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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Ecumenismo, religião do anticristo: Papa compara José, Maria e Jesus com muçulmanos em homilia de Natal


Francisco falou sobre dividir Jerusalém com os palestinos

Seguindo a tradição, o Papa Francisco fez dois discursos públicos em celebração ao Natal. O primeiro, na noite do dia 24, foi durante a chamada “missa do Galo”.

Nela, chama a atenção a comparação da família de Jesus com a situação dos migrantes muçulmanos que invadiram a Europa nos últimos anos. O pontífice lembrou a situação deles com a seguinte comparação:

“Nos passos de José e Maria, vemos hoje as pegadas de famílias inteiras que são obrigadas a
partir, milhões de pessoas que não escolhem partir, mas são obrigadas a separar-se dos seus entes queridos, são expulsas da sua terra”.

Disse ainda, lembrando o anúncio dos anjos aos pastores sobre a chegada do Messias, 

“Eis a alegria que somos convidados a partilhar, celebrar e anunciar nesta noite. A alegria com que Deus, na sua infinita misericórdia, nos abraçou a nós, pagãos, pecadores e estrangeiros, e nos impele a fazer o mesmo”.

Na manhã desta segunda-feira (25), Francisco fez, na varanda central da Basílica de São Pedro, a homilia do “Urbi et Orbi” [Cidade e Mundo], onde deixou seus votos natalícios à cidade de Roma e ao mundo.

Novamente, colocou a questão dos migrantes no centro, colocando Jesus no lugar de todas as crianças que sofrem nos conflitos do Oriente Médio. Ele também defendeu a divisão de Israel com a Autoridade Palestina, na “solução dos dois Estados”, o que sabidamente significa entregar a porção Oriental de Jerusalém – e o monte do Templo – ao controle dos líderes islâmicos.

“Vemos Jesus nas crianças do Oriente Médio, que continuam a sofrer pelo agravamento das tensões entre israelenses e palestinos. Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas”, lembrou.

Em seguida disse:

“Vemos Jesus no rosto das crianças sírias, ainda feridas pela guerra que ensanguentou o país nestes anos. Possa a Síria amada encontrar, finalmente, o respeito pela dignidade de todos, através dum esforço concorde por reconstruir o tecido social, independentemente da pertença étnica e religiosa. 

Vemos Jesus nas crianças do Iraque, ainda contuso e dividido pelas hostilidades que o afetaram nos últimos quinze anos, e nas crianças do Iêmen, onde perdura um conflito em grande parte esquecido, mas com profundas implicações humanitárias sobre a população que padece a fome e a propagação de doenças. 

Vemos Jesus nas crianças da África, sobretudo nas que sofrem no Sudão do Sul, na Somália, no Burundi, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e na Nigéria […] 

Revejo Jesus nas crianças que encontrei durante a minha última viagem ao Myanmar e ao Bangladesh, e espero que a Comunidade Internacional não cesse de trabalhar para que seja adequadamente tutelada a dignidade das minorias presentes na região.”.

Embora as falas remetam a uma situação lamentável e o papa tenha defendido valores bíblicos como a misericórdia e o amor ao próximo (independentemente de sua religião), a comparação da família de Jesus com os migrantes islâmicos parece fora de lugar por vários motivos. O principal é que o motivador da crise de refugiado na maioria dos casos citados por ele são os extremistas islâmicos. Contudo, ele evitou olhar para a raiz do problema.


Na maioria dos países citados por ele, as guerras e crises humanitárias tem motivação religiosa. Mesmo assim, ele nada falou sobre a perseguição dos cristãos, perseguidos e dizimados em números recorde nos últimos anos, sobretudo no Oriente Médio. Bergoglio jamais se posicionou com veemência contra o genocídio de cristãos naquela região, nem apontou para centenas de ataques a igrejas e símbolos cristãos nos diferentes focos e luta pela jihad islâmica.

Embora pudesse ser esperado que ele fosse defender a tradição judaico-cristã, que é constantemente atacada no mundo em nome do politicamente correto, o pontífice faz o contrário e aproxima José, Maria e Jesus da cultura islâmica, ignorando que eles hoje em dia seriam perseguidos e mortos por serem judeus.

No ano passado, em entrevista à revista La Croix ele fez outra declaração do gênero:

“É verdade que a ideia de conquista é inerente à alma do Islã, no entanto, também é possível interpretar o objetivo no Evangelho de Mateus, onde Jesus envia seus discípulos à todas as nações, em termos da mesma ideia de conquista.”

Phonte: Gospel Prime

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