendendo-se ao inimigo. Era o pensamento vigente naquela época.

Os alemães jamais construíram bombardeios capazes de realizar tal missão e apelaram para mísseis. Primeiro com as bombas voadores V1, depois com as V2. Já os britânicos e americanos desenvolveram vários modelos capazes de arrasar cidades.

Esta estratégia jamais deu certo pois o atacado sempre usa o ataque contra si, como arma de propaganda para demonstrar a barbárie e o desprezo pela vida por parte do inimigo, e a população atingida fica apenas com mais vontade de resistir e levar seu país à vitória.

Com o Japão não foi diferente. A captura de Ivo Jima, permitiu que os americanos enviassem caças para escoltar seus bombardeiros contra o Japão. Cidade após cidade foi bombardeada com milhares de toneladas de bombas. Os americanos utilizavam napalm e incendiárias de fósforo branco nestes ataques. As construções japonesas baseadas em madeira e papel eram um alvo perfeito para isso.

Tóquio, a capital japonesa e onde vivia o Imperador Deus, foi bombardeada de 17 de novembro de 1944 ao dia da rendição japonesa, 15 de agosto de 1945. O total estimado de mortos nesta campanha foi de 200.000 e não há dados disponíveis sobre o total de feridos. Um milhão de pessoas perderam suas casas.

Na noite do dia 9 para 10 de março de 1945, 334 aviões de bombardeio B-29 dos quais apenas 279 conseguiram atacar a cidade, lançaram 1.655 toneladas de bombas, incluindo ‘cluster bombs’ de 230 kg que liberavam 38 bombas menores incendiárias de napalm. Foram mortas 100.000 pessoas neste único ataque, considerado o mais devastador da história.

Outras 125.000 ficaram feridas. Neste momento Tóquio possuía cerca de 6 milhões de habitantes, portanto as baixas foram de 3,7%. Mesmo com a capital devastada e alguns militares de alta patente questionando a falta de necessidade destas mortes indicando a rendição, o grupo militar e político que pretendia a luta a até a morte e contava com aquelas projeções da ‘invasão impossível’ que você leu acima prevaleceu.

Kyoto, por ser uma cidade histórica, foi poupada. Posteriormente incluída como quarta cidade para o ataque nuclear, foi descartada também.

O ataque nuclear


Igualmente, os americanos tinham a certeza de que não poderiam invadir as ilhas. O que se vende para as pessoas como ‘desculpa’ para o ataque nuclear, é uma simplificação do conceito de que “lançaram a bomba para salvar vidas americanas”.

Neste estudo, onde apresentamos uma complicação deste conceito, você já entendeu que as coisas eram diferentes do que as pessoas imaginam que são.

O programa nuclear norte-americano levado da teoria à prática por vários cientistas judeus, baseados na ‘física degenerada’ de outro judeu, Albert Einstein, cujos estudos e trabalhos foram queimados na Alemanha Nazista (ainda bem), visava atacar a Alemanha e não o Japão. Mas a guerra na Europa acabou antes da primeira bomba estar operacional e ser testada.

Quando o presidente Truman recebeu a informação, ainda durante a Conferência de Potsdam na Europa de que a bomba de teste, chamada Trinity (Trindade), foi muito mais bem sucedida que qualquer um pudesse imaginar, ele ordenou a entrega de um ultimato ao Japão exigindo a rendição. Tal documento foi considerado pelos japoneses como uma atitude arrogante do ‘inimigo impossível’ e a guerra continuou. Truman mandou atacar.

No início de agosto de 1945 havia apenas duas cidades classificadas como médias e grandes no Japão que ainda não tinham sido destruídas por bombardeios convencionais: Hiroshima e Nagazaki. A imagem que é passada quando se fala apenas sobre Hiroshima é que teria sido uma escolha aleatória para levar o fogo do inferno aos civis japoneses. Mas só havia duas escolhas.

A terceira cidade, definida com alvo era Kokura a de menor população entre as três, com 150.000 habitantes onde havia 2.800 prisioneiros de guerra americanos, ingleses e holandeses. 1.500 deles chegaram de navio na manhã do dia 9 de agosto, portanto o comando americano nem sabia disto. Kokura possuía um dos arsenais onde eram fabricados os fuzis e baionetas no exército.

A praticamente impossível se definir que qualquer cidade pequena, média ou grande japonesa deixava de possuir algum alvo militar legítimo.

