A Autoridade Nacional Palestina (ANP) determinou que os palestinos não poderão mais receber tratamento médico em Israel -- excetuando-se funcionários do alto escalão palestino.
Na semana passada, Jibril Rajoub, alto funcionário da facção Fatah de Mahmoud Abbas, que governa a Cisjordânia, foi internado no Hospital Ichilov, (foto) que possui a maior unidade de terapia intensiva de Israel.
(Imagem: Avishai Teicher/PikiWiki)
"Por Allah, ainda que sobre apenas um centavo, ele será gasto com as famílias dos mártires e dos presos e só depois com o restante da população." — Líder palestino Mahmoud Abbas, Palestinian Media Watch, 24 de julho de 2018.
Evidentemente, o "restante da população" inclui não apenas os funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP), mas também os pacientes palestinos que precisam de atendimento médico. Agora Abbas resolveu punir esses pacientes, privando-os de cuidados médicos em Israel.
A decisão da ANP de impedir que pacientes recebam tratamento médico em Israel não se aplica a altos funcionários palestinos.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) determinou que os palestinos não poderão mais receber tratamento médico em Israel. Em março passado, o Ministério da Saúde da ANP na cidade de Ramala, na Cisjordânia, a capital de fato dos palestinos, anunciou que estava suspendendo a transferência de doentes a hospitais israelenses e prometeu encontrar alternativas para os pacientes palestinos em hospitais privados e do governo.
A ANP diz que tomou a decisão em resposta à dedução do governo israelense dos pagamentos que o governo palestino faz às famílias de presos em regime de segurança máxima e "mártires" oriundos da arrecadação fiscal que os israelenses arrecadam em prol dos palestinos.
Uma nova lei israelense permite que o governo aplique sanções econômicas à Autoridade Nacional Palestina por conta de sua política de "Pagar para Matar", que encoraja os terroristas a realizarem ataques contra israelenses porque eles sabem que tanto eles quanto suas famílias receberão salários (do governo da ANP) pelo resto de suas vidas.
Um relatório calcula que a ANP gastou nada menos que 502 milhões de shekels (US$141 milhões) de seu orçamento para 2018 em salários e pagamentos a terroristas presos e detentos libertados.
A ANP diz que tomou a decisão em resposta à dedução do governo israelense dos pagamentos que o governo palestino faz às famílias de presos em regime de segurança máxima e "mártires" oriundos da arrecadação fiscal que os israelenses arrecadam em prol dos palestinos.
Uma nova lei israelense permite que o governo aplique sanções econômicas à Autoridade Nacional Palestina por conta de sua política de "Pagar para Matar", que encoraja os terroristas a realizarem ataques contra israelenses porque eles sabem que tanto eles quanto suas famílias receberão salários (do governo da ANP) pelo resto de suas vidas.
Um relatório calcula que a ANP gastou nada menos que 502 milhões de shekels (US$141 milhões) de seu orçamento para 2018 em salários e pagamentos a terroristas presos e detentos libertados.
Pelo menos 230 milhões de shekels (US$65 milhões) foram pagos em salários a terroristas presos e outros 176 milhões de shekels (US$48 milhões) foram desembolsados para pagar salários a terroristas soltos, segundo aponta o relatório.
Os restantes 96 milhões de shekels (US$27 milhões) cobrem pagamentos salariais adicionais e outros benefícios para os terroristas e suas famílias.
Apesar das deduções israelenses, os terroristas e suas famílias continuam recebendo os salários integralmente. Os únicos que estão pagando o pato são as dezenas de milhares de servidores públicos palestinos, que nos últimos três meses receberam apenas de 50% a 60% de seus salários.
Nos últimos meses, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, prometeu continuar efetuando pagamentos de benefícios aos terroristas e suas famílias, ainda que custe ao governo palestino seu último centavo.
Apesar das deduções israelenses, os terroristas e suas famílias continuam recebendo os salários integralmente. Os únicos que estão pagando o pato são as dezenas de milhares de servidores públicos palestinos, que nos últimos três meses receberam apenas de 50% a 60% de seus salários.
Nos últimos meses, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, prometeu continuar efetuando pagamentos de benefícios aos terroristas e suas famílias, ainda que custe ao governo palestino seu último centavo.
"Não vamos aceitar cortes ou cancelamentos de salários às famílias de mártires e presos, como alguns estão querendo", salientou Abbas. Em outra declaração, Abbas ao que consta disse: "por Allah, ainda que sobre apenas um centavo, ele será gasto com as famílias dos mártires e dos presos e só depois com o restante da população".
Evidentemente, o "restante da população" inclui não apenas os funcionários da ANP, mas também os pacientes palestinos que precisam de atendimento médico. Agora Abbas resolveu punir esses pacientes, privando-os de cuidados médicos em Israel.
