Decisão foi tomada após uma ação civil pública pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos
O espaço foi inaugurado em 2012, durante a reurbanização da Avenida Presidente Kennedy, durante a gestão do então prefeito Roberto Francisco dos Santos, que morreu em 2017.
“A Praça da Bíblia será um local para que todos os cristãos possam realizar celebrações religiosas”, disse o prefeito na ocasião. No meio da praça, foi construído um obelisco em mármore branco com 10 metros de altura e inscrições bíblicas dos quatro lados.
Entre as inscrições estão os textos “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim” (João 14.6) e “O Senhor é meu pastor, nada me faltará (Salmos 23.1)”. Em volta do monumento, o piso de concreto forma as letras gregas “alfa e ômega”.
Dois anos depois da construção da Praça da Bíblia, a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), ajuizou uma ação civil pública para que fossem retirados os dizeres religiosos do obelisco.
A entidade justificou a atitude a partir o artigo 19, inciso I, da Constituição Federal, que veta o Estado em estabelecer cultos ou ações religiosas. A sentença que determina a remoção das inscrições bíblicas foi estabelecida em maioria por desembargadores.
Phonte: Gospel Prime
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