Alguém está lidando com um problema significativo a longo prazo - depressão, problema conjugal, filhos assustadores, problemas familiares de forma geral, dificuldades na igreja, trabalho, pecados específicos... A pessoa esboça seus problemas em detalhes, tristeza, com grande sentimento e emoção. Você escuta com compaixão.
Então você interage, compartilhando sua preocupação e cuidado e comunicando a Palavra de Deus sobre o assunto. Digamos, por causa do tempo de uma publicação (que, afinal, não é uma dissertação de doutorado), as questões envolvidas são bastante claras e direcionadas diretamente pelas Escrituras. Você traz a Escritura, você discute, você discute a implementação e a aplicação.
E naquele momento, ou na próxima conversa, você ouve isso:"Eu tentei isso".
Aqui está o meu ponto: em uma situação como eu descrevi - e lembre-se, esta é uma situação comum - a resposta "Eu tentei" é muito reveladora e não de uma maneira feliz.
Caminhar com Deus não é algo que você tenta. Amar a Deus não é algo que você tenta. Amar a Palavra não é algo que você tenta. O temor ao Senhor, viver no temor de Deus o dia todo, viver como na presença de Deus ( Coram Deo ), perseverando na Palavra de Cristo, permanecendo em Cristo - não são coisas que tentamos.
Estes são os chamados de Deus para nós, uma chamado permanente. Eles refletem a maneira como o mundo realmente é. Como Deus o vê e como o vemos se estamos em Cristo. Ter um relacionamento com Deus é ir nessa direção; não fazer isso é viver uma mentira condenada. Todas essas são facetas da vida a que Deus nos chama. Não são tentavivas. São descrições de onde estamos indo, onde devemos ir, se estivermos em Cristo.
O que receio na resposta "Eu tentei isso" - é que ela revela mal entendido fundamental de tudo isso. Temo revelar que a pessoa pensa que a vida cristã é uma técnica, algo aplicado para alcançar um fim. Particularmente, em muitas das especificações que tenho em mente, a pessoa que diz: “eu tentei isso”, vê tudo o que a Palavra diz, ou seja, Deus, como um meio para conseguir o fim de fazer os outros ou a vida me tratar de uma certa maneira, que eu quero ou desejo.
Então pegue um marido com a mulher difícil e complicada. Você aconselha ele a amar sua esposa como Cristo ama a igreja, independentemente de como ela seja. Você abre a profundidade bíblica e a amplitude da revelação de Deus sobre o assunto, tudo o que significa, e você o relaciona com o Evangelho como deveria.
Algum tempo depois, ele mais uma vez começa a listar-lhe uma longa e lúgubre narrativa dos “crimes e delitos menores” de sua esposa. Ele continua e continua e continua... O subtexto parece ser: ela é tão difícil, estou tão insatisfeito...
Você o detém, e o lembra do chamado da Escritura sobre ele. A conversa que você já teve antes...
"Oh, sim. Eu tentei isso", diz ele.
Bem então. Ai está. Entende? Ele pensou que você estava lhe dando um jeito de fazer a esposa se comportar como ele quer e do jeito que o faria satisfeito, feliz... Ele pensou que você estava lhe dando a forma para fazê-la tratá-lo da maneira que deveria. Ele tentou. Ela não fez ou se tornou o que ele esperava. E agora?
Esse é o mal-entendido, e é profundo. Ao ler os Evangelhos, ao ler 1 Pedro, ao ler toda a Bíblia, uma vida centrada no Evangelho e centrada em Cristo é o que nós devemos viver, não importa o que qualquer outra pessoa faça como resposta a isso. Não é uma técnica para se conseguir um determinado resultado – de tal forma que eu digo – “Eu já tentei isso e não funcionou, que outra técnica você indica?” – Como assim?
Especificamente, como pastor, a pregação da Palavra é definitiva e não negociável para mim, mesmo vivendo num clima de comichão no ouvido das multidões querendo ouvir mais e mais o que lhe agrada ou que lhe traga o resultado que ela traçou para si.
A Palavra de Deus não é uma técnica. Não é algo que eu “tente”, e então – como pastor, se o que eu tentei não fez a igreja crescer numericamente, procuro outra técnica, ou busco outra coisa. Como marido, amar minha esposa como Cristo ama a igreja é algo definitivo e inegociável – não uma técnica para conseguir que ela seja quem eu quero... Não é algo que eu “tente”. Assim é meu chamado como pai, membro da igreja, pastor, irmão em Cristo...
Então, na próxima vez que você ouvir ( ou dizer ) – “Mas eu tentei isso”, não encolha os ombros. Isso é um sintoma importante de não ter entendido nada sobre Deus, a Palavra de Deus, e o chamado de todos os que Ele escolheu em Cristo para viver para Sua glória.
Não somos chamados para “tentar”. Para tentar o que Deus diz como uma técnica para alcançar um algo que eu estabeleci. Somos chamados para morrer e então viver novamente para Sua glória em todas essas situações.
Sempre que alguém, depois de ouvir o que a Bíblia diz, fala para mim: “Mas eu já tentei isso” – ou, “Vou tentar” – um diálogo (coloco vídeo abaixo ) – entre Yoda e Luke em O Império contra ataca ( o segundo filme da primeira trilogia de George Lucas – Star Wars – lançado em maio de 1980) vem a minha mente.
