Alberto Batista Neto (via Facebook)
O espiritismo não é só uma doutrina profundamente irracional, que esconde sob um véu de pretenso racionalismo os mais grosseiros paralogismos e grotescas formulações conceituais: a ideia de uma “punição” por crimes que se desconhece terem sido cometidos; a arbitrariedade da própria existência de “estados menos evoluídos” quando todos estão destinados à mesma “perfeição”; uma noção de “espírito” herdada do dualismo cartesiano que procura um “nexo” com o mundo corpóreo na bizarra noção de “perispírito”; a confusão entre o “espiritual” e o “sutil”; uma concepção de “realidades espirituais” completamente materializada e inspirada em fantasias de “utopia” burocrática de péssimo gosto; a própria ideia de uma continuidade pessoal com “reinicialização” periódica etc.
O espiritismo não é só uma doutrina inspirada no pior das modas intelectuais e da pseudociência oitocentistas: de uma forma especialmente tosca de positivismo ao mesmerismo, do progressismo “evolucionista” ao curandeirismo dos “fluidos” e ao racismo “científico”.
O espiritismo não é somente um discurso que se ampara em ridículas falsificações históricas (“a Igreja já ensinou a reencarnação”, “as traduções da Bíblia disfarçaram o conteúdo reencarnacionista” – além das inúmeras “gafes” históricas das “psicografrias” de um Chico Xavier, que chegam a confundir personagens homônimos distantes vários séculos um do outro) e em simulações de quinta categoria do estilo de grandes escritores etc.
O espiritismo não é só marcado por fraudes evidentes em toda a sua história: do logro das irmãs Fox (depois reconhecido pelas próprias) às farsas desmontadas por Houdini e a diversos casos relacionados a Chico Xavier e seus associados (alguns dos quais chegaram aos tribunais), e em especial o seu sobrinho, Amauri Pena.
O espiritismo não apenas eleva a “grande dignidade” um tipo de prática (necromancia) que as mais diversas tradições religiosas não hesitaram em condenar, em uníssono, como uma espécie de “fundo do poço” espiritual.
O espiritismo não apenas se baseia em “testemunhos” que, no dizer dos próprios “codificadores”, são passíveis de falha, e discrimina entre os “bons” e “maus” espíritos com base numa ostentação de “nobreza de modos”.
O espiritismo não apenas destrói qualquer resíduo de senso estético e de aparência de piedade devocional ao apelar, na sua “fenomenologia”, para um verdadeiro teatro de horrores – simulados ou autênticos (isto é, com origem espiritual – o que não implica que sejam causados por “almas desencarnadas”) – como “incorporações”, “materializações”, “mesas dançantes” etc.
O espiritismo não apenas situa seus praticantes no limiar da doença mental, ao expô-los continuamente a tais mórbidos espetáculos e submetê-los a experiências de desintegração da personalidade e ambientes de fortíssimas condições de sugestionamento.
O espiritismo não apenas explora a credulidade e os sentimentos de saudade e luto que unem as pessoas a seus parentes e amigos falecidos, ofendendo ainda a própria memória dos mortos.
O espiritismo não apenas seduz com um discurso calculadamente enganador, que afeta respeito e reverência pelas figuras de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Santíssima e outros santos de Deus (que não raro têm seus nomes associados aos “centros”), as pessoas provenientes de lares católicos – ao mesmo tempo em que os descaracteriza e ataca virulentamente a Igreja, seus dogmas e sua hierarquia.
O espiritismo não é somente algo estimulado e promovido por organizações comprometidas com um projeto de destruição da “religião organizada”, das estruturas familiares e dos valores vitais da sociedade – tais como a maçonaria e a Rede Globo -, sendo a “espiritualidade” preferida por nove entre dez das celebridades do “show business” que ostentam um estilo de vida dissoluto e fútil.
O espiritismo é, antes de mais nada, uma distorção brutal (sendo, no fundo, uma espécie de gnosticismo exotérico) dos princípios cristãos, pervertendo a caridade em condescendência para com o “menos evoluído”; estimulando o indiferentismo religioso e a presunção soberba da salvação por mérito próprio; reduzindo Cristo a “mestre moral” e “espírito de luz”, e diluindo até frações homeopáticas a mensagem do Evangelho; promovendo o mais crasso laxismo moral, sobretudo por meio de uma ética do “sucesso”, do progressismo e do orgulho burguês, além do endosso à aversão (que se encontra na própria raiz da “cultura do descarte”) a escolhas e compromissos definitivos.
