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terça-feira, 16 de maio de 2017

Presidente Donald Trump expande sua política pró-vida contra abortos cirúrgicos, mas não contra a contracepção, a educação sexual imoral e a agenda gay

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Julio Severo

O noticiário da Rede de Televisão Cristã dos EUA está informando que o governo de Trump expandirá de forma significativa a Política da Cidade do México.

A Política da Cidade do México, iniciada pelo Presidente Ronald Reagan em 1985, impede o financiamento com dinheiro de impostos para grupos que realizam e promovem abortos no exterior, mas não impede assistência internacional contraceptiva e homossexual. 

A ordem garante que milhões de dólares dos EUA continuarão a ir para assistência médica e humanitária que fornecem contracepção e educação sexual. Só não subsidiará abortos cirúrgicos no exterior.

A Política da Cidade do México tem sido cíclica nas políticas americanas, com Reagan, Bush e Trump a apoiando, e Bill Clinton e Obama a revogando. Se o próximo presidente americano for um democrata, ou socialista, ele irá revogá-la.

O governo de Trump está modernizando a Política da Cidade do México para cobrir toda a assistência médica de agências governamentais, inclusive o Departamento de Estado, a Agência dos EUA de Desenvolvimento Internacional, a Secretaria Americana do Coordenador Mundial de AIDS e o Ministério da Defesa. Antes, essa política cobria apenas verbas de planejamento familiar.

Só a atividade de abortos cirúrgicos é afetada. O governo dos EUA sob Trump provavelmente continuará financiando programas e atividades questionáveis que defendem a contracepção e a homossexualidade como planejamento familiar e educação sexual imoral, embora a contracepção muitas vezes envolva micro-abortos.

Em 1992, numa reunião internacional com o diretor latino-americano do FNUAP (Fundo de População da ONU), me encontrei com a diretora da filial brasileira da Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa IPPF). Ela me deu um documento especial sobre como guiar os legisladores e autoridades a apoiar a educação sexual imoral para adolescentes. 

O documento havia sido oficialmente impresso na Gráfica do Governo dos EUA em 1989 durante o governo de Bush, quando a Política da Cidade do México estava em vigor.

O documento não tinha nenhuma defesa do aborto, mas tinha instruções detalhadas dirigidas aos legisladores sobre a “necessidade” dos adolescentes brasileiros de educação sexual imoral abrangente e contracepção. A Política da Cidade do México foi impotente para impedir esse documento depravado de ser impresso na Gráfica do Governo dos EUA à custa do dinheiro dos americanos que pagam impostos.

Saiba Mais: Ecumenismo, rumo ao anticristo: Trump buscará “unir povos de todas as religiões”

As instituições pró-aborto mais poderosas do mundo são americanas, inclusive a Fundação Ford, Fundação MacArthur, Fundação Soros e muitas outras fundações. A organização pró-aborto, de educação sexual e contraceptiva mais proeminente do mundo é a Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada pela americana Margaret Sanger.

Se Trump pudesse tratar essas organizações americanas que exportam o aborto no mundo inteiro do jeito que os neocons tratam nações vulneráveis, a ideologia pró-aborto sofreria destruição e morte.
A Política da Cidade do México é um bom passo para impedir abortos cirúrgicos. Mas não impede medidas de controle populacional, inclusive a contracepção e a educação sexual imoral. 

A mentalidade contraceptiva é uma mentalidade de controle populacional sempre levando ao aborto.
A Política da Cidade do México não impede poderosas fundações americanas de exportar o aborto no mundo inteiro e é impotente para criminalizar suas atividades criminosas e assassinas.

O governo de Trump, seguindo basicamente o infame NSSM 200, continuará financiando a contracepção e programas de educação sexual no mundo inteiro, inclusive assistência de AIDS, a qual financia grupos homossexuais. Nenhuma nação no mundo defende e exporta mais a cultura contraceptiva, que é anti-família, do que os EUA.

O Departamento de Estado sob Trump está anunciando sua expansiva, embora contraceptiva, Política da Cidade do México sob o título “Protegendo a Vida na Assistência de Saúde Global.”
Sob a secretária de Estado Hillary Clinton no governo de Obama, o Departamento de Estado defendia o aborto, a homossexualidade e guerras neocons. Hillary foi a principal responsável por provocar a guerra civil na Síria.

Com Trump, o que mudará no Departamento de Estado?

Não haverá defesa do aborto, pelo menos não abortos cirúrgicos. Micro-abortos provocados pela contracepção não são cobertos pela política de Trump.

A homossexualidade será parte do Departamento de Estado de Trump como foi no governo de Obama? Ao que tudo indica sim, pois o governo de Trump manteve o embaixador especial para questões homossexuais mundiais nomeado por Obama.

Uma política “Protegendo a Vida na Assistência de Saúde Global” no Departamento de Estado que está travando uma guerra na Síria, iniciada por Hillary Clinton, é um exemplo bem estranho de ser “pró-vida.”

Se o governo Trump tem seriedade sobre ser pró-vida, deveria suspender o imperialismo homossexual de Obama e as intervenções americanas iniciadas por Hillary na Síria.
Ser pró-vida é muito mais do que impedir abortos cirúrgicos. É também sobre impedir a agenda homossexual e a agenda neocon de guerras intermináveis.

Quando neocons seduzem um presidente americano a se intrometer numa nação, o resultado é um rastro de destruição e morte: Iraque, Líbia, Afeganistão e agora a Síria.
O aborto mata bebês. Neocons matam nações.

É impossível Trump ser pró-vida e ficar alimentando a guerra neocon de Hillary na Síria, onde os cristãos estão sofrendo genocídio nas mãos do ISIS, criado por Hillary e apoiado pela Arábia Saudita.
Com informações de LifeNews.

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