Os Estados Unidos estão começando a sofrer escassez de americanos. O baixo número de nascimentos de americanos está ameaçando a existência dos americanos. O índice de fertilidade dos EUA caiu para 1,7 nascimentos por mulher, o mais baixo de sua história. Como o índice de reposição é de 2,1, essa geração não está nem mesmo produzindo bebês suficientes para se substituir.
E não é apenas um problema americano. O índice de fertilidade do Japão é tão baixo que, de acordo com a revista Foreign Policy, o último bebê japonês da história nascerá antes do final deste milênio. Depois disso, o povo japonês desaparecerá da terra.
Devido ao uso do aborto como método de controle de natalidade e a um baixo índice de fertilidade, a população da Rússia está diminuindo 750.000 por ano. O índice de substituição em alguns países europeus (Itália, por exemplo) caiu tão baixo que eles nunca se recuperarão. De acordo com os demógrafos, uma vez que o índice de fertilidade em um país cai abaixo de 1,3, é biologicamente impossível esse país se recuperar.
Angela Merkel percebeu que a Alemanha estava sofrendo escassez de alemães porque as famílias alemãs simplesmente não estavam tendo filhos. Desistindo de uma solução caseira, ela decidiu que deixaria todos os muçulmanos do mundo imigrarem para a Alemanha, sem questionamentos. Isso, por sua vez, está criando imensos problemas sociais, começando com uma completa falta de assimilação e terminando com uma taxa de criminalidade disparada e uma batalha contínua contra o terrorismo dentro da própria Alemanha.
A China está agora tentando desesperadamente reverter os efeitos catastróficos de sua política de “filho único” na demografia. Como os filhos do sexo masculino eram mais valorizados sob o regime de filho único, os bebês do sexo feminino foram abortados ou assassinados aos milhões. Atualmente, existem 70 milhões de homens a mais do que mulheres na China. Se um chinês quiser se casar, ter filhos e se estabelecer, onde ele encontrará alguém para fazer isso?
O mega-bilionário chinês Jack Ma está liderando a cruzada cultural para casais chineses terem mais sexo e terem mais bebês. E ele lembra aos colegas chineses que o casamento não é apenas para criar contas bancárias, mas para criar famílias. “O casamento não é para acumular riqueza, não é para comprar uma casa, não é para comprar um carro, mas para ter um filho juntos.”
As normas culturais decadentes certamente contribuíram para a queda da fertilidade nos Estados Unidos. A guerra agressiva travada pela esquerda regressiva contra a masculinidade está tendo um enorme impacto. Muitos americanos estão convencidos de que há algo inerentemente tóxico e opressivo na masculinidade normativa americana, que consiste em coisas como força, perseverança, dedicação, compromisso, assumir riscos, sustentar uma família, proteger uma família, conseguir uma carreira através do esforço e usar a força masculina para enfrentar o mal.
A pornografia é particularmente perniciosa, deixando muitos universitários perfeitamente saudáveis funcionalmente impotentes e roubando até casamentos aparentemente saudáveis de intimidade sexual.
O resultado de tudo isso é que os EUA não estão criando homens como costumavam criar. Aliás, como disse um escritor, os EUA não estão produzindo nada. Os níveis de testosterona em homens americanos caíram 17% desde 1987, e o homem americano de hoje tem a força do aperto de mão de uma mulher de 30 anos. Algumas estimativas são de que apenas um em cada cinco homens americanos agora tem capacidade biológica para gerar filhos.
[Um fator central no declínio da masculinidade americana é a ausência de pais na vida dos meninos. Um número trágico de 39% dos meninos em idade escolar vive em uma casa sem seus pais biológicos. Precisamos envolver os pais na orientação de seus filhos. Fiz um esforço modesto para contribuir para a solução com o livro “The Boy to Man Book,” feito para pais lerem com seus filhos de 12 anos. Você pode obter uma um exemplar em inglês neste link.]
Um índice de fertilidade em queda tem imensas implicações para a economia americana. Como observa o FRC, “menos bebês significa menos trabalhadores, e menos trabalhadores significam menos crescimento econômico, uma base tributária menor e ainda menos gastos dos consumidores. Se os EUA continuarem nesse caminho, o país terá um número muito pequeno de trabalhadores para sustentar a geração de aposentados de seus pais.”
O Wall Street Journal destaca que, devido à imigração ilegal e à queda no índice de natalidade dos americanos natos, a parcela dos trabalhadores na economia americana que não nasceram nos EUA (17,5%) atingiu seu nível mais alto em décadas.
O ponto principal é que os Estados Unidos já estão começando a sofrer escassez de americanos. Qual é a solução? Como sempre, se encontra nas Escrituras. Deus diz em Gênesis 1:28 que devemos “ser frutíferos, multiplicar e encher a terra.” Ele nunca mudou de idéia sobre isso.
Agora, se as famílias americanas vão se “multiplicar” e não apenas se substituirem, se deixarem mais pessoas para trás do que encontraram, precisam ter uma média de pelo menos três filhos. Famílias numerosas não são um fardo, nem são os inimigos do futuro dos EUA — são o futuro dos EUA.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da Associação da Família Americana: America Is Starting to Run Out of Americans
Phonte: www.juliosevero.com
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