Osama al-Najjar, porta-voz do Ministério da Saúde da ANP, ressaltou que o governo da ANP decidiu suspender o custeio de tratamento médico a pacientes palestinos em hospitais israelenses em resposta à dedução israelense dos benefícios pagos aos terroristas e suas famílias. Al-Najjar calcula que o valor pago aos hospitais israelenses é de US$100 milhões ao ano.
O jornalista palestino Fathi Sabbah disse que a decisão tomada pelo Ministério da Saúde da ANP é "equivocada, precipitada e inadequada". Observando que a decisão foi tomada antes que fossem encontradas alternativas em relação aos hospitais israelenses, ele realçou que a "decisão é perigosa porque estão sendo negados aos pacientes o direito de receber tratamento médico não disponível em hospitais palestinos, colocando em perigo suas vidas". "É um preço extremamente alto".
Sabbah disse que o papo sobre o envio de pacientes a hospitais na Jordânia e no Egito só aumentará o sofrimento deles. Muitos dos pacientes, segundo ele, já haviam começado a receber tratamento médico em Israel e agora serão obrigados a começar um novo tratamento do zero na Jordânia e no Egito.
"Os hospitais jordanianos e egípcios não terão condições de tratar esses pacientes com os necessários cuidados médicos com profissionais capacitados e os pacientes serão forçados a voltar à estaca zero e se sujeitar a novos exames médicos", salientou Sabbah.
"Isso se traduz em mais sofrimento para os pacientes e mais despesas para o governo palestino. Além disso, os pacientes terão que amargar longas horas de viagem ao Egito e à Jordânia. A jornada da Faixa de Gaza até o Cairo dura de dois a três dias, ao passo que a viagem de volta dura três ou quatro dias. Isso significa que os pacientes com câncer definharão uma semana inteira para receberem uma dose de quimioterapia, tendo em mente que leva apenas um dia ou poucas horas para obter o mesmo tratamento em Israel."
A decisão da ANP de impedir que pacientes recebam tratamento médico em Israel não se aplica a altos funcionários palestinos.
Na semana passada, Jibril Rajoub, alto funcionário da facção Fatah, de Abbas, que governa a Cisjordânia, foi internado no Hospital Ichilov, a maior unidade de terapia intensiva de Israel. Rajoub, que também encabeça a Associação Palestina de Futebol, que já cumpriu pena de 17 anos em uma prisão israelense por crimes relacionados ao terrorismo, foi levado às pressas ao hospital para atendimento médico de urgência, apesar da decisão da Autoridade Nacional Palestina de proibir que pacientes palestinos recebam tratamento médico em Israel.
No entanto, apesar dos médicos israelenses estarem dando duro para dar a Rajoub o melhor tratamento possível no Hospital Ichilov, o alto funcionário palestino enviou uma carta às associações de futebol europeias e espanholas exigindo que o gigante espanhol do futebol, Atletico Madrid, cancele um amistoso pós-temporada com uma equipe israelense em Jerusalém.
Evidentemente, o "restante da população" inclui não apenas os funcionários da ANP, mas também os pacientes palestinos que precisam de atendimento médico. Agora Abbas resolveu punir esses pacientes, privando-os de cuidados médicos em Israel.
Osama al-Najjar, porta-voz do Ministério da Saúde da ANP, ressaltou que o governo da ANP decidiu suspender o custeio de tratamento médico a pacientes palestinos em hospitais israelenses em resposta à dedução israelense dos benefícios pagos aos terroristas e suas famílias. Al-Najjar calcula que o valor pago aos hospitais israelenses é de US$100 milhões ao ano.
O jornalista palestino Fathi Sabbah disse que a decisão tomada pelo Ministério da Saúde da ANP é "equivocada, precipitada e inadequada". Observando que a decisão foi tomada antes que fossem encontradas alternativas em relação aos hospitais israelenses, ele realçou que a "decisão é perigosa porque estão sendo negados aos pacientes o direito de receber tratamento médico não disponível em hospitais palestinos, colocando em perigo suas vidas". "É um preço extremamente alto".
Sabbah disse que o papo sobre o envio de pacientes a hospitais na Jordânia e no Egito só aumentará o sofrimento deles. Muitos dos pacientes, segundo ele, já haviam começado a receber tratamento médico em Israel e agora serão obrigados a começar um novo tratamento do zero na Jordânia e no Egito.
"Os hospitais jordanianos e egípcios não terão condições de tratar esses pacientes com os necessários cuidados médicos com profissionais capacitados e os pacientes serão forçados a voltar à estaca zero e se sujeitar a novos exames médicos", salientou Sabbah.
