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domingo, 12 de agosto de 2018

Obama ignora genocídio na África do Sul


Ilana Mercer

Comentário de Julio Severo: Ilana Mercer é uma escritora judia sul-africana, filha de rabino. Como membro de um povo que sempre sofreu perseguição, ela bem entende o que os sul-africanos brancos estão sofrendo.

Era uma vez havia dois políticos.

Um deles tinha o poder de causar arrepios de admiração nas elites políticas e na mídia. Ele ainda faz isso. O outro faz com que os mesmos cachorros da mídia fiquem com raiva. O primeiro é Barack Hussein Obama; o segundo, Vladimir Putin.

As mesmas elites opulentas que escolhem nossos vilões e vítimas para nós já decidiram que o presidente russo é a pior pessoa do mundo. Mas a mídia considera Barack Hussein Obama um dos maiores homens do mundo.

Obama arrasou a Líbia e linchou seu líder. Os senhores supremos dos EUA ficaram despreocupados. Eles sabiam com certeza que Obama estava irreparavelmente destruindo vidas. Mas, para eles, ele fez tudo isso inspirado na bondade de seu coração.

A mesma coisa aconteceu quando Obama se tornou o rei sem trono dos drones assassinos, matando milhares de civis paquistaneses, afegãos, líbios e iemenitas. Isso, também, seus lacaios geralmente justificavam, minimizavam ou escondiam.

Em junho de 2008, Obama marcou sua eleição como “o momento em que a ascensão dos oceanos começou a desacelerar e nosso planeta começou a se curar; o momento em que encerramos uma guerra e demos segurança à nossa nação e restauramos nossa imagem como a última e melhor esperança na Terra.” A mídia não zombou desse delírio de grandeza de seu líder.

Tudo o que as amebas pingando de estrogênios da mídia tradicional usariam como resposta à ofensiva do encanto de Obama era recorrer um à outra e checar: “Foi bom para você? Ele fez a terra se mover e os oceanos recuaram para você também?”

Recentemente, Obama brincou de “grande” no palco do Terceiro Mundo. Ele fez um discurso no meu local de nascimento em Joanesburgo, na África do Sul. A ocasião: a comemoração do centenário do nascimento de Nelson Mandela.

Naquela ocasião, Obama elogiou “a ordem internacional esquerdista,” que se baseia na moralidade invertida: o bom é ruim e o ruim é bom.

Não é de admirar, então, que ninguém — com exceção do apresentador Tucker Carlson — estivesse disposto a envergonhar Obama por elogiar o genial bandido Cyril Ramaphosa como inspiração para “uma nova esperança em seu [grande] país.”

Ramaphosa, presidente propagandizado como “esperança e mudança,” foi aonde os quatro presidentes sul-africanos antes não ousaram ir. Ele liderou a campanha selvagemente frutífera para manipular a cláusula dos direitos de propriedade já diluída na Constituição sul-africana. O roubo de terras pertencentes a brancos será agora permitido.

Além de seu status de messias moderno, Obama e seu herói Mandela compartilham outra coisa. Ambos, de um modo que é extraordinário demais para se crer e descrever, silenciaram sobre a sistemática limpeza e extermínio étnico dos agricultores sul-africanos em particular e dos brancos em geral.

Será que Barack cara de pau se importa com o fato de que homens, mulheres e crianças brancos estão sendo massacrados muitas vezes como animais, seus corpos frequentemente exibidos como troféus por seus orgulhosos assassinos negros?

Um exemplo entre os milhares são os pais de Kaalie Botha: “Não se vê um animal sendo morto do jeito que mataram minha mãe e meu pai. Não dá para acreditar nisso.” Os tendões de Aquiles do pai de 71 anos de Kaalie haviam sido cortados por seus agressores para que ele não conseguisse fugir. Ele foi então cortado nas costas até morrer, seu corpo jogado no mato. A cabeça da esposa, Joey, fora esmagada por um tijolo, atirado com tanta força que o crânio “rachou como uma casca de ovo.”
Isso é o que acontece comumente com fazendeiros na África do Sul.

Contudo, lá estava Obama elogiando abundantemente a nova África do Sul como o exemplo dos ideais promovidos por Mandela.

Nem ligue, talvez Obama estivesse absorto em alguma ideia grande, de uma forma perversa. Conforme foi dito, Mandela ficava em silêncio sobre esses assassinatos, rotulados como genocidas pelo especialista Dr. Gregory H. Stanton.

Quanto à fidelidade de Mandela ao principal alicerce da civilização, os direitos de propriedade privada: Em setembro de 1991, o sr. Mandela ameaçou as empresas sul-africanas com a nacionalização das minas e instituições financeiras, a menos que essas empresas apresentassem uma opção alternativa para a redistribuição da riqueza.”

Se ele tivesse vivido até os 100 anos, Mandela provavelmente estaria aplaudindo Ramaphosa por autorizar que as propriedades privadas possuídas por brancos fossem tratadas como grátis para todos.
Você sabe quem não está ignorando ou minimizando as tentativas em andamento de extermínio e pauperização na África do Sul? O presidente Putin!

A Rússia presumivelmente ofereceu abrigo a 15.000 fazendeiros brancos da África do Sul, até agora, reconhecendo-os como verdadeiros refugiados.

Mas Putin deve ser racista. Pelo menos é assim que o cruel e covarde Congresso Nacional Africano (o partido de Mandela) chama qualquer nação que ousa socorrer brancos sul-africanos. A própria ideia de que negros africanos perseguiriam africanos brancos é racista em si, dizem os “sábios” legisladores que governam a África do Sul.

Aliás, o CNA intervém regularmente para anular as conclusões feitas pelas juntas de refugiados em todo o Ocidente em favor da minoria ameaçada de extinção da África do Sul.

Putin, é claro, tem uma histórico de tal “racismo”. Veja por exemplo a fixação “doentia” dele com a salvação dos cristãos na Síria. Sim, essa comunidade está prosperando mais uma vez por causa da aliança a Síria alauíta e a Rússia.

Fiel ao tipo, a Rússia “racista” está agora se preocupando com os colonos africânderes da África do Sul.

Em 2011, quando meu livro “Into the Cannibal’s Pot: Lessons for America From Post-Apartheid South Africa” (Jogados dentro do caldeirão do canibal: Lições da África do Sul pós-Apartheid para os Estados Unidos) foi publicado, havia aproximadamente 40.000 agricultores comerciais sul-africanos que permaneceram na terra de seus ancestrais. Desde então, três mil foram assassinados.
O número total de agricultores comerciais que alimentam a África do Sul é agora menos da metade do número de “refugiados” que os EUA recebem a cada ano. 

Até o momento, “tem havido um pequeno número de sul-africanos solicitando asilo nos Estados Unidos em razão da perseguição racial. Quase todos foram deportados.”

Não deveria ser novidade para ninguém que as políticas americanas de refugiados favorecem os negros da África acima dos brancos.

Como Obama diria: “É nós quem mandamos.”

Qualquer que seja o modo como você veja as questões na África do Sul, a Rússia é virtuosa.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Obama ignores genocide in South Africa

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