Mais de 7 mil curandeiros atuam nas regiões onde missionários da organização Set Free levam o Evangelho.
Os feiticeiros “curandeiros” continuam sendo predominantes em muitas partes da África, por serem a única fonte de medicina a que muitas pessoas têm acesso. No entanto, cada vez mais comunidades africanas estão sendo transformadas pelo Evangelho e se afastando da feitiçaria.
Só em Uganda, existem 645.000 curandeiros, incluindo 7.000 nas regiões em que o ministério Set Free atua. De acordo com o missionário Dean Vander Mey, o ocultismo não é o único problema — o país tem sido assolado pelo abuso sexual de crianças devido aos rituais.
Vander Mey relata que os curandeiros abusam sexualmente de 90% das crianças levadas para serem atendidas. “Quando você é abusado e traumatizado na infância, passando pela adolescência até ser adulto, existe tanto medo que todo a região é tomada pelo medo”, disse ele ao site Mission Network News.
Como consequência do histórico de abuso sexual, a Aids também se tornou uma realidade em Uganda — um país onde 47,84% da população tem menos de 14 anos, segundo o World Factbook da CIA. Em média, um adulto ugandês vive entre 50 e 50 anos, principalmente por causa da disseminação da doença.
O foco da Set Free é compartilhar as verdades do Evangelho de Cristo para essas comunidades e libertá-las do ciclo de abuso sexual. Fornecendo tanto o conhecimento bíblico quanto os recursos básicos, os missionários têm diminuído o domínio dos feiticeiros.
“Clamamos a Deus, entregamos um bom remédio e amamos as pessoas. Vamos cuidar delas, vamos amá-las e vamos discipulá-las. E agora temos uma nova geração de seguidores de Cristo que serão discípulos de Jesus Cristo. Eles não terão mais esse medo que tiveram antes”, celebra Vander Mey.
Quando as comunidades ouvem o Evangelho e têm acesso a remédios melhores, elas se afastam dos curandeiros. Vander Mey relata que, cada vez mais, os curandeiros dessas regiões estão perdendo trabalhos e se mudando para outras localidades.
A Set Free está mantendo as crianças na escola, longe do risco de traficantes de seres humanos e curandeiros. O ministério está trabalhando na construção de uma escola de ensino médio para 1.200 novos alunos. A previsão é que o edifício fique pronto em até quatro anos.
“Queremos que cada um dos nossos jovens saiba como fazer trabalhos para que, quando saírem do ensino médio, possam ser contratados imediatamente”, afirma o missionário. “Nós ensinamos não apenas as crianças, mas também ensinamos as comunidades”.
Phonte: Guia-me
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