Luke diz – “Eu vou tentar”
Yoda responde – “Não tente, faça ou não faça. Não existe tentativa.”
Então você interage, compartilhando sua preocupação e cuidado e comunicando a Palavra de Deus sobre o assunto. Digamos, por causa do tempo de uma publicação (que, afinal, não é uma dissertação de doutorado), as questões envolvidas são bastante claras e direcionadas diretamente pelas Escrituras. Você traz a Escritura, você discute, você discute a implementação e a aplicação.
E naquele momento, ou na próxima conversa, você ouve isso:"Eu tentei isso".
Aqui está o meu ponto: em uma situação como eu descrevi - e lembre-se, esta é uma situação comum - a resposta "Eu tentei" é muito reveladora e não de uma maneira feliz.
Caminhar com Deus não é algo que você tenta. Amar a Deus não é algo que você tenta. Amar a Palavra não é algo que você tenta. O temor ao Senhor, viver no temor de Deus o dia todo, viver como na presença de Deus ( Coram Deo ), perseverando na Palavra de Cristo, permanecendo em Cristo - não são coisas que tentamos.
Estes são os chamados de Deus para nós, uma chamado permanente. Eles refletem a maneira como o mundo realmente é. Como Deus o vê e como o vemos se estamos em Cristo. Ter um relacionamento com Deus é ir nessa direção; não fazer isso é viver uma mentira condenada. Todas essas são facetas da vida a que Deus nos chama. Não são tentavivas. São descrições de onde estamos indo, onde devemos ir, se estivermos em Cristo.
O que receio na resposta "Eu tentei isso" - é que ela revela mal entendido fundamental de tudo isso. Temo revelar que a pessoa pensa que a vida cristã é uma técnica, algo aplicado para alcançar um fim. Particularmente, em muitas das especificações que tenho em mente, a pessoa que diz: “eu tentei isso”, vê tudo o que a Palavra diz, ou seja, Deus, como um meio para conseguir o fim de fazer os outros ou a vida me tratar de uma certa maneira, que eu quero ou desejo.
Então pegue um marido com a mulher difícil e complicada. Você aconselha ele a amar sua esposa como Cristo ama a igreja, independentemente de como ela seja. Você abre a profundidade bíblica e a amplitude da revelação de Deus sobre o assunto, tudo o que significa, e você o relaciona com o Evangelho como deveria.
Algum tempo depois, ele mais uma vez começa a listar-lhe uma longa e lúgubre narrativa dos “crimes e delitos menores” de sua esposa. Ele continua e continua e continua... O subtexto parece ser: ela é tão difícil, estou tão insatisfeito...
Você o detém, e o lembra do chamado da Escritura sobre ele. A conversa que você já teve antes...
"Oh, sim. Eu tentei isso", diz ele.
Bem então. Ai está. Entende? Ele pensou que você estava lhe dando um jeito de fazer a esposa se comportar como ele quer e do jeito que o faria satisfeito, feliz... Ele pensou que você estava lhe dando a forma para fazê-la tratá-lo da maneira que deveria. Ele tentou. Ela não fez ou se tornou o que ele esperava. E agora?
Esse é o mal-entendido, e é profundo. Ao ler os Evangelhos, ao ler 1 Pedro, ao ler toda a Bíblia, uma vida centrada no Evangelho e centrada em Cristo é o que nós devemos viver, não importa o que qualquer outra pessoa faça como resposta a isso. Não é uma técnica para se conseguir um determinado resultado – de tal forma que eu digo – “Eu já tentei isso e não funcionou, que outra técnica você indica?” – Como assim?
Especificamente, como pastor, a pregação da Palavra é definitiva e não negociável para mim, mesmo vivendo num clima de comichão no ouvido das multidões querendo ouvir mais e mais o que lhe agrada ou que lhe traga o resultado que ela traçou para si.
A Palavra de Deus não é uma técnica. Não é algo que eu “tente”, e então – como pastor, se o que eu tentei não fez a igreja crescer numericamente, procuro outra técnica, ou busco outra coisa. Como marido, amar minha esposa como Cristo ama a igreja é algo definitivo e inegociável – não uma técnica para conseguir que ela seja quem eu quero... Não é algo que eu “tente”. Assim é meu chamado como pai, membro da igreja, pastor, irmão em Cristo...
Então, na próxima vez que você ouvir ( ou dizer ) – “Mas eu tentei isso”, não encolha os ombros. Isso é um sintoma importante de não ter entendido nada sobre Deus, a Palavra de Deus, e o chamado de todos os que Ele escolheu em Cristo para viver para Sua glória.
Não somos chamados para “tentar”. Para tentar o que Deus diz como uma técnica para alcançar um algo que eu estabeleci. Somos chamados para morrer e então viver novamente para Sua glória em todas essas situações.
Sempre que alguém, depois de ouvir o que a Bíblia diz, fala para mim: “Mas eu já tentei isso” – ou, “Vou tentar” – um diálogo (coloco vídeo abaixo ) – entre Yoda e Luke em O Império contra ataca ( o segundo filme da primeira trilogia de George Lucas – Star Wars – lançado em maio de 1980) vem a minha mente.
Luke diz – “Eu vou tentar”
Yoda responde – “Não tente, faça ou não faça. Não existe tentativa.”
Phonte: Josemar Bessa
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