Não pode restar dúvida de que o extravagante acolhimento dado a esse fenômeno em terras brasileiras está na raiz de muitos dos males de que a nação hoje padece.
O espiritismo não é só uma doutrina inspirada no pior das modas intelectuais e da pseudociência oitocentistas: de uma forma especialmente tosca de positivismo ao mesmerismo, do progressismo “evolucionista” ao curandeirismo dos “fluidos” e ao racismo “científico”.
O espiritismo não é somente um discurso que se ampara em ridículas falsificações históricas (“a Igreja já ensinou a reencarnação”, “as traduções da Bíblia disfarçaram o conteúdo reencarnacionista” – além das inúmeras “gafes” históricas das “psicografrias” de um Chico Xavier, que chegam a confundir personagens homônimos distantes vários séculos um do outro) e em simulações de quinta categoria do estilo de grandes escritores etc.
O espiritismo não é só marcado por fraudes evidentes em toda a sua história: do logro das irmãs Fox (depois reconhecido pelas próprias) às farsas desmontadas por Houdini e a diversos casos relacionados a Chico Xavier e seus associados (alguns dos quais chegaram aos tribunais), e em especial o seu sobrinho, Amauri Pena.
O espiritismo não apenas eleva a “grande dignidade” um tipo de prática (necromancia) que as mais diversas tradições religiosas não hesitaram em condenar, em uníssono, como uma espécie de “fundo do poço” espiritual.
O espiritismo não apenas se baseia em “testemunhos” que, no dizer dos próprios “codificadores”, são passíveis de falha, e discrimina entre os “bons” e “maus” espíritos com base numa ostentação de “nobreza de modos”.
O espiritismo não apenas destrói qualquer resíduo de senso estético e de aparência de piedade devocional ao apelar, na sua “fenomenologia”, para um verdadeiro teatro de horrores – simulados ou autênticos (isto é, com origem espiritual – o que não implica que sejam causados por “almas desencarnadas”) – como “incorporações”, “materializações”, “mesas dançantes” etc.
O espiritismo não apenas situa seus praticantes no limiar da doença mental, ao expô-los continuamente a tais mórbidos espetáculos e submetê-los a experiências de desintegração da personalidade e ambientes de fortíssimas condições de sugestionamento.
O espiritismo não apenas explora a credulidade e os sentimentos de saudade e luto que unem as pessoas a seus parentes e amigos falecidos, ofendendo ainda a própria memória dos mortos.
O espiritismo não apenas seduz com um discurso calculadamente enganador, que afeta respeito e reverência pelas figuras de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Santíssima e outros santos de Deus (que não raro têm seus nomes associados aos “centros”), as pessoas provenientes de lares católicos – ao mesmo tempo em que os descaracteriza e ataca virulentamente a Igreja, seus dogmas e sua hierarquia.
O espiritismo não é somente algo estimulado e promovido por organizações comprometidas com um projeto de destruição da “religião organizada”, das estruturas familiares e dos valores vitais da sociedade – tais como a maçonaria e a Rede Globo -, sendo a “espiritualidade” preferida por nove entre dez das celebridades do “show business” que ostentam um estilo de vida dissoluto e fútil.
O espiritismo é, antes de mais nada, uma distorção brutal (sendo, no fundo, uma espécie de gnosticismo exotérico) dos princípios cristãos, pervertendo a caridade em condescendência para com o “menos evoluído”; estimulando o indiferentismo religioso e a presunção soberba da salvação por mérito próprio; reduzindo Cristo a “mestre moral” e “espírito de luz”, e diluindo até frações homeopáticas a mensagem do Evangelho; promovendo o mais crasso laxismo moral, sobretudo por meio de uma ética do “sucesso”, do progressismo e do orgulho burguês, além do endosso à aversão (que se encontra na própria raiz da “cultura do descarte”) a escolhas e compromissos definitivos.
Não pode restar dúvida de que o extravagante acolhimento dado a esse fenômeno em terras brasileiras está na raiz de muitos dos males de que a nação hoje padece.
Phonte: Instituto Shibumi
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