Ao contrário da propaganda soviética pós-guerra introjetada no inconsciente coletivo do mundo até hoje, Hiroshima não era uma cidade civil. No Japão ela era conhecida como Cidade Exército. É exatamente ao contrário do que a propaganda afirma. Hiroshima era a base do Segundo Exército Geral e do Exército Regional de Chugoku.

O quartel general dos fuzileiros navais japoneses também se localizava lá. No momento do ataque nuclear em 6 de agosto de 1945 havia cerca de 350.000 habitantes e militares na cidade. 80.000 foram mortos imediatamente e até o final de 1945 outros 166.000 morreram em decorrência de ferimentos e radiação.

Ainda assim, 104.000 sobreviveram, 29% da população. 77% dos prédios e casas da cidade foram destruídos. A cidade era praticamente plana.

O prédio da escola sobreviveu em Hiroshima e foi preservado como memorial. Foto de Ronaldo Gomlevsky que esteve lá em 2010

Após este ataque novo ultimato para rendição foi enviado ao Japão, mas suas lideranças políticas e militares consideraram o ataque apenas como um novo formato com perdas aceitáveis, se bem que ainda não contabilizadas e entendidas corretamente.

Naquele momento nem quem atacou nem quem foi alvo tinha qualquer ideia dos efeitos da radiação que afetaria os sobreviventes e mataria o dobro de pessoas em relação as que morreram pela explosão. Dentro da previsão da “invasão impossível”, o alto comando nipônico decidiu ignorar os americanos e manter a guerra.

Aspecto de Nagazaki após o ataque nuclear

Truman ordena então a utilização da segunda bomba atômica. No dia 8 de agosto a União Soviética declara guerra ao Japão. O alvo seria Kokura, mas estava encoberto e as ordens obrigavam pontaria visual e não por radar. Os Bs-29 do segundo ataque se dirigiram então para o alvo restante, Nagasaki, distante 100 km. Militarmente era uma cidade muito mais importante. Nagazaki possuía importantes estaleiros, a siderúrgica e fábricas de explosivos, armas e aviões de combate da Mitsubishi.

Em 9 de agosto, dia do ataque nuclear havia 263.000 pessoas na cidade: 240.000 japoneses civis, 9.000 soldados, 10.000 residentes coreanos, 2.500 prisioneiros escravos coreanos, 600 chineses prisioneiros escravos e 400 prisioneiros de guerra aliados. O total de mortos atribuídos a explosão, ferimentos e radiação até o final do ano é de 80.000, ou seja 33%. A cidade não era plana, possuindo colinas e elevações.

Um terceiro ultimato foi enviado por Truman para Tóquio. E o alto comando japonês se dividiu. Os civis queriam a rendição e os militares queriam a luta até a morte de todas. Não houve consenso e o primeiro ministro japonês decidiu ser ousado e foi levar a questão pela primeira vez ao Imperador Deus Hiroito.

Sabendo possuir a palavra final sobre todas as questões no Japão, e ainda com milhões de soldados ativos e não derrotados no continente, o Imperador decidiu dar um basta na carnificina e ordenou a rendição, não imediatamente, pois Tóquio continuava sendo bombardeada diariamente desde o dia 10 de agosto e havia um temor de que a próxima bomba atômica atingisse a já depauperada capital.

Não sabiam os japoneses que sua capital não foi atacada desta forma por que não existiam outras bombas atômicas. As três construídas já haviam explodido.

No dia 15 o Japão se rendeu, com uma condição perversa, a de que o Imperador não fosse preso e julgado pelos crimes de guerra que suas tropas cometeram. Quem pregava um império de mil anos na Europa matou-se com um tiro na cabeça e quem pregava no Japão, ao seu povo o suicídio em seu nome não se matou, não foi julgado e foi mantido no poder, sucedido por seus descendentes até hoje.

A foto mais terrível da Segunda Guerra Mundial. Com um golpe de espada um oficial japonês corta o pescoço de uma jovem mãe chinesa nua e ensanguentada após cortar a cabeça do bebê dela inutilmente protegido em seus braços.

Créditos da matéria Professor José Roitberg

2 comentários:

  1. Existem muitas verdades que são ocultas e muitas mentiras que são ditas em salas de aula.

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  2. Que fato impressionante!! Por que todo povo afastado de DEUS sempre comente tais atrocidades? Lembrando que o budismo é quase 90% no Japão.

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