"Isso se traduz em mais sofrimento para os pacientes e mais despesas para o governo palestino. Além disso, os pacientes terão que amargar longas horas de viagem ao Egito e à Jordânia. A jornada da Faixa de Gaza até o Cairo dura de dois a três dias, ao passo que a viagem de volta dura três ou quatro dias. Isso significa que os pacientes com câncer definharão uma semana inteira para receberem uma dose de quimioterapia, tendo em mente que leva apenas um dia ou poucas horas para obter o mesmo tratamento em Israel."
A decisão da ANP de impedir que pacientes recebam tratamento médico em Israel não se aplica a altos funcionários palestinos.
Na semana passada, Jibril Rajoub, alto funcionário da facção Fatah, de Abbas, que governa a Cisjordânia, foi internado no Hospital Ichilov, a maior unidade de terapia intensiva de Israel. Rajoub, que também encabeça a Associação Palestina de Futebol, que já cumpriu pena de 17 anos em uma prisão israelense por crimes relacionados ao terrorismo, foi levado às pressas ao hospital para atendimento médico de urgência, apesar da decisão da Autoridade Nacional Palestina de proibir que pacientes palestinos recebam tratamento médico em Israel.
No entanto, apesar dos médicos israelenses estarem dando duro para dar a Rajoub o melhor tratamento possível no Hospital Ichilov, o alto funcionário palestino enviou uma carta às associações de futebol europeias e espanholas exigindo que o gigante espanhol do futebol, Atletico Madrid, cancele um amistoso pós-temporada com uma equipe israelense em Jerusalém.
"Nós não somos contra jogar em Israel, mas não na Jerusalém ocupada", escreveu Rajoub na carta. Rajoub não mencionou que o Teddy Stadium, onde o jogo será realizado em 21 de maio, está na realidade localizado na região ocidental de Jerusalém.
Dias antes de ser internado no hospital israelense, Rajoub também conclamouárabes e muçulmanos a "interromperem todas e quaisquer formas de normalização esportiva com Israel".
Rajoub não é o primeiro nem o último alto funcionário palestino a procurar tratamento médico em alguns dos melhores hospitais de Israel. Em 2017, o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, que acusou Israel de "genocídio", deu entrada no Beilinson Medical Center de Israel para tratamento, após passar por um transplante de pulmão nos EUA.
A Liderança Palestina está de novo usando de hipocrisia em relação ao tratamento médico. De um lado, ela não perde a oportunidade de apelar a várias formas de libelos de sangue contra Israel. Do outro, quando alguém da cúpula adoece a primeira coisa que fazem é entrar em contato com hospitais israelenses na esperança de receber o melhor tratamento médico do Oriente Médio. Eles não correm para hospitais no Egito ou na Jordânia: eles sabem que lá não receberão o melhor tratamento.
O preocupante é que os líderes palestinos estão colocando em perigo a vida de seu povo, negando-lhe tratamento médico em hospitais israelenses. Esse é mais um sinal de como os líderes palestinos agem de acordo com seus interesses pessoais, enquanto colocam em perigo as vidas de pacientes cujo único erro é não terem parentes em altos cargos na liderança da Autoridade Nacional Palestina que poderiam ajudá-los a receber tratamento em Israel.
Bassam Tawil, árabe muçulmano, radicado no Oriente Médio.
Dias antes de ser internado no hospital israelense, Rajoub também conclamouárabes e muçulmanos a "interromperem todas e quaisquer formas de normalização esportiva com Israel".
Rajoub não é o primeiro nem o último alto funcionário palestino a procurar tratamento médico em alguns dos melhores hospitais de Israel. Em 2017, o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, que acusou Israel de "genocídio", deu entrada no Beilinson Medical Center de Israel para tratamento, após passar por um transplante de pulmão nos EUA.
A Liderança Palestina está de novo usando de hipocrisia em relação ao tratamento médico. De um lado, ela não perde a oportunidade de apelar a várias formas de libelos de sangue contra Israel. Do outro, quando alguém da cúpula adoece a primeira coisa que fazem é entrar em contato com hospitais israelenses na esperança de receber o melhor tratamento médico do Oriente Médio. Eles não correm para hospitais no Egito ou na Jordânia: eles sabem que lá não receberão o melhor tratamento.
O preocupante é que os líderes palestinos estão colocando em perigo a vida de seu povo, negando-lhe tratamento médico em hospitais israelenses. Esse é mais um sinal de como os líderes palestinos agem de acordo com seus interesses pessoais, enquanto colocam em perigo as vidas de pacientes cujo único erro é não terem parentes em altos cargos na liderança da Autoridade Nacional Palestina que poderiam ajudá-los a receber tratamento em Israel.
Bassam Tawil, árabe muçulmano, radicado no Oriente Médio.
Phonte: Gatestonte Institute
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